quinta-feira, 9 de maio de 2013

Soul Rebel




Capitulo 1 - Welcome to my life!

- Corre Cassy corre! - Claire gritava desesperada e corria na minha frente, mas eu já não conseguia mais correr estava no meu limite,estava completamente sem fôlego, - corre...quem mandou você jogar vodka no rosto do Bieber?Você é louca! - ela parou caindo na gargalhada e apoiando as mãos no joelho lembrando o porquê estávamos correndo feito loucas,um cara que se acha o fodão porque pra mim ele não é nada tentou me agarrar e eu joguei vodka pura na cara dele.

- Ele tentou me agarrar e se aproveitar de mim! - disse me explicando e sentando no chão, não dava pra correr e rir ao mesmo tempo, minha barriga doía muito de tanto rir.

- Idaí? - ela disse ainda rindo muito - Sua louca ele é o Justin Drew Bieber, o maior ladrão de bancos de Atlanta. Ele pode tudo.

- Não mesmo! Não comigo - falei nervosa,e a olhando séria.

- Ata! Você viu o armário que os seguranças dele são? Pensa se eles resolvem vir atrás da gente ele não iria só te agarrar como fazer picadinho de você e de mim!

Revirei os olhos sem dar importância e ela me fuzilou.

- Foda-se quem ele é! Ninguém toca em mim a força!

- Desculpa ae, PURITANA! - ela caiu na gargalhada de novo, Claire era minha melhor amiga e a gente só aprontava, faziamos de tudo para estar perto do perigo. Éramos as adolescentes mais problemáticas de Atlanta.

Pulamos o muro do convento colégio onde estávamos internadas e sem fazer nenhum barulho, já estava clareando acho que era umas 06:00 hrs. Estávamos fudidas se fossemos pegas ali àquela hora da noite e com aquelas roupas que as freiras condenam a falar que são coisas do mundo. Éramos experientes em fugir do convento para ir curtir a noite em lugares perigosos,em boates e pegar lugares onde só frequenta a bandidagem de Atlanta para mim e para ela isso era a nossa diversão, adorávamos nos meter em encrencas, era o tipo de adrenalina perfeita para nós, mas todo cuidado era pouco se fossemos pegas novamente iriamos ser expulsas... Nossa nem quero pensar. Já estava a mais de sete anos trancafiada naquele convento, não saia de lá nem nas épocas de festas, nunca fiz uma visita para ninguém, à única pessoa que me visitava era minha mãe e quando ela podia. Fui internada aqui quando tinha apenas nove anos, depois de muitos anos aguentando os surtos e os temperamentos repentinos que a droga causava nela, ela resolveu me internar e me manter longe era o único jeito que ela tinha de me proteger dela mesma.

Meu pai abandonou minha mãe quando descobriu que ela estava grávida, desde então eu fui como um carma na vida dela, minha mãe nunca aguentou o peso de ter uma filha enquanto era jovem e ter que me criar sozinha sem contar que ela virou uma viciada e fazia de tudo para manter o vício dela, muitas vezes ela chegou a dizer que eu tinha acabado com a vida dela havia vezes em que ela surtava e descontava tudo em mim, fui crescendo e os momentos  de lucidez dela foram se tornando raros e  cada vez eu ficava mais indefesa e vulnerável a ela. Um dia ela chegou em casa me obrigou a arrumar as minhas coisas,ela estava decidida a me internar, eu chorei, esperneei mas não adiantou porque fazem sete anos que estou internada aqui e só vejo minha mãe de vez em quando.

- Cassidy. - bateram na porta e eu pulei com o susto que tomei, tinha acabado de chegar e pular a janela do meu quarto, mais um pouco me pegam no flagra.

Respirei fundo e olhei no relógio, ainda não estava no horário da nossa refeição. - Pode entrar irmã Charlotte! - entrei no banheiro e coloquei o uniforme depressa enquanto ela me esperava , joguei a roupa que fui pra festa dentro do armário do banheiro.

- Tudo bem? - balancei a cabeça positivamente saindo do banheiro um pouco desconfiada , será que ela sabia de algo? Ela sorriu para mim. - A madre quer falar com você.

- Comigo? - cai sentada na cama, eles só podiam ter descoberto o que eu e Claire tinha feito, nos ferramos o castigo iria ser grande dessa vez, a madre não perdoaria, minhas mãos começaram a soar antes mesmo de falar com a madre já estava em choque.

- Sim menina se arruma depressa, vamos. - ela deu uns tapinhas em minhas costas me colocando de pé.

Coloquei meus sapatos e arrumei meu cabelo rápido o prendendo em um rabo de cavalo, passei um pouco de pó que tinha escondido no fundo da minha gaveta para disfarçar  as olheiras que estavam surgindo, já estava pronta, fui andando até a sala da madre em passos curtos, pois não sabia que desculpas dar pelas minhas travessuras, não vi a Claire ela já devia estar na sala tomando bronca e me esperando para darem a nossa sentença, já não era a primeira vez que tinham nos pego, mas dessa vez a gente nem tinha vacilado, não entendi como elas descobriram, e se ela tivesse descoberto mesmo a gente iria estar literalmente ferradas.

- Licença Madre! - disse entrando na sala e notando que a Claire não estava lá era só eu e ela. Será que aquela vaca me traiu e colocou a culpa só em mim? Deixei a porta um pouco aberta qualquer coisa eu corria.

- Cassidy! - Ela disse feliz ao me ver, aquele sorriso podia ser de... Há te peguei menina! Ou, de que jeito morrer em fujona? Nossa eu estava quase tremendo.

- A senhora mandou me chamar? - disse com a voz de anjo que eu tenho quando sei que estou encrencada.

- Mandei! Sente-se aqui Cassidy. - ela apontou uma cadeira em frente a sua mesa, dei um sorriso amarelo e me sentei.

- Querida tenho um assunto um pouco chato para tratar com você. - odeio quando as pessoas fazem rodeios quando vão me contar as coisas pode dar à bronca e o castigo de uma vez madre eu sei que errei, gosto de coisas diretas sem rodeios, me mexi desconfortável na cadeira e ela percebeu.

Estremeci um pouco.- Pode falar Madre !

- Primeiro de tudo queria dizer que você não esta sozinha. - aquele papo já estava ficando estranho de verdade, fui ali para tomar esporro e ela vem falar que eu não estava sozinha? - Você não esta sozinha, e o que precisar estaremos aqui.

- Ta bom mas Madre já esta ficando estranho esse assunto. Eu sei que errei pode falar. - eu já não conseguia mais entender onde ela queria chegar, será que ela iria me expulsar pra falar daquele jeito só podia ser isso mesmo.

- Tudo bem vamos sem enrolação... - ela respirou fundo e continuou. - Querida. - ela disse carinhosa mas um pouco aflita. - Sua mãe...Sua mãe faleceu ontem á noite. - foi um choque para mim ouvir aquilo, meu corpo ficou estático fiquei parecendo pedra nem uma reação nem uma lágrima nem nada eu não tive reação para aquilo nem para nada.

- Cassidy... Não precisa se desesperar meu bem. - ela levantou tentando me abraçar carinhosa, eu sabia ela me odiava por todas as travessuras e o meu jeito de ser, fugi do abraço dela explodindo ali mesmo, não pude controlar minhas emoções que eram involuntárias sentia várias coisas ao mesmo tempo.

- CALMA? - gritei, fazendo-a arregalar os olhos. - A senhora quer que eu tenha calma? A única que eu tinha no mundo foi embora... E a senhora me pede calma. - as lágrimas surgiram rolando no meu rosto e foi impossivel de controla-las, eu me sentia mais só do que antes , poque agora era pra valer.

- Não... Não Cassidy você não esta sozinha! - ela tentou reverter a situação, mas eu estava irreversivel e descontrolada de tanto chorar.

- Eu estou sozinha! - disse com os meu soluços. - Aliás, eu sempre estive só agora é bem pior porque eu sei que ela não esta mais aqui! - dizia as palavras com ódio, não podia ser verdade aquilo.

- A gente conseguiu localizar uma tia sua... E ela esta vindo te buscar. Você vai poder passar um tempo com ela para se recuperar dessa dor querida. - aquela é a noticia que eu sempre sonhei em escutar, mas naquele momento eu nem conseguia ficar contente.

- É pra ficar feliz Madre? - perguntei sendo irônica enxugando as lágrimas que ainda insistiam em cair, estava mal e triste mesmo minha mãe sendo quem ela era, eu a tinha, mas agora eu realmente não tinha ninguém, porque ela tinha partido de vez.

- Cassidy, não se torture por causa das rasteiras que a vida lhe dá. Deus esta com você e ele vai curar isso e te dar forças para levantar! - ela acariciou meu rosto em um gesto carinhoso e secou minhas lágrimas, falar de Deus para mim? Minha vida era uma merda e ela dizia isso, eu queia mesmo era que todo o mundo fosse pra puta que pariu já estava cansada de sofrer. - Agora se arrume que a sua tia Pattie esta vindo lhe buscar.

Esse era o nome dela Pattie? Minha mãe nunca havia me falado dela, ela nunca me falava de parentes ou algo assim aquela vadia viciada tinha me poupado de tudo até do direito de ter uma vida normal e agora ela morre me deixando sozinha? Mas ela sempre foi uma mãe de merda mesmo, não sabia quem essa tal de Pattie era, e nem lembro de ter conhecido ela. Arrumei minhas coisas nem eram tantas coisas assim o dificil mesmo foi me despedir da Claire chorando muito.

Fui para a sala da Madre e ela já estava lá a minha espera. 

- Esta é a nossa menina! - a madre me puxou para perto dela colocando o braço em volta do meu pescoço super falsa ela, quem vê pensa que ela é uma velhinha carinhosa e que me trata muito bem, hoje é exceção porque ela esta com pena de mim porque minha mãe morreu, aquela ali não me engana não eu sabia muito bem quem ela era. Estava com  o rosto ainda um pouco inchado dei um sorriso sem muito animo.

- Oi sou Pattie Mallette. - ela estendeu a mão me cumprimentando, bonita ela e muito simpática com aquele sorriso lindo.

- sou Cassidy! - dei um sussurro bem fraco.

- Esta preparada para ir embora?... Acho que você vai gostar de ficar um tempo comigo. - dei um sorriso pouco feliz.

- Cassidy se precisar liga. - não ela não quis falar isso pra mim, com certeza isso era pra Pattie a Madre já me conhecia e sabia que eu dava trabalho, aquilo foi uma alerta e uma indireta gigante para Pattie.

- Pode deixar Madre. 

Tinha apenas nove anos desde a primeira vez que cruzei aquela porta e hoje tenho 16 e estou indo embora, por causa da morte da minha mãe, teve que acontecer uma coisa ruim na minha vida para me tirarem daqui.

Pattie era agradável e muito simpática me fez rir várias vezes durante o caminho me fazendo esquecer o real motivo da minha tristeza, o carro era super confortável, um carrão não entendendo muito de marca nem dessas coisas, mas pelo que vi parecia caro e novo e de luxo. A casa então nem se fala, era um sonho parecia o convento de tão grande, dava para se perder ali dentro, mas a única coisa estranha era vários homens se movimentando pela casa, eram muitos homens que cercavam a casa.

- Quem são eles? - apontei para um dos homens parado próximo a nós enquanto ela parava o carro.

- Seguranças do Justin!

- Justin? - esse nome não me era estranho.

- Meu filho! - ela sorriu.

- Você tem quantos filhos? - perguntei curiosa.

- Só Justin mesmo, ele é meu bebezão de vinte aninhos..

- E porque precisa de tantos seguranças? - estávamos tirando as malas do carro e eu importunando, mas sou curiosa.

- O trabalho exige proteção! - ela disse sem dar mais assuntos.

- Ei você! - ela chamou um dos homens que se aproximou. - Leve as malas dela para o quarto que eu pedi para prepararem. - o homem pegou minhas malas e mais que depressa fez o que a Pattie mandou.

- Quer conhecer a casa ou quer tomar um banho primeiro?

- Vamos ver a casa depois tomo banho...

Entramos e fomos para a sala, àquela sala dava uns quatro quartos meu do convento e mais a sala da madre, era realmente gigante uma puta mansão aquela casa, juro que demoramos, uma meia hora para conhecer a casa toda até cansei. Chegamos em um lugar da casa e Pattie disse para sermos rápidas naquela parte para que o filho dela Justin nãos nos visse ali, era um escritório e do lado uma sala com uma cadeira e tudo era espelhado.

- Aqui é o escritório. - ela apontou para a mesa. - Mas é só do uso do Justin  porque o de uso da casa é lá dentro. - dei um sorriso e ela continuou. - Essa sala você nunca vai precisar. - ela riu e fechou a porta. - Então nem precisa dizer para que serve e aqui...- ela trombou em um garoto lindo se eu pudesse descrever o tanto que ele mexeu com a minha cabeça quando os nossos olhares se cruzaram, foi apenas um olhar que fiquei daquele jeito, aqueles olhos misteriosos me chamavam a atenção, eu senti as coisas mais loucas que eu já tinha sentido na vida desejo, fogo, excitação, vontade, senti a garganta queimar nunca tinha sentido aquilo antes nunca tinha sido assim nunca fiquei tão entregue para alguém como naquele momento, ele me pirou facilmente apenas com o olhar, mas reparando bem ele era igual o filho da puta de tentou me agarrar á força na boate ontem a noite, o boné estava na frente fazendo sombra e com a aba baixa então confundia um pouco, mas era muito igual.

- Filho? - Pattie disse um pouco assustada, pois ele tinha surgido do nada.

- O mãe caralho, olha pra onde anda! - ele disse mudando o foco do olhar notando que Pattie estava ali, ele era estúpido e tratou a mãe muito mal.

- Pensei que você não estaria em casa a essa hora.

- É houve um imprevisto! - ele rodou o boné pra trás me dando a visão completa do rosto e deixando brotar uma cara de ódio em sua face ao me reconhecer, filho da puta, era ele mesmo que tentou me agarrar ontem a noite, fiquei olhando ele com ódio, desgraçado!

- PORQUE ESSA VADIA TA AQUI NA MINHA CASA?- ele gritou furioso fazendo Pattie se assustar e ela gaguejou um pouco, pois não estava entendendo nada, parecia que ela tinha medo dele.

- É... É a filha... Daquela minha amiga Charlotte ... Se lembra de que falei dela? Qual o problema com ela Justin? - ela fez meu estomago revirar, fiquei com medo dele contar onde eu estava e o que aconteceu ontem a noite, se ele falece eu iria me fuder.

- O problema? Olha o que essa vagabunda fez no meu olho. - ele disse rispido aproximando o olho da mãe mostrando que estava todo vermelho e irritado por causa da vodka que eu joguei nele, mas pera ai vagabunda? Desde quando ele tem essa intimidade para falar comigo assim?

- OU! - gritei ofendida. - Você nem me conhece fala direito comigo! - levantei e apontei o dedo na cara dele.

- Abaixa esse dedo se não você vai perder ele - ele disse rosnado.

- GENTE! - Pattie gritou e entrou meio incrédula.- Parem com isso!. Justin meu filho , esta é a Cassidy, acho que você esta confundindo ela com outra pessoa.

- NÃO MÃE! - ele gritou. - Eu sei muito bem quem é essa vadia, e eu não a quero aqui! - ele sai nervoso chutando tudo que vinha pela frente, perdi o controle literalmente senti meu rosto pegando fogo minha vontade era de voar no pescoço daquele merda.

- Desculpa Cassidy, mas é que o Jus...

- Não Pattie! Eu não fico mais nem um minuto! - sai dali correndo não sabia onde era a saida rodei um tempo naquele jardim gigante, mas tudo bem eu achava, eu não iria deixar um filho da puta me como ele me humilhar e nem falar comigo daquele jeito, eu não tinha pedido nada para ele, eu me virava sozinha, mas ali no mesmo lugar que ele eu não ficava.

Continua..


By: @Mascarenhaskim

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Heyy gostaram do primeiro capitulo? grande né ? com 3 comentarios em continuo bjs



      
  

6 comentários:

Girlfriend 5:50 / May XoxO ^.^ disse...

Que loka asjaisajsnnhas man ru tem que continua

Clara disse...

Continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

Cinthia disse...

kkk continuaa

Kimberly Mascarenhas disse...

Olá, eu sou a kimberly @mascarenhaskim. Quero saber quem te autorizou a postar minha fic no seu blog? Vc não me pediu permissão, não me avisou e mesmo dando os créditos a mim isso é plágio, pfvr, retire minha fic do seu blog. Eu não adimito que ninguém além de mim poste minha fic, se quer se divertir postando uma fic crie uma é muito mais emocionante do que usar o ctrl c e o crtl v. Apague pfvr não quero tomar medidas drásticas contra seu blog.

Qualquer duvida fale comigo no tt @mascarenhaskim

Unknown disse...

Ameii continua sim perfeito ><

Anônimo disse...

aaaaaaaaa amei continua perfeitoooooo <3