sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Protected in Paradise


Capítulo 6 - Damn, she is so fucking sexy


Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Protected in Paradise - Capítulo 6 - Damn, she is so fucking sexy

Candice P.O.V
Eu mal conseguia acreditar que eu tinha visto ele de novo e muito menos que nós iriamos sair. Ele está a fim, não está? Por que outro motivo ele me convidaria pra sair?
Mas é claro que ela está a fim, bom, ás vezes é como se ele me achasse uma pirralha, mas ao mesmo tempo é como se ele me desejasse. Eu não entendo mesmo é por que eu insisto em agir como uma maluca, uma criancinha de cinco anos de idade.

Passei pelo portão ao vê-lo desaparecer em alta velocidade dobrando a esquina. E mais uma vez eu entrava em casa toda sorrisos, quer dizer, como não sorrir? Aquele garoto é como o Paraíso e eu me sinto protegida com ele, olha só, ele sempre esta lá pra me defender, isso é incrível. Ele é incrível.Eu tinha saido de casa sem pedir permissão de novo e agora era a hora de enfrentar as consequências.
Meu pai não estava na sala e jamais estaria, já eram mais de três horas da manhã. Tirei o salto e subi as escadas com todo o cuidado possível. Havia apenas um silêncio inquebrável. Assim que entrei no meu quarto corri pro banheiro, eu precisava de um banho pra relaxar e acabar com aquela cara de bêbada apaixonada. Durante o banho me lembrava de Justin. Sabe quando você conhece um garoto muito lindo e fica caidinha? Sabe quando você quer fazer de tudo pra impressionar ele? Quando você quer se sentir sexy e tudo o mais? Então, era assim que eu me sentia em relação a ele agora, seríssimo, eu precisava muito que ele me desejasse tanto ou ainda mais do que eu o desejava.
Aqueles olhos cor de mel, aquela boca carnuda, aquele halito quente, porra como ele podia ser mais perfeito que isso? Eu não sabia quase nada sobre ele mas ao mesmo tempo sentia como se o conhecesse a anos. Dá pra entender? Não, não dá. Mas eu to apaixonada e isso sim eu entendo perfeitamente. Talvez ele me veja apenas como uma simples adolescente mas ai eu novamente penso, ele me chamou pra sair não é? Isso tem que ser um sinal, tem que ser um sinal.
- Se divertiu filha? - perguntou meu pai me pegando de surpresa quando sai do banheiro e entrei no quarto.
- P-pai! - gaguejei enquanto secava meus cabelos com uma toalha.
- Que foi, não esperava por mim? - ele estava olhando umas fotos escrotas que eu tinha tirado com a Stacy e a ridícula tinha revelado.
- Na verdade achei que o Senhor estivesse dormindo. - caminhei até o meu closet para trocar de roupa. - Eu já volto.
Merda, só por que eu achei que ia dormir sem ouvir um sermão? Estava bom demais pra ser verdade, e agora ainda seria pior por que eu sai duas vezes e as duas vezes voltei tarde uma vez que ontem nem em casa eu dormi. Mas eu só sai hoje por causa do Collin, aquele idiota acha que manda em mim, só que ele não manda porra nenhuma. Ás vezes nem meu pai manda em mim por que ele pensa que tem moral pra alguma coisa? Eu tenho vontade de socar a cara dele mas a Stacy não deixa. Coloquei um pijama rosa de elefantinho que eu amo e peguei uma pantufa parecida com o pijama. Meu quarto é divido em três partes, o banheiro, o quarto, e o closet, então ele é realmente muito grande.

- Não me respondeu, se divertiu muito? - quando voltei pro quarto ele estava sentado na minha cama vendo uma revista de homens gostosos que eu tinha guardado de baixo do travesseiro.
- Ei, me dá isso! - peguei da mão dele envergonhada e ele riu, em seguida guardei na última gaveta da minha escrivaninha.- A Stacy esqueceu aqui.
- Entendi. - falou irônico- Ela esqueceu isso também? - ele me mostrou duas camisinhas que estavam de baixo do meu lençol.
- É-é, eu não sei como isso veio parar aqui. - não conseguia acreditar que a lesada tinha deixado aquelas duas camisinhas ali, eu já estava ferrada o suficiente não precisava disso.
- Que isso filha, a Stacy deve ter esquecido.
- Nossa, irônia mandou lembranças. - peguei as camisinhas e joguei no lixo ao lado do computador, eu não ia usar isso mesmo.
- Mas se for sua, fico feliz que esteja se protegendo.
- Olha aqui pai, eu posso fazer besteira, sair por ai, beber, acabar com o seu nome, essas coisas que o Senhor odeia e tudo mais, só que eu não sou uma vadia, e eu sou virgem tá? Isso eu posso garantir. - explodi.
- Candice eu não falei isso. - ele ficou sem graça e suspirou dando dois tapinhas no colchão indicando que eu deveria me sentar ali, bufei e assim o fiz. - Olha eu só queria conversar.
- Me desculpa, eu sei que agi mal, eu não devia ter ido, eu sei, sei disso mas porra eu não aguento essa vida de ser perfeita, de fazer tudo certo, que saco.
- Não quero que você seja perfeita, só não quero você em todos os noticiários, a filha rebelde do prefeito ataca mais uma vez, isso não é bom pra minha imagem Candi.
- Então você não vai brigar, não vai me dizer que sou a pior filha do mundo e gritar comigo como todas as vezes? - arqueei a sobrancelha- Não vai colocar um monte de grandalhões me seguindo o tempo inteiro?
- Não, eu não vou fazer isso. Você já tem 17 anos e sabe o que faz, eu já te ensinei o que é certo e o que é errado, então eu vou deixar você cuidar da sua vida. - ele desviou o olhar me deixando impressionada, aquilo não era nem de longe o meu pai.
- Tem certeza? - estava desconfiada- Estranho hein Senhor Thomas.
- Candi eu já contratei dezenas de seguranças, me diz, adiantou alguma coisa? - ele andava de um lado pro outro.
- É, acho que sou Rebelde demais pra ser a filha do prefeito.
- Não é isso, só acho que precisa pensar mais antes de fazer as coisas. - ele finalmente parou de andar e me encarou- Eu amo você Candice, e eu quero o seu bem.
- Eu sei , me desculpa. - suspirei- Mamãe já voltou?
- Ela foi pra casa da sua vó em LA.- abaixou os olhos tristemente.
- Sinto muito. - disse com sinceridade.- A culpa é minha.
- Tá tudo bem, ela vai voltar sexta por que temos um jantar com o Barack Obama.
- Vai ser aqui? - perguntei tediosa.
- Sim, espero que se comporte bem mocinha.
- Mas pai, justo na sexta? Porra, sexta é dia de Festa. - reclamei.
- É, não é todo dia que o presidente dos Estados Unidos vem a sua casa sabia?
- Eu já enjoei da cara dele. - admiti emburrada.
- Não interessa, você vai estar lá sendo meiga e fofa como sempre. - nós dois rimos- Eu realmente achava que você fosse um anjo quando nasceu.
- Ei, eu ainda sou um anjo. - prostetei cruzando os braços- Só que eu cresci.
- Crescer tudo bem né, mas não precisava sair por ai deixando seu pai com os cabelos em pé.
- Desculpa. - ri pelo nariz- É que essa coisa de ser filha do prefeito ás vezes me irrita, serio, é um pé no saco, sei que é o seu trabalho mas eu não queria fazer parte disso. Queria fosse apenas o meu pai.
- Não tenho tempo pra vocês como antes, sinto muito, essa é a realidade agora. - ele passou o braço no meu ombro e beijou minha testa- Mas você é a minha princesa, sempre será assim. Farei de tudo pra te proteger, eu prometo.
- Obrigada pai. - retribui o abraço- Você é o melhor do mundo, não sei como me aguenta.
- Ah, tem que ser muito corajoso pra conseguir isso.
- Ei. - reclamei beliscando seu braço levemente.- Eu não sou tão ruim assim.
- É, só um pouquinho. - ele brincou- Como foi a festa?
- Ah, foi legal. Sai cedo demais de lá, um amigo me deixou em casa.
- Que amigo? - ele parecia curioso, estranhei, ele nunca me perguntou sobre meus amigos.
- Um amigo ai, o nome dele é Justin, aliás será que posso sair com ele amanhã? É durante o dia pai, por favor, deixa. - implorei mesmo sabendo que a resposta seria 'não' e isso se não ficasse de castigo pra sempre.
- Bom... - ele se levantou a caminho da porta e então se virou para mim- Se não for tocar fogo em nenhum lugar, fazer sexo ou fumar maconha acho que pode ir sim.- gargalhei e corri pulando em seu pescoço com o meu melhor sorriso, ele se assustou de inicio mas logo retribuiu o meu abraço. Como ele pode ser tão legal depois de tudo? Meu pai é o melhor do mundo. - Boa noite pequena, dorme com Deus.
Justin P.O.V
O dia amanheceu, me lembrou o maldito depertador que eu tinha esquecido de desativar já que era apenas um domingo, um domingo. Levei minha mão até ele desligando-o sem se quer virar a cabeça pro lado, minhas pálpebras pareciam pesar toneladas e eu não queria de jeito nenhum sair da cama. Acabei adormecento de novo.

Abri os olhos com dificuldade e encarei o relógio na minha frente, eram onze horas, porra onze horas. Me espreguicei uns quinze minutos até me levantar. Meu celular denunciava algumas chamadas não atendidas da minha mãe e outras do Chaz. Nem me importei, tudo que eu queria era tomar um banho, escovar os dentes, almoçar e depois ir buscar a Candi. Cara, como ela conseguia ser tão linda? Aqueles olhos azuis, meu Deus, eles são totalmente hipnotizantes. Eu sabia que não deveria agir assim,  pensar assim, mas era mais forte que eu, é algo que eu sinto e não dá pra negar.
Atração, atração por essa garota maravilhosa que não tem medo de curtir a vida por ai. Tudo bem que ás vezes ela exagera mas o que realmente me encanta é que ela consegue fazer tudo o que ela quer sem deixar de ser apenas uma garota indefesa, ingenua, sonhadora, meio maluca e meio sapeca. Uma das coisas que eu mais admiro em uma menina é o senso de humor, e vamos combinar que isso ela tem de sobra. Quando converso com ela sinto que poderia fazer isso todos os dias, por horas e ainda teriamos assunto. Ela definitivamente me faz bem e isso pode ser completamente errado mas ainda assim, eu sinto.
Sai do banheiro depois de um longo banho, vesti uma roupa bem bonita, eu gosto dessas paradas de andar bem arrumado, acho que isso é essencial. Também tenho mania de arrumar o cabelo, mexer nele, é inevitável, assim como gosto de passar a língua nos lábios. Fiz um macarrão instantaneo pra almoçar, que da hora, odeio quando chega fim de semana e a Nanny não está em casa pra fazer a minha comida deliciosa, e é quando sinto mais saudades da mamãe e da vovó que fazem o melhor macarrão a bolanhesa do mundo. Estava quase terminando de comer quando meu celular começo a vibrar no bolso esquerdo, o nome na tela me dizia que era o Chaz, atendi com a boca cheia.

- Hm... Oi Chaz! - estava mastigando.
- Oi cara, até que em fim você atendeu. Tá tudo bem?
- Tá, cheguei tarde ontem e por isso acabei de acordar. - peguei a vasilha e coloquei dentro da pia.
- Ah, aonde você foi? Deu tudo certo?
- Deu, mais que certo. - estava a caminho da sala- Ele confiou completamente em mim e mano, o salário é enorme...
- Eu te disse, o cara paga bem pra caralho.
- Mas o que adianta se é com dinheiro público. - lamentei me sentando no sofá.
- É ai que fode né, mas me diz, e a filha dele?
- Tive que ir em uma festa que ela estava,  marcamos de sair hoje, vou pegar ela agorinha. Mas ficou combinado de ela não saber que eu sou o segurança dela.
- Serio isso? - ele estava surpreso.- Ela é uma gata né?
- Muito cara, você não faz ideia. - disse malicioso, sabia que meus olhos brilhavam.
- É, mas nem inventa. - ele riu- Não quero encrenca com o Thomas, você precisa descobrir tudo, tudo tá?
- Não, relaxa, vai dar tudo certo cara. Mas eu esqueci de contar uma coisa ontem...
- O que?
- Eu já conhecia ela, na verdade, conheci ontem, só que mais cedo.
- Como assim?
- Lembra quando me ligou ontem de ontem a noite? Eu tava saindo de uma boate, ai do nada ela se jogou na frente do meu carro, estava bêbada, ai trouxe ela pra minha casa, no outro dia levei ela pra casa ela. Mas nem imaginava que ela era filha dele, nós até trocamos telefone. Juro que fiquei abismado quando o Ryan me contou quem era ela.
- Caralho! - disse surpreso- Isso é bom?
- Isso é ótimo. -afirmei- Ela gosta de mim, ela está tentando me impressionar, está na minha mão, vai por mim.
- Ui, tá bom senhor convencido.
- Não é isso cara, - estava rindo- mas acredita que ela me disse que tinha 19 anos? Uma pestinha mesmo, o foda é que eu não consigo ficar perto dela sem notar o quanto sua beleza é radiante, ela é incrível, não é como dizem por ai, é só o jeito dela.
- Iii, vê se não se apaixona por ela hein Bieber. - ele pediu com uma voz seria, está completamente louco, jamais me apaixonaria por ela.
- Não viaja, só acho ela gata, legal, e divertida. É bom passar um tempo com ela, nada demais.
- Espero que descubra muitas coisas sobre o Mckenzie, comece a ver isso o mais rápido possível.
- Relaxa, vai ser moleza.- liguei a TV- Reunião amanhã de manhã?
- Sim, ás nove horas, adeus semana de ferias Bieber.
- Adeus mesmo por que vou ter que buscar ela na escola ao meio dia. - reclamei e ele riu.- Então a gente se fala depois, falou.
Desliguei o celular e fiquei procurando um canal que prestasse mas nenhum parecia realmente me agradar, só estava passando sobre esportes e eu já sabia de tudo, os filmes já tinha assistido todos e aqueles programas de mulherzinha não me agradavam nenhum pouco. Bufei e acabei desligando a TV. Corri até o quarto e ao abrir a janela percebi que estava frio lá fora, peguei uma jaqueta e as chaves da minha moto. Sim hoje eu iria de moto. Na minha suzuki vermelha, sou completamente apaixonado por essa moto porém quase não uso ela. Mas já que ela gosta de adrenalina então lá vamos nós. Abri uma das portas do guarda roupa e peguei dois capacetes, depois tranquei a porta e sai.
- Boa tarde Justin. - murmurou a gostosa da Spencer do 310, nossa cara, com ela é boa, transei com ela uma vez que ela foi até o meu apartamento fingindo querer uma xícara de açúcar, porra se quer que eu coma só pedir não precisa disso. Mas eu entendi o recado. Ela tem uns peitões, pena que é silicone. Superficial demais, só pra comer mesmo. Ryan tá comendo ela de vez em quando, ela tem uns 24 anos se não me engano.
- Spenc! - exclamei sorridente e ela beijou minha bochecha deixando a marca de batom vermelho e de seus lábios carnudos e molhados.- Acordou agora também?
- Sim, mas tô a fim de voltar a dormir, só vou colocar o lixo pra fora. - notei a sacola branca em sua mão. - Já almoçou? Acabei de fazer uma torta de frango deliciosa.
- Nossa, parece tentador, mas acabei de almoçar. - daria tudo pra ela ter me dito isso antes, uma vez comi uma torta de frango que ela fez, porra é uma delicia.
- Ah, que pena. Quando quiser almoçar pode ir lá em casa viu. - falou sorrindo maliciosa.
- Claro, apareço por lá. - garanti. - E o Ryan?
- Ah, ele não me liga há duas semanas. - ela revirou os olhos- E não responde minhas mensagens.
- Ele anda muito ocupado na faculdade. - menti para ajuda-lo.
- Eu não sei, nem me dizer aonde ele trabalha ele diz, cara, é como se ele me escondesse algo sabe? Ele nunca está aqui quando eu preciso.
- Relaxa Spenc, é só o Ryan lembra? Ele sempre volta. - o elevador finalmente parou no primeiro andar.
- Eu sei, mas se ele ficar assim pra sempre vai chegar um momento que eu não vou estar aqui pra ele. - nós saimos do elevador.-
- Vou falar pra ele te ligar, acho que vou ver ele hoje. Tenho que ir, até mais Spenc. - acenei pra ela e ela me puxou me dando um selinho rápido, ela sempre faz isso. Ri pelo nariz e segui até o estacionamento.

Eu tinha que pagar uma taxa enorme de estacionamento por que eu tenho três motos e cinco carros, sem contar umas duas bicicletas e alguns Segways por que eu gosto muito. Eu quero ter uma coleção de carros, eu sou completamente apaixonado por eles. Encontrei a minha moto no meio de tantos carros e a arrastei com as mãos até ter espaço para liga-la. Charlie abriu o portão com o controle remoto e eu acenei com a mão enquanto saia dali.
De moto era bem mais rápido, levei bem menos tempo para chegar até a casa da Candi. Eu estava quase voando, minha carteira foi grampeada umas cinco vezes mas eu sou do FBI né fazer o que, sempre vou tê-la de volta limpinha pra mim. Ok, isso soou diabólico. Parei a moto na frente da casa dela e desci colocando os capacetes no guidon. Dessa vez os seguranças me deixaram passar de imediato. Quando estava passando pelo Jardim vi ela saindo pela porta da sala de estar. Meu Deus, como ela estava linda com aquela roupa que a protegia completamente do frio.  Parecia uma princesa, ela definitivamente é a garota mais linda sexy e tudo que há de elogios nesse mundo. E só pra completar ela abriu aquele sorriso que me deixa bobo levantando uma das pernas e abaixando sua mão mostrando ser uma mocinha meiga. Eu ri daquilo e logo estava bem próximo dela. Antes que eu dissesse algo ela pulou no meu pescoço enchendo o mesmo de beijinhos, ela pega intimidade rápido, ela é contagiante, inacreditável.
- E ai gostosão. - ela riu me soltando.- Desculpa, me empolguei.
- Você está linda sabia! - falei com sinceridade.
- Gostou? - ela riu dando uma voltinha- Meu pai acabou de me falar isso, aliás ele quer te conhecer. Acredita que ele nem brigou comigo ontem?
- Serio? - tentei parecer surpreso.
- Juro, eu fiquei impressionada. E ele me deixou sair com você antes que pense que estou fugindo. - nós caminhávamos em direção ao portão.
-  Nem pensei nisso ta? - coloquei a mão nos bolsos, estava gélido.- Está animada?
- Mais que animada, aonde nós vamos?
- Parque de Diversões, achei a sua cara sabia.
- Nossa, eu amo. - ela riu e passou seu braço em minha cintura- Vou adorar. Pera ai, nós vamos de moto? - levou a mão a boca assim que viu a moto. - Não acredito!
- Surpresa! - murmurei pegando o capacete dela.
- Que demais! - ela sorriu maravilhada e pulou em cima de mim de novo em vez de pegar o capacete que quase caiu- E ainda trouxe capacete rosa?
- Sim, minha mãe usava ele de vez em quando, mas em outra moto, ela nunca teve coragem de andar nessa.
- Eu sou maluca por ter coragem então? - ela riu sapeca colocando o capacete.
- Você é maluca simplesmente por aceitar sair comigo Candice. - coloquei o meu capacete e ambos subimos na moto a qual eu dei partida a 140 km por hora.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Protected in Paradise


Capítulo 5 - Take You Home


Justin Bieber P.O.V
Sentados naquele sofá de couro extremamente confortável e curtindo a música que ficava mais baixa dentro de casa. Casais subindo e descendo dos quartos a todo momento, dá pra imaginar as fantasias sexuais que estavam sendo realizadas lá em cima agora. Candy e eu estávamos tomando mais uma dose de Jack Daniels e eu não sei se é impressão minha mas ela estava tentando me impressionar. Até me dizer que era a melhor filha do mundo ela disse que era. Insiste em dizer que tem dezenove anos, ela quer fazer parecer que é uma mulher muito bem entendida e eu acho que posso usar isso ao meu favor, mas o que fode com tudo é a beleza dela. Ah e como fode! 
– Mas então, seu pai sabe que está aqui? – tomei um gole do drinque.
– Claro que sim. – afirmou ela, assentindo – Na verdade ele nem briga tanto assim é só que...
– Ah, não? Você tem dezenove anos, não dá pra entender. – provoquei.
– Bom, talvez eu não tenha exatamente dezenove anos sabe... – disse ela, dando um sorrisinho.
– Sério? Então vai fazer daqui há um mês? Sei lá.
– Esse papo de idade é chato, me fala mais sobre você. – ela cruzou suas belas pernas mais próxima a mim.
– O que quer saber?
– Tudo. Do que você trabalha?
– De nada.– falei de imediato – Quer dizer, eu vim pra cá por causa da faculdade sabe.
– É mesmo, faculdade de que?
– Direito! Já estou no quinto período.
– Vai ser advogado? Isso é demais.
– Estou pensando em delegado, o que você acha?
– Seria um delegado gostoso! –  ela abriu um sorriso sexy.
– Acha mesmo?
– Tenho certeza gato. – desviei o olhar e coloquei mais uma dose de uísque – Então não conhece a Sommers?
– Não, eu conheci ela hoje.
– Nunca tinha te visto nas festas dela aliás em nenhuma desde ontem.
– É que eu não curto muito esse tipo de festa. Acho que tem muitas crianças, sabe?  Quer dizer, a maioria aqui deve ter uns dezessete anos no máximo. – provoquei novamente.
– É, realmente. – ela gaguejou – Mas sabe, eu adoro pessoas mais novas.
– Eu não, pessoas mais novas não pensam direito.
– Isso não é verdade, tem pessoas de dezessete anos que são super maduras.
– É mesmo, quem por exemplo? Ainda não conheci ninguém assim.
 Ela jogou a cabeça pra trás e riu, acho que já percebeu tudo.
Garota esperta
Candice se levantou e caminhou até o armário a nossa frente que tinha um estoque de bebidas importadas. Com certeza os melhores uísques, as melhores tequilas e as melhores vodcas. Sua blusa estava caída nos ombros o que a deixava ainda mais sexy sem contar que aquele short realçava o seu bumbum, nem vou comentar sobre aquelas madeixas cor de ouro. 
– Você sacou né? – a garota sensual riu divertida enchendo o copo de Grey Goose  – Quer desse? É bem melhor, desce congelando.
– Não, obrigada. – desviei o olhar.
– Eu sei que me acha uma maluca mas eu não falei a minha idade por que ai você ia perder totalmente o interesse de uma vez só. – seus olhos estavam tristes quando ela se sentou ao meu lado novamente – Olha eu te achei um gostosão, sério, seus olhos são realmente lindos. Desculpa, acho que já estou bêbada.
– Faz muito tempo que você está bebendo? – segurei seu braço, ela parecia estar tonta.
– Mais ou menos, é que isso é forte. – tomou um gole.
– Então para de beber. – peguei da mão dela e coloquei em cima da mesa.
        – Qualé, eu posso beber isso sabia?
– Não, você não pode! – disse ríspido – Você é menor de idade!
– Quem disse?
– Suas atitudes te entregam.
– Eu não pareço sexy o suficiente pra você? – ela se levantou – Diz, o que uma garota dezenove ou vinte anos tem que eu não tenho? Sabia que eu posso fazer amor muito mais gostoso que elas?
– Ah meu Deus, não é nada disso. – falei sem graça.
– Você não gosta disso? – ela levantou a blusa deixando a mostra seus seios fartos dentro do sutiã – Diz Justin, você não gosta? – tentei desviar os olhos – Vamos, me diz. – ela levantou minha cabeça novamente.
– Por favor, Candy, para com isso. – pedi aos prantos enquanto ela subia sua blusa.
– Droga, eu estou horrível, você deve me achar uma puta.
– Eu não te acho uma puta. – segurei-a para que ela não caísse. 
Ela estava completamente descontrolada, essa garota é muito sem noção. Percebi que teria um longo trabalho, além de conseguir provas contra o pai dela ainda teria que me esforçar muito para que ela não cometesse uma besteira cada vez que respirasse.
Ela caiu sentada no sofá assim que um garoto chegou me empurrando. Era um musculoso metido a playboy com cara de mal, isso não me assustou nenhum pouco. 
– Qual é a sua cara? – o empurrei de volta.
– O que fez com ela? – ele se agachou perto da Candy – Você está bem Candice?
– Sai daqui Math! – ela pediu meio zonza– Eu quero ficar com ele.
– Quem é esse desgraçado? – ele perguntou irritado.
– Não interessa! Me deixa em paz! – ela se levantou e se jogou nos meus braços – Me leva pra casa?
– Você tá louca Candy? Nem conhece esse idiota. Você prometeu que hoje a gente ia lá pra casa fazer aquelas coisas, você prometeu Candy! – o estava furioso e começou a puxa-la.
– Me solta, me solta! – ela pediu assim que ele segurou seu braço com força – Math você tá me machucando!
– Não vai sair com esse mané, você nem conhece ele, ele pode abusar de você sabia?
– Do mesmo jeito que você tenta fazer todos os dias? Me solta caralho!
– Não ouviu o que ela disse? – fechei o punho, odiei ver aquele imbecil segurando ela assim.
– Não se intromete cara, vai acabar se fodendo.
– Quem vai se foder é você se não soltar ela agora! – saquei a arma da cintura sem pensar duas vezes. 
O garoto arregalou os olhos assim como a Candy.
 Ambos ficaram estáticos sem mover um músculo. A música lá fora impedia que as pessoas ouvissem a discussão. É claro que eu não ia atirar naquele verme, só queria assustar ele. Ele não pode sair por ai forçando a barra com toda mulher gostosa que ele ver pela frente.
 Ele tem uma cara daqueles idiotas que conquistam princesinhas inocentes pra tirar a virgindade delas e depois esquecê-las como se nunca tivesse as conhecido. 
– Tudo bem, tudo bem cara, calma. – ele a soltou e levantou os braços em sinal de paz.
– Vaza daqui vagabundo! – rosnei e ele saiu correndo completamente assustado. 
Guardei a arma de volta a cintura e abracei Candy que tinha uma mísera lágrima escorrendo pelo rosto. Dá pena ver uma garota tão linda chorando. Ela afundou sua cabeça em meu peitoral ainda em choque. Eu não sei por que, mas aquele instinto de proteção tocou em mim naquele momento, puta que pariu, eu sentiu uma raiva tão grande daquele garoto, só de imaginar ele tentando abusar da inocência extrema dessa maluca eu já sentia vontade de socar a cara dele e quebra-lo em pedacinhos.
 – Relaxa, já passou. – beijei o topo de sua cabeça – Vou levar você pra casa.
Ela me olhou e forçou um sorriso completamente sem vida concordando. Eu gosto mais quando ela está me dizendo coisas sem escrúpulos sem se preocupar, gosto mais quando ela está gargalhando como uma típica garota americana rebelde.
Passei meu braço no seu ombro e ela passou o dela na minha cintura e caminhamos até a saída juntos. As pessoas nos olhavam com curiosidade, algumas garotas com ódio, são estranhas, era como se eu fosse uma espécie de "refeição" da noite. Essas meninas precisam de mais juízo. O tal Math me olhou com ódio assim que nos viu saindo, a garota que estava com a Candy na noite passada deu um passo para vir até nós, mas outro cara a impediu.
 – Essas garotas devem estar me odiando. – ela riu pelo nariz – A atração principal teve que ir embora por causa da bêbada maluca.
– Que isso, amigos são pra essas coisas. 
Ela sorriu e finalmente chegamos ao meu carro que estava no meio de tantos outros, a maioria luxuosos e esportivos.
Aquela garotada é realmente insana. Alguns garotos se drogavam sentados na grama, umas meninas estavam fumando cigarro e... Espera, eu acabei de ver duas lésbicas se beijando? Desviei o olhar e abri a porta do carro sem soltar a Candy que poderia cair caso eu fizesse tal ato.
 Ela se sentou no banco de passageiro e abaixou a cabeça tapando-a com a palma de suas mãos. Dei a volta e entrei no carro. 
– Eu só faço merda. – ela sussurrou triste quando eu dei ré pra sair dali.
– Para com isso, essas coisas acontecem. – tentei confortá-la.
– E aqui estamos nós de novo menos de vinte e quatro horas depois.
– Da próxima vez eu vou começar a cobrar. – falei rindo e consegui arrancar um sorriso dela também, sem dúvidas um dos sorrisos mais lindos.
– Justo. – disse levantando a cabeça – Sabe, esquece aquelas coisas que eu disse tá.
– Que coisas? Não, tudo bem...
– Tipo, você é gostoso, mas tipo...
– Esquece tá tudo bem. – nós ficamos sem graça.
– Sabe, desculpa ter mentido pra você sobre a minha idade também.
Ela tirou o salto.
– Relaxa, isso é normal. 
Ela tirou sua bolsa que estava no seu braço esquerdo e a abriu tirando de lá um batom e um espelho no qual retocou. Então ela balançou os cabelos de forma sexy os ajeitando ao mesmo tempo em que pressionava os lábios para espalhar o batom. Tentei desviar o olhar, mas era quase impossível, então ela colocou a bolsa em cima do porta luvas. 
– Achei que não tivesse namorado. – murmurei tentando parecer descontraído – Mentiu sobre isso também?
– Não, ele não é meu namorado. Ele é o Math.
– Encrenca?
– Total, o cara quer me foder há uns cinco meses. Só pego ele por que ele é gostoso e também por causa da Sommers, ela é louca nele, mas ele nem dá moral pra ela.
– Entendo. – na verdade eu estava assustado, como uma garota de apenas dezessete anos pode ter esses pensamentos?
– Mas eu não gosto dele. Sei lá, acho que ele força demais. Eu sou virgem sabe... – arregalei os olhos e assenti tentando me controlar, meu Deus é como seu voltasse a minha adolescência – E eu não acho que seja a hora certa, o cara certo, sei lá, eu não penso como as minhas amigas em relação a isso.
– Tagarela. – brinquei tentando mudar de assunto.
– Você me acha careta por ser virgem? – o sinal estava fechado, ela me olhava com aqueles belos olhos azuis, virei a cabeça respondendo ao olhar.
– Você é uma raridade Candice! – desviei os olhos do volante antes que o sinal se abrisse e olhei pra ela – Devia se orgulhar disso.
 Ela abriu seu melhor sorriso e abaixou a cabeça, sim ela é inocente. Você precisa ter paciência com ela, por que se você tiver isso meu caro, você vai conhecer o melhor lado dela. Sim, ela é uma raridade e eu estou começando a vê-la com outros olhos. Não olhos maliciosos, mas olhos admirados. Admirados não somente por sua beleza, mas também por seu jeito sincero, espontâneo, ousado e louco, tudo ao mesmo tempo. Apesar de todo esse drama, de toda a insanidade, apesar de tudo ela ainda é apenas uma garota carente, carente de carinho. 
– Sem chances de você me levar pra sua casa?
– Não faça essa carinha, não vai rolar hoje.
– Por quê? Ontem foi tão legal.
– Esqueceu que você tem um pai? Uma mãe? Eles devem estar preocupados.
– Eu posso ligar e dizer que vou dormir na casa de uma amiga.
– Não precisa disso, você vai pra casa.
– Mas eu odeio aquela casa. – resmungou batendo o pé.
– Só por que o seu pai é o prefeito? – ela me olhou chocada – Não, tudo bem você ter mentido sobre isso também, pensa por um lado, pelo menos o seu nome é Candice mesmo.
– Desculpa. – ela abaixou a cabeça envergonhada – Eu estraguei a sua noite de novo não é?
– É, você estragou. – concordei assim que parei o carro na frente daquela mansão – Mas o que acha de estragar o meu dia também?
– Como?– perguntou confusa.
– Saindo comigo amanhã, isso se você não tiver planos mais ousados.
Ela me surpreendeu agarrando o meu pescoço soltando uma risada alta. Depois do susto finalmente consegui retribuir o abraço. Poucos segundos depois ela me soltou sem tirar aquele sorriso perfeito dos lábios. 
– O único plano que tenho amanhã é o de sair com você.
– Nove horas da manhã? – ri pelo nariz.
– Tá louco?
– Brincadeira, pode ser depois do almoço?
– Pode, eu vou te esperar. – ela beijou minha bochecha e saiu do carro.
– Eu estarei aqui. – disse a ela, e dei partida no carro. 
Foda-se o resto do mundo, ela tem algo que me agrada, algo que a diferencia de todas as outras.
 Ela é uma princesa que come com talheres sujos.

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Continua??
Gente vcs viram a música do Justin com a Miley Twerk?? eu to muito viciada.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Protected in Paradise


Capítulo 4 - He, again?


Justin Bieber P.O.V
Lá estava eu na porta daquela mansão gigantesca. Ainda no mesmo dia. Quando que eu poderia imaginar que voltaria ali em menos de sei lá, seis horas? Os seguranças na portaria só me deixaram entrar depois de serem autorizados. Enquanto passava pelo jardim eu só conseguia pensar no que faria se ela estivesse ali agora, imagina só entrar e dar de cara com ela? Meu Deus, isso estragaria tudo.
Coloquei os pés a centímetros da porta e criei coragem pra tocar a campainha mas antes que isso fosse possível uma mulher abriu a porta, ela tinha uniforme de empregada e carregava nos lábios um largo sorriso.
– Sr. Bieber? – perguntou sorridente.
– Sim. – assenti retribuindo o sorriso.
– O Sr. Mackenzie está a sua espera no escritório. – ela me deu passagem e eu entrei – É a esquerda.
Assenti e caminhei até a porta do escritório. Foi impossível deixar de notar aquela luxuosa sala de estar. Fala sério, aquilo era de longe melhor que a minha. Candy é uma pessoa muito sortuda, quer dizer Candice. Porra Justin, você precisa ser profissional.
Abri a porta e o vi sentado em uma poltrona atrás de uma mesa. O escritório era incrivelmente organizado e cheio de certificados conquistados por ele.
– Com licença Sr. Mackenzie. – disse ainda na porta.
– Entre. – pediu ele, gentilmente – Pode se sentar ai.
– Claro. – fiz o que ele mandou.
– Justin Bieber, certo?
– Sim, senhor.
– Tive ótimas recomendações sobre você.
– Isso é bom.– sorri levemente.
– Apesar de ser muito novo... vinte um não é Bieber? – assenti e ele continuou – Acho que isso será mais fácil pois quero que seja tudo diferente dessa vez.
– Diferente? – estava realmente curioso.
– É, não quero que a minha filha saiba que tem alguém na cola dela.
– Desculpe Senhor, eu não entendi...
– Bom, eu quero que você conheça ela em um desses lugares que ela vai, quero que fiquem amigos, se aproxime dela, saia com ela, fique com ela sempre sem que ela saiba que você é um segurança.
– Por que?
– Por que é a única maneira dela se controlar. – ele arqueou a sobrancelha e apoiou os cotovelos em cima da mesa – Ela não é qualquer garota, ela é completamente descontrolada, essa garota só me traz problemas, ela é rebelde demais.
– Entendo. – não fazia ideia do que dizer.
– Mas apesar de tudo é a minha filha, independente de suas insanidades eu a amo e quero ela protegida, não quero ela metida em confusões e principalmente manchando o meu nome, eu tenho que zelar pela nossa família, você mesmo sabe o quanto isso é importante. – ele falou prepotente, mas é claro que era importante, a imagem de família perfeita é o primeiro quesito para um político.
– Posso fazer isso. – garanti sem ter certeza da minha afirmação.
– Ótimo, vou descobrir os lugares que ela frequenta e entrarei em contato, outra coisa ela ainda estuda, está no ensino médio, quero que a busque na escola como um amigo, quero que cuide bem dela, eu quero que você conquiste a confiança dela entende? Eu preciso muito disso.
– Eu vou tentar. – falei num suspiro.
– Eu não quero que você tente, eu quero que você faça. – ele exigiu– E o salário é ótimo, eu garanto.
– Tenho certeza disso Senhor.
– Por favor me chame apenas de Thomas. – ele pediu acendendo um charuto.
– Certo, Thomas.
– Olha você pode começar amanhã, sei que é Domingo mas eu tô te dizendo ela é maluca, sai até na segunda-feira ela sai. E cuidado pra ela não descobrir se não está tudo ferrado. Preciso que seja muito profissional Senhor Bieber. – exigiu ele, dando uma tragada.
 Como eu ia ser profissional? Era algo que eu tentava descobrir.
– Claro Senhor, quer dizer, Thomas.
– Ótimo. – ele sorriu satisfeito – Vem, vou acompanha-lo até a porta.
Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Caminhamos para fora do escritório enquanto ele me falava de um salário de  quinze mil dólares ou algo assim. Fiquei boquiaberto, tudo bem que eu ganhava cinco vezes mais como agente do FBI mas ainda assim era muita coisa. Ele me deus várias instruções, me contou de algumas trapalhadas da Candy, digo, Candice.
Essa menina é muito peralta. Bem que eu desconfiei, ela era tão espontânea e agia loucamente hoje de manhã. Pelo menos ela não mentiu seu nome apesar de não ter dito seu sobrenome. Parecia que a família dela era algo de que ela não gostava de falar. Assim que entramos na sala um garoto alto e loiro estava saindo apressadamente e parecia irritado.
– Aonde você vai filho? – perguntou Thomas antes que ele passasse pela porta. O garoto se virou para encarar nós dois e me olhou curioso pra saber quem eu era.
– Vou atrás daquela peste! – falou irritado.
– Eu não acredito que a Candy saiu de novo. – agora era Thomas quem estava irritado.
– Com a Stacy, isso já está ficando fora de controle.
– Você sabe aonde ela está?
– Em uma festa na casa da Sommers.– ele respondeu quase saindo.
– Como descobriu que ela estava lá?
– Consegui fazer a Stacy me dizer, ela não resiste ao meu charme.
– Você é escroto! – resmungou  Thomas em um tom desprezível,  o que realmente me surpreendeu – Ela é sua prima.
– Continua sendo mulher, agora dá licença.
– Não precisa ir, dá o endereço que ele vai. – ele se referia a mim.
– Ele? – o garoto me encarou confuso.
– É o novo segurança dela. Mas ela não vai saber disso.
– Não vai dar certo.– ele sibilou mais irritado que antes.
– Eu garanto que vai, faço muito bem o meu trabalho. – falei deixando Thomas surpreso e despertando a ira de seu filho.
– Collin por favor, dá logo esse endereço.
– Pega. – ele veio até mim e colocou um papel na minha mão – Finja que conhece uma garota chamada Sophie. Eu ligo pra ela e aviso.
– Tá certo. – abri um breve sorriso.
– Espera. – ele disse assim que coloquei os pés pra fora, me virei para encará-lo – Cuida bem da minha irmãzinha.
Assenti com um olhar que demonstrasse segurança e ele balançou a cabeça para que eu seguisse em frente. Passei pela porta e peguei meu carro que estava na frente do portão. Tinha vindo de Ranger Rover pra não chamar muita atenção. E lá estava eu dirigindo para uma festa de adolescentes loucos e rebeldes na missão de proteger uma garota maluca. Talvez não tão maluca assim, pelo menos eu já conhecia ela e outra coisa, tinha absoluta certeza de que era ela a garota mais linda que meus olhos já viram.
Candice Mackenzie P.O.V
A Festa estava uma loucura, não poderia ficar melhor. Math estava uma delicia, ele é meio que o meu 'ficante', foi com ele que eu quase tive a minha primeira vez. Ele força pra caramba e é quase impossível resistir, ele é um cara muito legal apesar de ser safado. Gosto dele, a gente se diverte pra caralho. Mas quando ele força muito a barra eu sinto medo dele, especialmente quando ele está sobre o efeito de drogas, ele também é muito obsessivo. Ele é amigo do Noah – outro gostoso – a Stacy pega ele e eles estão sempre em todas o que facilita a nossa entrada.
 Aliás as pessoas me deixam entrar simplesmente por eu ser a filha do Prefeito mas eu não gosto de que elas saibam disso. Bom, o Math tem dezeneve anos e é da minha sala, sim ele já repetiu de ano duas vezes. Noah tem a mesma idade e também repetiu. Não sei como ainda não aconteceu comigo, fala sério eu não faço porra nenhuma naquela escola, quer dizer, bagunça eu faço pra caramba.
A música era estrondosa, haviam garotas semi nuas na piscina, tinham até adolescentes transando no jardim, todos os tipos de bebida que se pode imaginar, rolava droga e cigarro de todo tipo. Eu particularmente não mexo com isso, só bebo mesmo. Tudo bem, ás vezes eu fumo cigarro,mas é só as vezes mesmo. Math injeta heroína direto e eu já tentei fazer ele parar mas não adianta nada. Eu estava sentada no colo dele enquanto nós nos beijávamos loucamente. Stacy fazia o mesmo no sofá ao lado, sofá que estava quase na beira da piscina.
– Porra você é muito gostosa! – ele sussurrou apertando minha coxa.
– Eu sei disso baby.– mordi seu lábio inferior.
– Me deixa louco... – ele fechou os olhos e passou sua língua no meu pescoço em seguida chupou aquela região com brutalidade, aquilo foi muito excitante. Juro que fiquei molhada apenas com aquele chupão. Arranhei as costas dele e ele apertou minha coxa com mais força enquanto descia sua boca para os meus seios dentro da minha blusa. Eu estava com uma roupa legal de usar a noite , gostava do meu estilo e aquela blusa que eu escolhi facilitou muito o que ele estava começando a fazer.
– Cof Cof ! – exclamou Stacy estragando todo o clima, ele continuou procurando pelo bico dos meus seios mas eu sai de cima dele um pouco assustada – Vamos ao banheiro comigo?
– Qualé!– Math reclamou jogando a cabeça pra trás e me puxando de volta.
– Eu já volto amor! – garanti com um sorriso me soltando dele.
Stacy o encarou feio, ás vezes ela diz que não gosta dele por que ele força demais comigo mas eu sei que eu o provoco e afinal ele é homem. Esse é o meu problema eu provoco demais e isso atrai homens errados, safados e idiotas. Nós estávamos andando no meio de toda aquela gente, era cada maluco que eu até me sentia normal. Pegamos um drinque quando passou um garçom, um garçom muito gostoso por sinal. Stacy deu um tapinha na bunda dele quando ele se virou  e então ele sorriu safado. Estávamos quase entrando na casa quando a Stacy arregalou os olhos em direção a entrada, aliás todos ali pareciam olhar para aquele lado.
– Ai meu coração! – ela se apoiou em mim de queixo caído.
– Meu Deus, o que foi? – disse me virando parar ver o que era tão interessante assim.
Fiquei completamente sem expressão ao notar que era ele. Era ele. Caralho era o Justin.Justin Bieber. Parece que ele realmente tem os mesmos gostos que eu, está em toda festa que eu vou. Pelo menos desde ontem. Ele estava muito lindo, tipo muito lindo mesmo. Ele ganhava de todos aqueles garotos sem pensar duas vezes, meu Deus ele deve ser o garoto mais lindo que eu já vi na minha vida.
As garotas o olhavam com desejo e os garotos com raiva. Até a Stacy o devorava com os olhos. Isso me irritou. Logo a Sommers apareceu, será que ela conhecia ele? Essa vadia.
– Eu estou sem palavras. – Stacy mordia os lábios enquanto falava sem desviar os olhos dele.
Ok, aquilo realmente me deixou com raiva. Coloquei minha taça na mão dela e corri para aonde ele estava conversando animadamente com a Sommers.
Stacy finalmente caiu em si sem entender o que eu estava fazendo. Ela devia estar achando que eu tinha pirado de vez em ir tirar o prato principal da casa que sempre fica pra Sommers quando a festa é na casa dela. Ela é louca no Math e me odeia por ele preferir ficar comigo. Mas eu sabia muito bem como colocar ela lá no chinelo e ia fazer isso agora mesmo. Cheguei aonde os dois estavam pulando no pescoço do Justin que se assustou ao me ver mas logo retribuiu o abraço. Porra que menino cheiroso do cacete! Sommers me olhou feio.
– Candice! – ele exclamou com AQUELE sorriso.
– Não acredito que está aqui!– permaneci com os braços envolta de seu pescoço – Conhece ela?
– Na verdade acabei de conhecer. – explicou– Fui convidado pela...Sophie.
– Ah, ela é amiga do meu irmão sabia? Ela me odeia.
– Todo mundo te odeia. – disse a intrometida da  Sommers com aquela cara de vagabunda.
– As garotas me odeiam.–  corrigi – Elas querem muito ser igual a mim, sabe como é.
– Argh! Depois a gente conversa Justinzinho, eu não suporto essa garota.
Vi ela revirar os olhos.
– Ah, tudo bem. – ele abriu um breve sorriso – Foi um prazer Sommers.
– Acredite o prazer foi todo meu. – ela lançou a ele um olhar 'sedutor' e saiu rebolando.
– Não gosto dela. – admiti depois que ela saiu finalmente soltando ele.
– Por que?
– Fala sério, ela é uma taba de tão sem sal.
– Coitada. – ele riu – Ela sabe dar ótimas festas.
– Bom isso é verdade. – concordei – Quem dera meu pai me deixasse fazer isso um dia lá em casa.
– Por que ele não deixaria? Você tem  dezenove anos ué. – ele arqueou uma sobrancelha confuso, só que não né, eu tenho apenas dezessete e esqueci de te contar que sou a filha do prefeito dessa cidade.
– Mas eu ainda respeito as decisões dele. – murmurei tentando parecer uma garota responsável.
– Nossa, que garota mais obediente, aprecio muito isso sabe.
– Serio? – meus olhos brilhavam encantados com sua beleza – Meu pai diz que sou a melhor filha do mundo. – ok aquilo era definitivamente uma mentira.
– Ai eu dou valor! Assim é pra casar! – ele estava rindo.
– Vamos lá pra dentro? – sugeri entrelaçando meu braço em sua cintura, só queria ir pra longe do Math e de todo mundo.
– Claro senhorita! – concordou ele acompanhando meus passos.

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Continua...?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Protected in Paradise


Capítulo 3 - Holy Shit


Candice Mackenzie P.O.V
Passei pelo portão daquela maldita mansão e corri dando pulos de alegria para dentro de casa. Porra, aquele cara era um gostoso, ele tinha que me ligar. Tinha que me ligar!
Justin Bieber!
 Eu repetia várias vezes seguidas na minha cabeça. Ainda queria matar a Stacy por ela ter me deixado sozinha na boate, mas naquele momento eu não conseguia odiá-la por ter feito isso.
Meu sorriso se desfez rapidamente assim que entrei em casa e avistei meu pai sentado na sua velha poltrona com um jornal nas mãos. Nossa, eu ia ter que ouvir um monte. Eu basicamente fugi de casa com a minha prima maluca e não voltei nem pra dormir. Eu fui para uma boate proibida para menores, fiquei bêbada, dancei loucamente na frente de um monte de safados e dormi na casa de um desconhecido. Infligi todas as regras.
Suspirei esperando pelo sermão que com certeza acabaria em uma discussão feia e um monte de seguranças no meu pé o dia inteiro sem contar com um provável corte no cartão de crédito e semanas de castigo.
Mas ele permaneceu quieto, levantou o jornal tapando seu rosto e mostrando decepção. Ok, isso é mil vezes pior do que ouvir ele me falando merda por horas. Mas já que ele quer fazer pirraça, tudo bem. Não disse uma palavra e sai correndo escada a cima até o meu quarto.
Joguei-me na cama toda sorrisos me lembrando daquele par de olhos castanhos completamente hipnotizantes. Ah meu Deus, ele era tão lindo. Mesmo sendo virgem, conseguia imaginar várias fantasias sexuais com ele. Uma vez eu quase cheguei lá, mas percebi que era loucura. No momento sexo é a única coisa que eu não faço. Eu quero é curtir a vida e honestamente, daria tudo pra ser ao lado daquele gostosão.
– Boa tarde menina! – exclamou Zoe entrando no quarto, ela é a minha governanta e sempre me acoberta apesar de que ás vezes isso foge do controle dela.
– Zoe! – gritei pulando em seu pescoço – Ah eu estou tão feliz!
– Você quase nos matou de susto, onde estava? – ela se assustou com o meu humor exagerado.
– Me divertindo por ai. – disse me sentando na cama – Mamãe está muito brava?
– Ela está irritada, seus pais brigaram por que você fugiu de novo e ela saiu cedo e ainda não voltou.
– Droga! – lamentei – Meu pai é muito chato.
– Não Candy, dessa vez você passou mesmo dos limites. Além de sair sem avisar não dormiu em casa, faz ideia de como seus pais ficaram preocupados?
– Eu perdi aquele iPhone, sabe cadê o outro?
– Você tem uns vinte iPhones. – ela pegou o cesto de roupas sujas.
– Que exagero Zoe. – forcei um pequeno sorriso – São só cinco e eu quero aquele que já tem chip, traz pra mim? Eu estou esperando uma ligação a qualquer momento.
– Não vai se meter em encrenca de novo, vai? – ela franziu a testa preocupada.
– Pelo contrário, eu preciso agir como uma pessoa culta, completamente controlada.
– Você quer dizer, uma pessoa normal?
– Qual é Zoe, eu sou normal. – reclamei.
– Normalidade é o que não falta em você. – ela deu risada, podia ser menos irônica.
– Eu sendo ou não agora eu preciso ser, não posso fazer besteiras. – ela ergueu a sobrancelha, confusa – Deixa pra lá, você não vai entender Faz um favor? Traz o meu celular e um café da manhã delicioso.
– Mas Srta. Mackenzie já passou da hora do almoço.
– Então traz qualquer coisa Zoe! –  esbravejei irritada e corri para o banheiro.
Precisava de um banho.
Entrei de baixo do chuveiro e deixei com que a água levasse todo o estrago feito no meu corpo na noite passada. Principalmente o cheiro do álcool que era agonizante. Lavei o meu cabelo que estava uma bucha e enquanto fazia tudo isso me lembrava daquela boca em formato de coração e do dono dela. Meu Deus, como eu queria beijar ele.
Justin, Justin. Vinte um anos. Sensato. Educado. Carinhoso. Lindo. Gostoso. Eu preciso vê–lo de novo, eu preciso mais que tudo ver aquele garoto.
Fiquei uns quarenta e cinco minutos no banho, depois me enrolei em uma toalha branca e usei outra para cobrir meu cabelo. Ao sai do banheiro dei de cara com a louca da Stacy deitada na minha cama mexendo no notebook.
– E ai sumida! – ela riu sem desviar os olhos da tela.
– Sua idiota! – resmunguei caminhando para o meu closet.
– Que foi? – questionou num tom alto para que eu pudesse ouvir.
– E você ainda pergunta? – vesti minha calcinha – Minha mãe saiu de casa e não voltou até agora, meu pai não me disse uma palavra e a Zoe disse que eles brigaram.
– Ah qual é, eles sempre fazem isso.
– Stacy não tem graça. – coloquei um shortinho.
– Tá muito chata sabia? Não mandei você ficar lá, aliás, aonde você dormiu?
– Você nem vai acreditar! – falei sorrindo após vestir minha blusa do Bob Esponja e voltando para o quarto, me sentei ao lado dela na cama – Eu fiquei dançando e de repente você sumiu, ai um cara lá tentou me agarrar e eu sai correndo meio descontrolada ai quando cheguei lá fora dei de cara com um carro, eu cai no chão na hora e então um Deus grego me ajudou a se levantar, eu estava bêbada, ele tem uma Ferrari Branca perfeita.
– Mentira! – ela tampou a boca chocada.
– Juro. – afirmei rindo ao me lembrar da cena – Ele me levou pra casa dele, cuidou de mim, me colocou pra dormir, beijou minha bochecha quando eu fingi que estava dormindo... Ah, e quando eu acordei vi que era real, o apartamento dele é lindo Stacy, tipo é muito chique sabe, a família dele é tão linda, mas tipo eles moram no Canadá, eu fui acordar ele, sabe como eu sou né.
– Eu tô chocada. – sorriu largamente – Como é o nome dele?
– É Justin. – eu tinha nos lábios o meu melhor sorriso – Eu o vi só de cueca, ai meu coração, ele é tão gostoso, nossa senhora Stacy.
– Você é louca! – ela quase gritou rindo muito – Nem conhece ele direito.
– Não interessa, é como se eu conhecesse. Olha, ele tem vinte e um anos, pensa só, mas ele deve ter me achado uma louca, eu quase destruí a cozinha dele tentando fazer um café da manhã pra impressionar.
– Você o que? – ela caiu pra trás gargalhando alto.
– Tô falando sério. – eu ria tão alto quanto ela – Depois ele me ajudou a limpar e nós comemos sucrilhos, acredita que ele gosta? Bom eu comi a metade do dele também por que estava morrendo de fome.
– Sua obesa! – ela tacou uma almofada na minha cara.
– Eu dei o meu número pra ele. Será que ele vai me ligar? – encarei-a que estava sem expressão.
– Se ele vai te ligar eu não sei, mas olha, acho que temos uma garota apaixonada aqui.
– Nada a ver. – taquei a almofada de volta nela – Não viaja tá, só o achei gostoso pra caralho.
A sem graça da Stacy ficou aqui em casa até às 16h e só foi embora por que se aproveitou quando eu fui ao banheiro. Não queria ficar sem ela, ainda mais que teria festa hoje e eu não poderia ir. Queria obrigar ela a ficar comigo, queria muito. Era sábado e não tinha nada pra fazer, eu não queria sair do quarto e enfrentar aquelas pessoas escrotas daquela casa. Olhava varias vezes para o celular em minhas mãos, mas nada dele ligar, caramba, por que ele não liga?
– Você está ai não é peste? – indagou Collin, meu irmão mais velho parado na porta.
– Já ouviu falar em bater antes de entrar? – coloquei o celular na escrivaninha do lado da cama.
– Desculpa mas a princesinha da casa ainda não tem campainha no quarto. – disse ele debochado balançando a cabeça.
– O que você quer idiota?
– Saber por que você saiu ontem e só voltou hoje.
– Não é da sua conta. – cruzei os braços emburrada.
– Nada disso mocinha, você saiu daqui com a Stacy, ela voltou duas horas da manhã e você só apareceu aqui agora à tarde. Onde é você estava Candice? –  ele estava sério e autoritário, ás vezes –  sempre – ele acha que é meu pai, fala sério.
– Eu já disse, não é da sua conta.
– Fala logo porra! – gritou perdendo a paciência. – A mamãe e o papai brigaram por sua culpa Barbie!
– Se nem o meu pai me perguntou onde eu estava acha mesmo que eu vou te dizer?
– Quando ele te encher de seguranças não diga que eu não avisei e quer saber? Eu vou fazer de tudo pra isso acontecer.
– Segurança nenhum nunca conseguiu me impedir de fazer alguma coisa. – sorri sínica dando uma piscadinha.
– Vamos ver se vai ser assim agora, eu juro Candice que se eu ver você saindo mais uma vez eu vou socar a sua cara sem pensar duas vezes. – ele ameaçou deixando bem claro cada palavra.
– Vai mesmo?
– Vou! Isso antes de eu ir até a festa que você estiver e te tirar de lá pelos cabelos na frente de todos aqueles seus amigos malucos.
– Eles não são malucos, você que é careta!
– Careta? – ele riu fraco – Pelo menos eu não deixo estragos por onde piso.
– Argh, eu odeio você. – taquei um travesseiro nele furiosa.
– Está de castigo por um mês LALALA ! – ele cantarolou rindo e saindo correndo do meu quarto antes que eu conseguisse acerta-lo com outro travesseiro.
Menino idiota cara! Por que ele sempre tem que se intrometer na minha vida? Caramba a vida é minha e o que acontece nela só diz respeito a mim. Que raiva, que ódio desse garoto irritante. De castigo por um mês? Ele que pensa, eu estou tão feliz hoje que posso muito bem sair de novo. Isso só me deu mais coragem pra sair essa noite e me divertir sem se preocupar com esse povo sem graça, careta e antigo que só sabe ficar dentro de casa e dizer que não é seguro pra nenhum de nós ficarmos andando sozinhos na rua. Peguei o celular e disquei o número da Stacy.
– Vagabunda! – berrei quando ela atendeu– Como você me deixa aqui sozinha?
– Candy eu não quero ficar em casa em pleno sábado a noite.
– E quem disse que eu quero? – falei maliciosa.
– Nem fodendo eu vou sair com você hoje, é melhor você ficar em casa.
– Não é justo tá?
– É sério! O Collin já ligou aqui em casa e falou um monte pra minha mãe por causa de ontem.
– Viado.– resmunguei fechando o punho.
– Bom isso eu tenho certeza que ele não é. – ela falou rindo, devia tá com uma cara de safada.
– Cala a boca, só de imaginar você e o meu irmão transando na minha cama eu sinto vontade de vomitar.
– Mas você trocou de cama depois daquele dia. – ela riu.
– E você queria o que? Mas agora voltando ao assunto eu vou dar um jeito de vazar daqui. Liga pro Math e combina tudo com ele. Eu não tenho o número dele nesse chip novo.
– Math? Mas e o Justin amor da sua vida?
– Ele não me ligou. – disse desanimada.
– Math é um gostoso, vou combinar com ele.
– Beleza, vou me arrumar.
Desliguei o celular e sorri vendo a foto minha e da Stacy em um porta retrato na minha penteadeira. Eu amo aquela palhaça e algo me dizia que seria uma longa e maravilhosa noite de sábado.
Justin Bieber P.O.V
– Chegou na hora Drew? – disse Chaz rindo surpreso quando me viu entrar na sala ás 16:00h em ponto.
– Milagres acontecem. – demos um toque de sempre –  Estou num porre danado.
– Imagino que nem dormiu essa noite... – ele sorriu malicioso.
– Por que acha isso? – falei com a maior cara de inocente e de fato eu não tinha transado com ninguém a não ser ter dado um beijo na bochecha de uma garota linda de dezenove anos que foi parar no sofá da minha casa.
– Por que você é o Bieber. – ele afirmou enquanto ligava o data show.
E isso era realmente um bom motivo. Eu costumo pagar vários programas com as mulheres mais gostosas, isso quando elas mesmas não suplicam por sexo. Ser um agente do FBI às vezes pode ser muito exaustivo e nada melhor que sexo pra aliviar toda essa tensão.
Desde que eu terminei com a Emma que ficou no Canadá com o coração partido nunca mais me apaixonei por ninguém. Eu não queria me envolver e isso é algo certo na minha vida. A maioria dos caras daqui são casados ou tem namorada, mas por algum motivo eu preferia apenas ficar no prazer, sem sentimentos.
Apesar de beber pra caralho, ás vezes fumar e gostar de sair pra festas eu sou um cara bem tranquilo, tenho princípios e quando se trata de trabalho sou estreitamente profissional. Isso é prioridade na minha vida.
– Eu te chamei aqui por que o assunto é muito serio. – Chaz disse deixando em pause a foto de um cara no telão, eu reconheceria aquele homem mesmo a milhas de distância – É oficial, nós realmente achamos que ele esteja por trás de todos esses assassinatos.
– Extorsão? – perguntei sem demonstrar muita surpresa, sempre desconfiei dessa cara, sempre disse isso pro Chaz, mas ele nunca me ouvia.
– Não só Extorsão. – exclamou Ryan, outro amigo que veio do Canadá junto comigo, ele está um cargo abaixo de mim mas é muito competente, é assistente do Chaz. – Como também suborno, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro até mesmo tráfico de seres humanos.
– Caralho, isso tudo? – estava surpreso, eu jamais imaginei que fosse esse número de acusações.
– É, o cara é um verdadeiro salafrário. Ele faz isso tão bem que eu juro, estou impressionado. – berrou Chaz incrédulo por nunca ter pensando nessa hipótese.
– O que fez vocês chegarem a essa conclusão?
– Um dos inimigos dele nos mandou uma denuncia, achamos que era trote, mas depois recebemos um e-mail com um monte de informações preciosas, tudo se encaixa nós precisamos nos infiltrar de alguma forma na vida dele, precisamos de provas para prendê-lo. – falou Chaz com desejo.
– Se conseguirmos isso nosso departamento vai decolar para o 1° pavilhão, nós seremos invencíveis, nosso salário vai triplicar e nós certamente seremos mais temidos ainda. – explicou Ryan.
Todos sorrimos só de imaginar esse acontecimento. Acontece que o FBI é divido em seis pavilhões, cada um cuida de um, nós somos responsáveis pelos políticos. De simples vereadores até ao próprio presidente. Na lista daqui estamos em segundo lugar perdendo apenas para o pavilhão de Tráfico de drogas, eles estão fazendo um ótimo limpa nos traficantes em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos.
O Sonho do Chaz é que possamos estar em primeiro e ele me agradece muito por chegarmos onde estamos – o que aconteceu depois que eu entrei pra equipe – especialmente depois de resolver o caso do ex-presidente do México. O Cara pegou prisão perpetua, vai apodrecer na cadeia e nunca mais vai ver o sol nascer redondo.
– Como vamos nos infiltrar na casa de Thomas Mackenzie? É uma investigação muito delicada, não vai ser possível sem eu ficar lá por um tempo razoável se eu não tiver acesso ao seu dia a dia, a sua casa né. – estalei os dedos – Não é fácil se infiltrar na casa do prefeito de Jacksonville.
– Isso é fácil. – disse Ryan convencido.
– É? – perguntamos Chaz e eu ao mesmo tempo.
– Eu acabei de receber uma informação importantíssima, era tudo que precisávamos.
– Então diz. – falei desesperado.
– Ele tem uma filha de dezessete anos e parece que ela está dando muito trabalho pra ele. Acabei de saber que ele está à procura de um segurança pra cuidar dela, um bem competente que consiga controlar a garota, dizem que ela é realmente incontrolável apesar de parecer um anjo. Ele já contratou dezenas de seguranças e ninguém foi capaz de cuidar dela, de contê-la.
– E dai? – não entendi o que ele estava tentando dizer.
– E dai Justin que o novo segurança dessa garota é você. – falou Chaz entendendo tudo primeiro que eu.
– Quê? – perguntei chocado. – Eu não sou segurança.
– Faz parte do seu diploma, um agente do FBI pode ser qualquer coisa, o plano é perfeito. Você vai lá hoje, vai conversar com ele e convencê-lo de que você é o melhor segurança do universo. Nós vamos fazer boas recomendações sobre você, já conversamos com a Cia.
– Certo, então eu vou fazer isso. – assenti.
– É claro que vai. – exclamou Chaz – Espero que dê tudo certo.
– Vai dar. – disse convicto.
– Aqui, eu tenho uma foto da garota, vê se não se apaixona tá? Dizem que de anjo é só a cara mesmo. Eu sei que ela é realmente bonita, eu fiquei deslumbrado – ele colocou o pendrive no data show.
– Já tá de olho na menina Ryan. – ri dando um leve tapa no ombro dele.
– É que ela é muito gostosa cara e tem uma cara de princesa que me encantou.
– Que gay. – murmurou Chaz – Deixa de conversa!
– Olha que o prefeito manda cortar teu pinto cara! – adverti e caímos na gargalhada.
– O QUE? – eu disse inexpressivo ao ver a foto da garota na tela.
Puta que pariu, era ela, era a garota que dormiu na minha casa, a garota que eu coloquei pra dormir, aquela que caiu no sono no sofá da minha sala de estar. Eu estava simplesmente inexpressivo. Porra, ela me disse que tinha dezenove anos e por que diabos tinha uma foto dela só de lingerie ali? Eu ia ter que, que vigiar ela, eu estou simplesmente sem palavras.
É, tá tudo confuso, eu não sei o que fazer, o que dizer, eu não sei de nada. Nada.
– Bieber? – Chaz me cutucou– BIEBER!
– Quê? Oi? – eles riram.
– Na boa, apaixonou rápido demais, que isso. – debochou Chaz.
– O nome dela é...
– Candice! – disse ainda encarando aquela foto.
– Mackenzie.– completou Ryan impressionado.
E eu teria que vigiar aquela maluca. Meu Deus, eu não poso acreditar. Por um lado eu bem que fiquei feliz, mas por outro não fazia o menor sentido. É por isso que ela me disse que o pai dela não deixava ela sair de casa, ela era filha do prefeito, ele tinha muitos inimigos, era perigoso. E além do mais ela tem dezessete anos e não dezenove. Pelo que eu percebi ela age como se tivesse cinco.
– Acho que você já pode ir à casa do Thomas. – ordenou Chaz.
Apenas me levantei e assenti com a cabeça saindo daquela sala sem conseguir ao menos dizer tchau. Deus do céu como eu ia proteger ela sem me perder naquele rosto angelical? Como eu ia me manter calmo com uma garota gostosa daquelas ao meu lado? Coloquei as mãos na cabeça e suspirei tentando imaginar o inimaginável.

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Continua..?