terça-feira, 20 de agosto de 2013

Protected in Paradise - NOVA FANFIC


Capítulo 1 - First Met


Justin Bieber P.O.V
Denver Pub, Jacksonville – Florida
 – Desce mais uma dose de uísque. – pedi com os braços apoiados em cima do balcão. A música era ensurdecedora e aquela gravata slim estava começando a me sufocar. Não estava acostumado com aquele tipo de ambiente, não é sempre que tenho tempo para essas regalias.
Aquela era décima segunda doze e o álcool estava começando a fazer efeito no meu cérebro.
 – Aqui está. – disse a garçonete com um sorriso travesso nos lábios.
 – Obrigado. – retribui o sorriso e tomei em apenas um gole – Quanto é?
 – Sessenta e seis dólares. – isso que dá ir a uma das boates mais caras da Florida. Enfiei a mão no bolso procurando pela minha carteira e levei pelo menos uns trinta segundos para encontrá-la. Peguei ointenta dólares e coloquei na mão da bela moça a minha frente.
 – Pode ficar com o troco. – eu disse, guardando a carteira.
 Ela sorriu em agradecimento e se virou para atender outro cliente, devia estar acostumada com gorjetas muito maiores. Levei algum tempo até arranjar coragem para me levantar daquela cadeira que era quase da altura do balcão. Ao fazer tal ato meus olhos foram completamente voltados para a pista de dança.
Olhos tão azuis quanto o céu exalavam luxúria, cabelos loiros sendo jogados de acordo com os movimentos ousados que seu corpo esbelto fazia da forma mais sexy possível. Todos admiravam a garota sensual que parecia ser novidade por ali. Ela tinha uma garrafa de tequila nas mãos e gargalhava alto ao lado de sua amiga que era quase tão linda quanto ela. As duas dançavam ao som da música e pareciam não se importar com as pessoas ao seu redor, elas queriam provocar e faziam isso muito bem.
Dei mais alguns passos no meio daquela multidão, precisava encontrar a saída daquele lugar antes que morresse de calor. Logo avistei a porta de saída, só que mais uma vez minha atenção foi voltada para a pista de dança após ouvir uns 'urros' vindos de lá. As garotas foram mais além, agora estavam em cima de uma das mesas de Strip, a amiga pegou a garrafa das mãos da loira para que ela pudesse dar o seu show de Pole Dance. Observei-a por alguns segundos quando por obra destino devo dizer, nossos olhares se encontraram. Ela mordeu os lábios com força. Sorri pelo canto da boca e me virei de costas passando pela porta de saída da boate.
 O vento bateu no meu cabelo de forma prazerosa assim que coloquei os pés do lado de fora. Agora eu só precisava encontrar a minha Ferrari 458 Itália branca que estava em algum lugar daquele enorme estacionamento. Dei alguns passos largos tateando cada canto e logo a avistei entre uma Lamborghini e um Volvo. Desde quando tinha 16 anos eu tinha o sonho de comprar uma Ferrari ou uma Lamborghini. Mas depois que você tem mais de cinco carros luxuosos na sua garagem isso perde totalmente a graça.
Abri a porta do lado do passageiro e joguei a minha arma lá dentro após tirá-la da cintura, ficava bem escondida debaixo da minha calça social. Acendi um cigarro da Broadway e dei uma tragada enquanto o vento me refrescava suavemente.
Mas aquele momento de paz foi irritantemente interrompido pelo toque do meu celular que eu havia deixado ali no carro extamente por causa disso. Balancei a cabeça em forma de protesto quando a tela denunciou o nome do Chaz. Rejeitei a ligação mas ele insistiu várias e várias vezes durante cinco minutos. Essa era a minha semana de folga.
A minha noite.
Isso não era nenhum pouco justo. Suspirei e atendi sendo vencido pelo cansaço.
 – Fala Chaz. – minha voz soou ríspida.
– Oi! Desculpa estar te ligando a essa hora mas é que ouve um imprevisto. – ele fez uma pausa como se estivesse fazendo outra coisa enquanto falava comigo – E ai, eu precisei te ligar.
– O que aconteceu? – joguei o cigarro fora.
– Tem uma reunião amanhã ás sete horas, é muito importante.
– Da noite? Porra, justo na minha semana de folga?
– Não, da manhã. – ouvi o barulho de algumas folhas de papel serem passadas. – Vai por mim eu não te ligaria se não fosse realmente necessário.
– Mas cara são quase três horas da manhã e você quer que eu acorde ás sete pra uma merda de reunião quando eu deveria estar dormindo por que eu estou de férias?
– Eu quero que você acorde antes por que sete horas é pra você estar aqui Bieber. – exigiu ele, autoritário.
 – Ainda está na agencia? – não podia perder a paciência com ele.
– Eu nunca durmo meu caro amigo.
– Tá legal, eu vou estar ai as sete. – interrompi a chamada.
 É mais legal quando ele é só o meu melhor amigo. A partir do momento que ele se torna o meu chefe as coisas começam a ficar ruins. Joguei o celular no banco de passageiros e bati a porta que foi travada. Dei a volta e me sentei naquele confortável banco de motorista. Peguei um CD de rap e coloquei pra tocar procurando forças para dar partida.
 Geralmente quando eu bebo as coisas ficam realmente embaraçosas, eu acabo perdendo a noção do tempo. Coloquei a chave de ignição e pisei no acelerador com certa leveza. O carro estava saindo normalmente quando eu ouvi um grito estridente do lado de fora, na frente da Ferrari pra ser mais exato.
Esfreguei os olhos meio assustado e desliguei o carro colocando as chaves no meu bolso. Desci rapidamente meio perdido e confuso. Havia uma garota sentada no chão na frente do carro, ela escondia seu rosto nos joelhos e tinhas os braços em volta de suas pernas. Ela estava chorando como uma criancinha de cinco anos de idade.

 – Você se machucou? – perguntei me agachando ao seu lado – Por que se jogou na frente do meu carro?
– Ele vai me matar. – sussurrou ela com a respiração ofegante.
 – Quem vai te matar? – empurrei seu ombro pra trás para que pudesse ver seu rosto e me surpreendi ao notar que ela era a loira que dançava a poucos minutos com sua amiga. Seu rímel estava borrado por causa das lágrimas mas o seu rosto angelical e hipnotizante permanecia intacto.
– Meu pai! – suas mãos foram levadas até o seu rosto como forma de amenizar aquele choro compulsivo – Se ele souber que eu estou aqui, merda, eu nem sei o que pode acontecer!
– Tá legal, eu vou te levar pra casa. Vem... – a ajudei a se levantar, ela estava mais bêbada que eu, ela se apoiou no meu peito.
– Eu não quero ir pra casa, eu odeio aquela vida. – seus olhos pareciam estar queimando de dor.
– E aquela sua amiga, por que não vai pra casa com ela?
– A Stacy? – suas mãos se aconchegaram no meu peito, ela me lançou um olhar inocente, parecia tão ingênua, é óbvio que estava no lugar errado e na hora errada – Ela é minha prima. Ela já foi embora.
– Quer que eu te leve pra casa? – minhas mãos estavam em sua cintura.
– Meu pai, ele não pode me ver assim. – suplicou oscilando a voz.
 – Tudo bem, vamos fazer assim. Você dorme na minha casa e amanhã de manhã eu te levo, pode ser? – eu sabia que aquilo era completamente insano, mas eu não podia deixar ela ali sozinha. Tem pessoas muito ruins naquele lugar e ela poderia ser vítima daqueles marmanjos nojentos que nós agentes do FBI ainda não conseguimos prender.
 A garota assentiu se acalmando mais um pouco, em passos lentos me aproximei da porta de trás do carro e a coloquei lá dentro. Ela se deitou de conchinha e posicionou os dois braços abaixo de seus seios se acomodando no banco. Mal fechou os olhos e já pegou no sono.
Meu apartamento ficava a mais de uma hora do Pub e o trânsito não ajudava em nada.
O portão do prédio foi aberto pelo controle remoto que eu tinha na mão direita enquanto dirigia para a garagem. Estacionei no lugar de sempre e desci do carro, depois abri a porta do banco de trás e peguei nos braços aquele anjo que parecia tão leve quanto uma folha de papel.
– Parece que o seu presente dormiu antes da hora Sr. Bieber! – disse a voz maliciosa de Charlie, o porteiro do prédio.
– Não pense besteiras Charlie. – indaguei rindo pelo nariz enquanto entrava no elevador.
Ela estava nos meus braços. Meu Deus! Como eu poderia imaginar que aquela mesma garota que dançava naquela pista de dança fosse acabar no meu apartamento? A vida é cheia de surpresas mesmo.
Suspirei quando a porta do elevador se abriu no quinto andar. Caminhei em passos lentos até o quarto número 312 B que ficava de frente para o elevador. Abri a porta com dificuldade e adentrei ao meu tão querido apartamento. Joguei minha arma e meu celular em cima da mesinha da sala e coloquei a garota no sofá-cama branco da sala de estar. Ainda como um bebê, sua respiração estava descompassada. Seu vestido tinha subido para sua cintura deixando a mostra suas belas curvas. O desejo que eu tinha por ela naquele momento era algo que eu teria que controlar. Fui até o meu quarto e peguei um edredom, estava muito frio, cobri seu corpo e logo ela parou de tremer.  
Fiquei ali sentado na beira do sofá admirando-a enquanto ela dormia. Quem era ela? Qual era o nome dela? Quem era sua família? Qual era sua cor preferida? O que ela estava fazendo naquele lugar? Por que ela não queria voltar pra casa? E principalmente, por que ela era tão linda?
Balancei a cabeça deixando brotar um sorriso travesso nos lábios, independente de quem ela fosse eu tinha sorte de tê-la ali comigo. Desde que terminei meu namoro com a Emma há alguns meses atrás, não tenho pensado em outra garota em forma de afeto como estava acontecendo agora.
Puxei o edredom até o seu ombro e por algum motivo dei um beijo demorado em sua bochecha que estava gélida. Ao voltar para o quarto tomei um banho demorado e caí na cama adormecendo rapidamente.

5 comentários:

Girlfriend 5:50 / May XoxO ^.^ disse...

uhuuuuuu demorou mais graças a Deus volto eeeeeeeeeeeeee continuaaaaaaaa

Unknown disse...

Me abandonou?!? mas ainda bem q vce voltou :3 ameiiii o capitulo...fiquei curiosa agora ameiiii a IB continua please as 2 IB'S bjoooooooswaggy diva

Unknown disse...

Li essa IBH no blog Gangster Love

Mallanie Reis Bieber disse...

Ae sem sacanagem posta o outro capitulo rapinho eu estou anciosa demais, bom leitura nova na area ;) Beijus.

Anônimo disse...

http://imaginnebeliebers.blogspot.com.br/2013/03/protected-in-paradise-capitulo-1-first.html coincidência ou plagio?