terça-feira, 10 de setembro de 2013

Protected In Paradise



Capítulo 8 - Im in love with him



Candi P.O.V
- Candi você tem certeza que ele disse que ia vir te buscar? - perguntou Stacy pela milésima vez nos últimos quinze minutos.
- Porra eu já falei que sim. - bufei me sentando na calçada, já tinha mais de meia hora que eu tinha saído da escola e o Justin não chegava, merda, agora ninguém mais vai me ver indo embora com ele.
- Eu ainda acho que ele te deu o bolo. - falou se sentando ao meu lado.
- Vai se foder, por que não vai embora então?
- Prima é pra essas coisas. - ela colocou o seu fichário no chão.- Você tá gostando dele né?
- Quê? - gaguejei- Claro que não.
- Admite logo Candi, eu te conheço.- tacou uma pedrinha do outro lado da rua.
- Tá, e se eu tiver, que diferença vai fazer? Ele me acha uma criança.
- Será? Pelo que você me contou ele bateu no Ethan ontem por sua causa, sem contar que ele também apontou a arma pro Math. - ri me lembrando da cena.
- Foi mesmo, mas acho que ele só fez isso pra me proteger. Por que? Por que eu sou muito burra e só me meto em confusão.
- Ele também gosta você.
Eu queria acreditar naquelas palavras mas eu simplesmente não conseguia, ele nunca, nunca ia gostar de mim, e eu já entendi isso. Qualé, eu sou uma idiota. Eu faço tudo errado. Por que ele olharia pra mim? Existem tantas garotas no mundo que dariam tudo pra ter ele, por que ele é, extremamente perfeito. E o mais estranho é que ele apareceu na minha vida assim do nada, a apenas dois dias e agora eu estou aqui dizendo que gosto dele, me diz, faz sentido? Não, não faz. Bem que me disseram que essa coisa de se apaixonar fode com a nossa cabeça. Tudo que eu sei é que quando ele não está eu fico pensando nele, e que quando eu me lembro do sorriso dele eu tenho vontade de ver ele, de ver o sorriso de perto, que aquele cheiro delicioso do corpo dele é viciante assim como olhar os movimentos que os seus lábios em formato de coração fazem enquanto ele fala. Eu gosto de ouvir ele dizendo coisas lindas pra mim, também gosto do timbre da sua voz, do cabelo dele, de quando ele molha os lábios e a cara que faz quando está pensando que eu sou doida, quando eu dou em cima dele e quando ele fica sem graça por algo escroto que eu disse. Eu não sei, eu acho que ele foi tão perfeito comigo que eu não consigo não gostar dele.
- Meu pai está me ligando, nós temos que ir Candi. - ela se levantou com o celular nas mãos.
- Eu não vou, ele disse que viria.
- Porra ele não vai vir, já são quatro horas da tarde. - o carro do meu tio apontou na esquina- Vamos logo Candi, depois você fala com ele.
- Eu já disse que não vou. - falei colocando meu fichário do meu lado e deitando minha cabeça nele. - Depois eu te ligo.
- Tem certeza? Porra você vai ficar aqui sozinha.
- Tá tudo bem, se ele demorar eu vou embora.
Ela ficou meio apreensiva mas entrou no carro, dei bença pro meu tio e tive que invetar uma desculpa pra não ir com ele. Eu me levantei, sentei de novo, deitei, vi carros passando e buzinando pra mim, vi os alunos da tarde entrarem na aula, vi até mesmo o meu professor de dança, é eu vi tudo menos o Justin. Minha casa ficava há uns 20 minutos dali, eu estava triste e não queria chamar um táxi, só queria andar por ai sozinha. Pendurei o fichario no meu ombro e comecei a caminhar em direção a minha casa. De repente ouvi um barulho muito forte atrás de mim, parecia que um carro estava derrapando bem ao meu lado. Pulei na calçada e me virei assustada dando de cara com a Ferrari do Justin. Foi impossível esconder um sorriso ao vê-lo ali.

- Demorei mas apareci. - ele desceu do carro e beijou minha bochecha- Por que promessa é divida.
- Não acredito que você veio. - o abracei fortemente o pegando de surpresa, acho que sou emocional demais só que não consigo me conter quando estou perto dele, não consigo não demonstrar o quanto sua presença me deixa feliz.
- Mas é claro que eu vim, achei que você já tinha ido embora, tava indo pra sua casa. - ele abriu a porta do carro pra mim.
- Nossa, eu achei que você nem estava mais lembrando disso. - ele deu a volta no carro e se sentou no banco de motorista- Já foi pra faculdade hoje?
- Sim, uma reunião da faculdade. - ligou a chave de ignição - E como foi a aula?
- Normal, nem fiz bagunça. Posso ligar o som?
- Claro, liga ai. - tava tocando um rap - Você gosta de rap ?
- Eu amo, você não ?
- Eu adoro cara, adoro mesmo.
- Mas eu acho que tem uma música que combina mais com você...
- Qual?
- Daughter's President. - ele riu colocando a música.
- Do Royal Republic? - cai na gargalhada- Mas eu sou a filha do prefeito e não do presidente!
- E dai, é quase a mesma coisa.
- Não é não! - me virei pra ele- Mas então está apaixonado pela filha do prefeito? - provoquei colocando a mão na coxa dele.
- Filha do presidente.- corrigiu me fazendo rir.
- Besta, muito besta.
- Falando nisso, vou conhecer seu pai hoje né?
- Vai, e também vai conhecer a comida da Zoe, é a melhor do mundo.
- Hum, vou almoçar com você?
- Sim, e não vai ser sucrilhos.
- Achei que tinha gostado do sucrilhos.- ele fez beicinho.- Até comeu o meu.
- Mas eu gostei, só que a comida da Zoe é melhor.
- Quero ver só.
Fomos cantando algumas músicas no carro. Esse menino é um retardado, não tem nada de normal nele, eu estava completamente enganada. Quando chegamos em casa meu irmão estava na garagem, estava quase saindo pra ir pra Prefeitura, meu pai estava com ele. Justin não parecia nenhum pouco nervoso, pelo contrário ainda sorria lindamente.
- Pai esse é o Justin que eu falei pro Senhor. - disse após abraça-lo.- Ele foi me buscar na escola.
- Prazer em conhece-lo Sr. Mckenzie- ambos apertaram as mãos- Sua filha é encantadora.
- Imagino. - ele riu- O prazer é meu, Bieber né?
- É, Bieber.
- Esse aqui é o meu filho Collin - ele apontou pro meu irmão - Nós estamos de saída mas sinta-se em casa.
- Ah, muito obrigada Senhor.
- Me chame apenas de Thomas. - eles sorriram um pro outro e meu pai entrou no carro junto com o Collin. Caraca! Nunca vi meu pai gostar de um amigo meu assim de primeira. Isso é o milagre do ano.
- Vamos lá pra dentro? - segurei em seu braço a caminho da sala de estar.
Nós entramos pra dentro de casa e Justin nem ficou tão maravilhado com a casa assim, parecia até que ele já tinha vindo aqui antes, aliás a Zoe e ele conversaram como se eles se conhecessem a anos. É incrível como esse garoto encanta a qualquer um. Eu simplesmente não conseguia parar de sorrir por tê-lo ali na minha casa. Nós almoçamos juntos e ele ficou impressionado com o dom de cozinhar da Zoe, depois ele me ajudou a fazer o exercícios de Matemática e Física, não sei como ele consegue entender aquelas coisas mas tudo bem. Justin me contou como é a faculdade e disse que eu tenho que estudar muito pra ser Médica.
- Mas eu não quero ser médica, meu pai que colocou essa coisa na minha cabeça, orgulho da família e tudo mais sabe? - estava brincando com seus dedos mordendo a ponta dos mesmos.
- Você quer ser o que então? - ele estava terminando de responder o último exercício de Física com a sua mão esquerda, ele é canhoto.
- Psicologa. - respondi e ele começou a rir debochadamente, achei que ele ia ficar sem ar de tanto rir, serio mesmo.
- Serio isso?
- Magoou meu coração agora, mas é claro que é serio.
- Candice você já é doida, se virar Psicologa vai mandar as pessoas se matarem.
- Nossa, que consideração a sua hein. - resmunguei soltando os dedos dele.- Achei que ia me apoiar independente da loucura que eu fizesse.
- Então você concorda que é uma loucura? - ele ainda levava tudo na brincadeira.
- Sim, mas eu não mandaria ninguém se matar. Talvez pular de um prédio, se afogar...
- Bobona. - ele fechou os cadernos- E agora, o que vamos fazer?
- Vamos tomar banho de piscina, o que você acha?
- Vai mandar eu me afogar é? - ele riu - Não sei não...
- Não, seu besta. Pera ai, vou colocar um biquini.
- Deixa isso quieto, já são seis e meia, eu tenho que ir embora.
- Por que? Não quer me ver de biquini? - mordi os lábios me levantando da cama.
- Não é isso. - ele abaixou o olhar- só não quero, quer dizer, não posso ficar... mais tempo.
- Sabe o que eu acho mesmo? - me sentei ao seu lado de volta a cama, ele seguiu meu olhar inquieto- Acho que você tem medo de mim.
- Não tenho medo de você. - riu pelo nariz.- Não viaja, serio.
- Então por que você me evita? - perguntei instigando- Quer dizer, sempre tenta fugir de mim, bom, talvez você não sinta atração por mim mas... por que não me diz isso? É mais fácil do que ficar fugindo sabe...
- É complicado. - ele se levantou e pegou as chaves de sua Ferrari na poltrona.
- O que é complicado?
- Muitas coisas, não quero falar sobre isso. - ele estava caminhando em direção a porta- Você não vem?
- Já vai embora mesmo? Ainda tá cedo, tudo bem se não quiser tomar banho de piscina.
- Eu tenho que ir. - afirmou enquanto caminhávamos até a sala.- Mas nos vemos amanhã, pode ser?
- Pode. - assenti de cabeça baixa- Não vai me dizer o que foi?
- Não aconteceu nada Candi.
- Bom, tudo bem então. - abri a porta pra ele e saímos para o jardim- Mas se quiser desabafar, eu to aqui tá?  Se for um problema com a sua família,sei lá, se precisar de mim, eu to aqui sempre, sei que te conheço a sei lá, dois ou três dias mas eu... eu gosto muito de você. Droga, você já deve ter percebido isso não é? E eu juro, não é só por que você é assim perfeito, e lindo e estiloso, e sexy... é também por que você é como um anjo, você me protege, eu me sinto bem perto de você. - ele sorriu e segurou meu queixo com as mãos nivelando nossos olhares- Não quero que você suma da minha vida.
- Fica bem Candi, eu não vou sumir. - ele beijou minha bochecha demoradamente. - Se cuida.
Justin P.O.V
Tinha marcado com o Chaz lá em casa as cinco da tarde mas só cheguei seis e meia. Culpa da Candi, ela conseguiu me prender na casa dela a tarde inteira. E eu estou odiando ter que mentir pra ela sobre tudo, mas o que eu posso fazer? Eu sou um agente do FBI, o pai dela é um corrupto e nada pode mudar isso. É a realidade e infelizmente ela é só uma vítima no meio disso tudo. E o pior é que eu gosto dela, gosto muito dela. Ela é uma garota incrível, bonita, divertida, o tempo que passo com ela é sempre o melhor. Isso está começando a me incomodar, está ficando cada vez mais difícil me controlar perto dela, muito dificíl mesmo. Assim que entrei no meu apartamento dei de cara com o folgado deitado no sofá com as pernas pra cima, Ryan estava no outro sofá e os dois jogavam vídeo-game.
- Fala parceiro. - exclamou Ryan se ajeitando no sofá.
- E ai seus folgados- fizemos um toque rápido- Faz tempo que chegaram?
- Tem meia hora mais ou menos, por que?
- Nada. - suspirei me sentando em uma poltrona- Quem tá ganhando?
- Eu, claro. - falou Chaz convencido.
- Qualquer um ganha do Ryan, quero ver você ganhar de mim.
- Ei, eu ainda estou aqui. - protestou.
- Aproveitando que você está aqui por que não faz uma visitinha no apartamento do lado? - sorri maliciosamente.
- Enjoei de comer ela cara, ela é muito grudenta. - reclamou sem desviar os olhos da tela.
- Você não presta mesmo cara, não presta. - ri apoiando os pés na mesinha do meio da sala.- Encontrei com ela ontem, ela tá uma fera contigo.
- Tá vendo, por isso eu não quero mais.
- Tu é um gay. - murmurou Chaz- AÊEEEEEEEE PORRA, GANHEI!
- Não valeu, você roubou. - ele jogou o controle no chão irritado.- Eu ia ganhar dessa vez.
- Desculpa mas eu sou o melhor, mals aê.
- Você podia ser um pouco menos convencido Chaz. - falei pegando o controle do Ryan.- Vamos ver se ganha de mim.
- Eu não quero mais jogar, cansei de ganhar todas as partidas. Vou pegar uma cerveja,isso sim.
- É, vai fugir né malandro. - ele correu pra cozinha resmungando alguma coisa- E você Ryan, não vai falar com a Spencer?
- Não fode Bieber, eu não quero nada com ela.
- Então fala mais baixo por que ela é a minha vizinha.
- Vamos mudar de assunto, como foi lá com a filha do prefeito?
- Candice, o nome dela é Candice. - bufei.
- Foda-se, o que aconteceu?
- Ah, sei lá, vai ter um jantar com o presidente na casa dela sexta. E eles vão falar sobre o dinheiro que ele está gastando, você sabe com o que e tudo o mais. Preciso descobrir que desculpas ele vai usar pra convencer o Obama, e também que documentos falsos ele vai apresentar.
- E como vai fazer isso?
- Eu estou na casa dele quase o tempo inteiro, vai ser moleza. - falei ríspido.
- Qualé, por que você tá assim?
- Nada, eu tô normal.
- Ah mas não está mesmo, diz logo, o que aconteceu?
- Não aconteceu nada porra, já falei. - ele começou a rir - Qual é a graça?
- A graça? - ele se levantou e mudou de canal tirando do vídeo-game - A graça é que eu já entendi tudo.
- Hãn? - perguntei confuso.
- Você tá apaixonadinho pela filha do prefeito.
- O nome dela é Candice caralho. - quase gritei- E eu não tô apaixonado por aquela maluca.
- Não? Então por que você tá assim? Eu já percebi, desde o dia que eu te mostrei a foto dela, e depois que o Chaz me contou que você já conhecia ela eu tive certeza.
- O Chaz fala demais. - bufei irritado.
- Você acaba de admitir o que eu já suspeitava. - ele encostou a cabeça em uma almofada- Mas pode tratar de tirar ela da sua cabeça por que isso nunca vai dar certo.
- Do que você está falando cara?
- Sobre tudo, sobre você se apaixonar pela filha do homem que você está investigando, você vê isso, vê que não faz o menor sentido? Eu entendo, entendo que ela é linda, mas cara, pensa, o seu trabalho em primeiro lugar.
- Você tá falando merda, tá falando merda. - falei com raiva.
- Tô falando a verdade e você sabe disso, então foge o máximo que você puder tá? Você precisa fugir dessa tentação, ela é gostosa pra caralho.
- Cala a boca Ryan! - gritei- Ela não é comida pra você chamar ela de gostosa.
- Calma ai né bro. - ele levantou as mãos em sinal de paz- Depois ainda diz que não tá apaixonado.
- E eu não tô mesmo, você que fica viajando, nossa.
- Se apaixonou pela filhinha do prefeito, LALALA, aqueles olhinhos azuis, uhu uhu uhu ! - brincou Ryan com aquela cara de idiota de sempre, eu queria matar ele, por que ele faz isso? Por que ele sempre faz isso?
- EU MANDEI VOCÊ CALAR A BOCA PORRA!
- Serio? Pois eu mandei você trancar o seu coração pra não se apaixonar por essa garota mas quem disse que você me ouviu? É muito mais fácil você admitir isso logo do que ficar negando pra si mesmo. Ela mexe com você Justin, hoje na reunião de manhã eu percebi isso, eu só estou te avisando pra fugir disso por que é furada. É furada. Uma hora ou outra o pai dela vai ser preso, você vai assumir outro caso e ai ela vai te odiar e não vai ter como ser de outra forma.
Ele tinha razão, ele tinha toda a razão.  Mas só de pensar na Candice me odiando eu tremia dos pés a cabeça, ela tinha ganhado um lugar no meu coração, ela tinha me conquistado de um jeito que nenhuma outra garota consegiu em tão pouco tempo, e mais do que nunca eu sinto vontade protege-la, principalmente por que ela é uma vítima, ela não tem nada haver com eu ser o segurança dela, nem com eu ser um agente do FBI e muito menos do pai dela ser um corrupto filha da puta.  E quando eu vi ela beijando aquele cara ontem eu senti ciúmes e porra por que eu me senti assim? Não tá fazendo sentido, não fazendo o menor sentido eu me apaixonar pela filha do homem que eu tanto quero ver atrás das grades.
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Oie gente desculpe a demora mas ai esta espero que gostem.

3 comentários:

Unknown disse...

Nossa por um momento achei mesmo que o Jua tinha deixado ela esperando e naum foss, awwe amei o capitulo ficou relamente muito.bom :)continua please bjoooswaggy

Unknown disse...

Continua linda do jubs, e eu gostaria muito que eles se desem um pega, só nos beijinhos mesmo beijinhos baby ;)

Emilysantos disse...

Continuaaaa sua diva do meu coracaum *----* esta muitooooo perfeito como sempre rsrsrsrsr. quero q a candice beije logo o biebs hehehehe