segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Protected in Paradise


Capítulo 4 - He, again?


Justin Bieber P.O.V
Lá estava eu na porta daquela mansão gigantesca. Ainda no mesmo dia. Quando que eu poderia imaginar que voltaria ali em menos de sei lá, seis horas? Os seguranças na portaria só me deixaram entrar depois de serem autorizados. Enquanto passava pelo jardim eu só conseguia pensar no que faria se ela estivesse ali agora, imagina só entrar e dar de cara com ela? Meu Deus, isso estragaria tudo.
Coloquei os pés a centímetros da porta e criei coragem pra tocar a campainha mas antes que isso fosse possível uma mulher abriu a porta, ela tinha uniforme de empregada e carregava nos lábios um largo sorriso.
– Sr. Bieber? – perguntou sorridente.
– Sim. – assenti retribuindo o sorriso.
– O Sr. Mackenzie está a sua espera no escritório. – ela me deu passagem e eu entrei – É a esquerda.
Assenti e caminhei até a porta do escritório. Foi impossível deixar de notar aquela luxuosa sala de estar. Fala sério, aquilo era de longe melhor que a minha. Candy é uma pessoa muito sortuda, quer dizer Candice. Porra Justin, você precisa ser profissional.
Abri a porta e o vi sentado em uma poltrona atrás de uma mesa. O escritório era incrivelmente organizado e cheio de certificados conquistados por ele.
– Com licença Sr. Mackenzie. – disse ainda na porta.
– Entre. – pediu ele, gentilmente – Pode se sentar ai.
– Claro. – fiz o que ele mandou.
– Justin Bieber, certo?
– Sim, senhor.
– Tive ótimas recomendações sobre você.
– Isso é bom.– sorri levemente.
– Apesar de ser muito novo... vinte um não é Bieber? – assenti e ele continuou – Acho que isso será mais fácil pois quero que seja tudo diferente dessa vez.
– Diferente? – estava realmente curioso.
– É, não quero que a minha filha saiba que tem alguém na cola dela.
– Desculpe Senhor, eu não entendi...
– Bom, eu quero que você conheça ela em um desses lugares que ela vai, quero que fiquem amigos, se aproxime dela, saia com ela, fique com ela sempre sem que ela saiba que você é um segurança.
– Por que?
– Por que é a única maneira dela se controlar. – ele arqueou a sobrancelha e apoiou os cotovelos em cima da mesa – Ela não é qualquer garota, ela é completamente descontrolada, essa garota só me traz problemas, ela é rebelde demais.
– Entendo. – não fazia ideia do que dizer.
– Mas apesar de tudo é a minha filha, independente de suas insanidades eu a amo e quero ela protegida, não quero ela metida em confusões e principalmente manchando o meu nome, eu tenho que zelar pela nossa família, você mesmo sabe o quanto isso é importante. – ele falou prepotente, mas é claro que era importante, a imagem de família perfeita é o primeiro quesito para um político.
– Posso fazer isso. – garanti sem ter certeza da minha afirmação.
– Ótimo, vou descobrir os lugares que ela frequenta e entrarei em contato, outra coisa ela ainda estuda, está no ensino médio, quero que a busque na escola como um amigo, quero que cuide bem dela, eu quero que você conquiste a confiança dela entende? Eu preciso muito disso.
– Eu vou tentar. – falei num suspiro.
– Eu não quero que você tente, eu quero que você faça. – ele exigiu– E o salário é ótimo, eu garanto.
– Tenho certeza disso Senhor.
– Por favor me chame apenas de Thomas. – ele pediu acendendo um charuto.
– Certo, Thomas.
– Olha você pode começar amanhã, sei que é Domingo mas eu tô te dizendo ela é maluca, sai até na segunda-feira ela sai. E cuidado pra ela não descobrir se não está tudo ferrado. Preciso que seja muito profissional Senhor Bieber. – exigiu ele, dando uma tragada.
 Como eu ia ser profissional? Era algo que eu tentava descobrir.
– Claro Senhor, quer dizer, Thomas.
– Ótimo. – ele sorriu satisfeito – Vem, vou acompanha-lo até a porta.
Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Caminhamos para fora do escritório enquanto ele me falava de um salário de  quinze mil dólares ou algo assim. Fiquei boquiaberto, tudo bem que eu ganhava cinco vezes mais como agente do FBI mas ainda assim era muita coisa. Ele me deus várias instruções, me contou de algumas trapalhadas da Candy, digo, Candice.
Essa menina é muito peralta. Bem que eu desconfiei, ela era tão espontânea e agia loucamente hoje de manhã. Pelo menos ela não mentiu seu nome apesar de não ter dito seu sobrenome. Parecia que a família dela era algo de que ela não gostava de falar. Assim que entramos na sala um garoto alto e loiro estava saindo apressadamente e parecia irritado.
– Aonde você vai filho? – perguntou Thomas antes que ele passasse pela porta. O garoto se virou para encarar nós dois e me olhou curioso pra saber quem eu era.
– Vou atrás daquela peste! – falou irritado.
– Eu não acredito que a Candy saiu de novo. – agora era Thomas quem estava irritado.
– Com a Stacy, isso já está ficando fora de controle.
– Você sabe aonde ela está?
– Em uma festa na casa da Sommers.– ele respondeu quase saindo.
– Como descobriu que ela estava lá?
– Consegui fazer a Stacy me dizer, ela não resiste ao meu charme.
– Você é escroto! – resmungou  Thomas em um tom desprezível,  o que realmente me surpreendeu – Ela é sua prima.
– Continua sendo mulher, agora dá licença.
– Não precisa ir, dá o endereço que ele vai. – ele se referia a mim.
– Ele? – o garoto me encarou confuso.
– É o novo segurança dela. Mas ela não vai saber disso.
– Não vai dar certo.– ele sibilou mais irritado que antes.
– Eu garanto que vai, faço muito bem o meu trabalho. – falei deixando Thomas surpreso e despertando a ira de seu filho.
– Collin por favor, dá logo esse endereço.
– Pega. – ele veio até mim e colocou um papel na minha mão – Finja que conhece uma garota chamada Sophie. Eu ligo pra ela e aviso.
– Tá certo. – abri um breve sorriso.
– Espera. – ele disse assim que coloquei os pés pra fora, me virei para encará-lo – Cuida bem da minha irmãzinha.
Assenti com um olhar que demonstrasse segurança e ele balançou a cabeça para que eu seguisse em frente. Passei pela porta e peguei meu carro que estava na frente do portão. Tinha vindo de Ranger Rover pra não chamar muita atenção. E lá estava eu dirigindo para uma festa de adolescentes loucos e rebeldes na missão de proteger uma garota maluca. Talvez não tão maluca assim, pelo menos eu já conhecia ela e outra coisa, tinha absoluta certeza de que era ela a garota mais linda que meus olhos já viram.
Candice Mackenzie P.O.V
A Festa estava uma loucura, não poderia ficar melhor. Math estava uma delicia, ele é meio que o meu 'ficante', foi com ele que eu quase tive a minha primeira vez. Ele força pra caramba e é quase impossível resistir, ele é um cara muito legal apesar de ser safado. Gosto dele, a gente se diverte pra caralho. Mas quando ele força muito a barra eu sinto medo dele, especialmente quando ele está sobre o efeito de drogas, ele também é muito obsessivo. Ele é amigo do Noah – outro gostoso – a Stacy pega ele e eles estão sempre em todas o que facilita a nossa entrada.
 Aliás as pessoas me deixam entrar simplesmente por eu ser a filha do Prefeito mas eu não gosto de que elas saibam disso. Bom, o Math tem dezeneve anos e é da minha sala, sim ele já repetiu de ano duas vezes. Noah tem a mesma idade e também repetiu. Não sei como ainda não aconteceu comigo, fala sério eu não faço porra nenhuma naquela escola, quer dizer, bagunça eu faço pra caramba.
A música era estrondosa, haviam garotas semi nuas na piscina, tinham até adolescentes transando no jardim, todos os tipos de bebida que se pode imaginar, rolava droga e cigarro de todo tipo. Eu particularmente não mexo com isso, só bebo mesmo. Tudo bem, ás vezes eu fumo cigarro,mas é só as vezes mesmo. Math injeta heroína direto e eu já tentei fazer ele parar mas não adianta nada. Eu estava sentada no colo dele enquanto nós nos beijávamos loucamente. Stacy fazia o mesmo no sofá ao lado, sofá que estava quase na beira da piscina.
– Porra você é muito gostosa! – ele sussurrou apertando minha coxa.
– Eu sei disso baby.– mordi seu lábio inferior.
– Me deixa louco... – ele fechou os olhos e passou sua língua no meu pescoço em seguida chupou aquela região com brutalidade, aquilo foi muito excitante. Juro que fiquei molhada apenas com aquele chupão. Arranhei as costas dele e ele apertou minha coxa com mais força enquanto descia sua boca para os meus seios dentro da minha blusa. Eu estava com uma roupa legal de usar a noite , gostava do meu estilo e aquela blusa que eu escolhi facilitou muito o que ele estava começando a fazer.
– Cof Cof ! – exclamou Stacy estragando todo o clima, ele continuou procurando pelo bico dos meus seios mas eu sai de cima dele um pouco assustada – Vamos ao banheiro comigo?
– Qualé!– Math reclamou jogando a cabeça pra trás e me puxando de volta.
– Eu já volto amor! – garanti com um sorriso me soltando dele.
Stacy o encarou feio, ás vezes ela diz que não gosta dele por que ele força demais comigo mas eu sei que eu o provoco e afinal ele é homem. Esse é o meu problema eu provoco demais e isso atrai homens errados, safados e idiotas. Nós estávamos andando no meio de toda aquela gente, era cada maluco que eu até me sentia normal. Pegamos um drinque quando passou um garçom, um garçom muito gostoso por sinal. Stacy deu um tapinha na bunda dele quando ele se virou  e então ele sorriu safado. Estávamos quase entrando na casa quando a Stacy arregalou os olhos em direção a entrada, aliás todos ali pareciam olhar para aquele lado.
– Ai meu coração! – ela se apoiou em mim de queixo caído.
– Meu Deus, o que foi? – disse me virando parar ver o que era tão interessante assim.
Fiquei completamente sem expressão ao notar que era ele. Era ele. Caralho era o Justin.Justin Bieber. Parece que ele realmente tem os mesmos gostos que eu, está em toda festa que eu vou. Pelo menos desde ontem. Ele estava muito lindo, tipo muito lindo mesmo. Ele ganhava de todos aqueles garotos sem pensar duas vezes, meu Deus ele deve ser o garoto mais lindo que eu já vi na minha vida.
As garotas o olhavam com desejo e os garotos com raiva. Até a Stacy o devorava com os olhos. Isso me irritou. Logo a Sommers apareceu, será que ela conhecia ele? Essa vadia.
– Eu estou sem palavras. – Stacy mordia os lábios enquanto falava sem desviar os olhos dele.
Ok, aquilo realmente me deixou com raiva. Coloquei minha taça na mão dela e corri para aonde ele estava conversando animadamente com a Sommers.
Stacy finalmente caiu em si sem entender o que eu estava fazendo. Ela devia estar achando que eu tinha pirado de vez em ir tirar o prato principal da casa que sempre fica pra Sommers quando a festa é na casa dela. Ela é louca no Math e me odeia por ele preferir ficar comigo. Mas eu sabia muito bem como colocar ela lá no chinelo e ia fazer isso agora mesmo. Cheguei aonde os dois estavam pulando no pescoço do Justin que se assustou ao me ver mas logo retribuiu o abraço. Porra que menino cheiroso do cacete! Sommers me olhou feio.
– Candice! – ele exclamou com AQUELE sorriso.
– Não acredito que está aqui!– permaneci com os braços envolta de seu pescoço – Conhece ela?
– Na verdade acabei de conhecer. – explicou– Fui convidado pela...Sophie.
– Ah, ela é amiga do meu irmão sabia? Ela me odeia.
– Todo mundo te odeia. – disse a intrometida da  Sommers com aquela cara de vagabunda.
– As garotas me odeiam.–  corrigi – Elas querem muito ser igual a mim, sabe como é.
– Argh! Depois a gente conversa Justinzinho, eu não suporto essa garota.
Vi ela revirar os olhos.
– Ah, tudo bem. – ele abriu um breve sorriso – Foi um prazer Sommers.
– Acredite o prazer foi todo meu. – ela lançou a ele um olhar 'sedutor' e saiu rebolando.
– Não gosto dela. – admiti depois que ela saiu finalmente soltando ele.
– Por que?
– Fala sério, ela é uma taba de tão sem sal.
– Coitada. – ele riu – Ela sabe dar ótimas festas.
– Bom isso é verdade. – concordei – Quem dera meu pai me deixasse fazer isso um dia lá em casa.
– Por que ele não deixaria? Você tem  dezenove anos ué. – ele arqueou uma sobrancelha confuso, só que não né, eu tenho apenas dezessete e esqueci de te contar que sou a filha do prefeito dessa cidade.
– Mas eu ainda respeito as decisões dele. – murmurei tentando parecer uma garota responsável.
– Nossa, que garota mais obediente, aprecio muito isso sabe.
– Serio? – meus olhos brilhavam encantados com sua beleza – Meu pai diz que sou a melhor filha do mundo. – ok aquilo era definitivamente uma mentira.
– Ai eu dou valor! Assim é pra casar! – ele estava rindo.
– Vamos lá pra dentro? – sugeri entrelaçando meu braço em sua cintura, só queria ir pra longe do Math e de todo mundo.
– Claro senhorita! – concordou ele acompanhando meus passos.

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Continua...?

2 comentários:

Mallanie Reis Bieber disse...

Oi continua esta muito legal, beijus

Unknown disse...

simplesmente P.E.R.F.E.I.T.O eu amei esse capitulo...A Sommers quase morreu kkkk tambem a Candy chega na maior intimidade kkkmkkkkkkkk continuaaaaa ameiii bjoswaggy