Protected in Paradise

Capítulo 15 - Fuck, Fuck and Fuck again!

Justin P.O.V

O dia amanheceu. Olhei pro lado e percebi que estava na minha cama, no meu quarto e com as mesmas roupas da noite passada. Me levantei confuso até conseguir me recordar de que tinha trazido a Candice pra cama após ela adormecer no meu colo. Abri meu guarda-roupa e peguei um short, depois tirei a roupa que vestia e coloquei no cesto. Escovei os dentes e pentiei o cabelo que estava uma bagunça, eu estava com uma cara de sono terrível. Então senti um cheiro delicioso vindo da cozinha. E eu juro que não era cheiro de queimado. Foi impossível não sorrir ao ver a mesa de café da manhã farta. Tinha brownies, cookies, sanduíches e até panquecas. Isso sem nenhum sinal de destruição. Candice estava colocando suco em dois copos e sorriu travessa quando me viu, aguardando por alguma reação.

- Uau! - falei surpreso- Você fez isso tudo?

- Suco de uva. - ela riu- Por que é roxo.

- Está incrível. - comi um cookie - Isso está uma maravilha.

- Serio? - ela bebeu um gole do suco- Já está frio, você acorda muito tarde mocinho.

- Ah, é que ontem fiquei cuidando de uma doidinha até ela conseguir dormir.

- Eu nem demorei tanto assim poxa. - reclamou - Senta ai, vem comer.

- Você já comeu?

- Não, vai ter que dividir comigo. - ri me sentando - Só estava esperando você acordar.

- Tá muito crocante. - falei mastigando outro cookie- Quando foi que você aprendeu a fazer essas coisas gostosas?

- Minha mãe me ensinou nesses últimos dias.

- Sua mãe? - me engasguei- Isso sim é que é novidade.

- Para de ser chato e come? - pediu fazendo cara feia- Eu fiz com carinho.

- E eu adorei.

- Biebs aonde você guarda o seu violão? - perguntou se levantando da mesa.

- Pra quê?

- Fala logo.

- Tá em cima do guarda-roupa , por que?

- Nada. Eu vou buscar.

Ela saiu da cozinha provavelmente a procura do violão. Mas eu nem dei muita moral por que a única coisa em que podia me concentrar naquele momento eram todas aquelas delicias que eu ia comer num piscar de olhos. Nossa! Suco de uva, que delicia. Realmente não dá pra acreditar que a Candice fez tudo isso pra mim.

Um barulho e um grito inalaram os meus ouvidos despertando minha atenção. Larguei o copo que tinha em mãos e sai correndo até o quarto de onde vinha o barulho. Gargalhei sem parar ao ver Candi caída no chão com uma cadeira por cima dela e o violão ao seu lado. Tão linda e tão retardada.

- Aqui, levanta! - tirei a cadeira de cima dela sem parar de rir- Nossa Candi, que inteligente você!

- Eu só achei que essa cadeira ia me aguentar.

- Meu amor essa cadeira é da minha irmã de seis aninhos, acha mesmo que ela ia te aguentar?

- Tá me chamando de gorda? - reclamou se sentando na cama.

- Obesa. - disse para provoca-la.

- Justin cala a boca, eu só queria cantar pra você.

- Cantar pra mim? - peguei o violão do chão - Você ia cantar pra mim?

- É, você cantou uma música pra mim, eu queria fazer o mesmo.

- Não fica assim. - falei comovido- A sua mania de estragar as coisas é muito atraente.

- Justin... - disse olhando nos meus olhos- Me dá o violão.

- É serio isso?

- Me dá logo. - pediu erguendo o braço.

- Aqui. - coloquei em suas mãos- Que música vai cantar?

- Uma música que diz tudo que eu sempre quis te dizer...

- Uma coisa melosa?

- Não. - ela riu- Mais ou menos.

- Sabia. - falei rindo.

- Mas ó, não fica se achando tá? - ela ajeitou o violão - Essa música definitivamente fala por mim.

- Então canta...

- Eu treinei durante duas semanas, se tiver ruim, não repara tá?

- Canta logo Candice! - murmurei me sentando na cadeira da qual ela tinha caído.

- Tá. - ela sorriu da maneira mais incrível do mundo e me encarou começando a cantar a música mais linda que eu já havia ouvido em toda a minha vida.

 

Leia ouvindo a música 'A Drop In The Ocean'

A drop in the ocean

Uma gota no oceano

A change in the weather

Uma mudança no tempo

I was praying

Eu estava rezando

That you and me

Para que você e eu

Might end up together

Pudéssemos ficar juntos

It's like wishing for rain

É como desejar a chuva

As I stand in the desert

Enquanto eu estou no meio do deserto

But I'm holding you

Mas eu estou te segurando

Closer than most

Mais perto do que nunca

'Cause you are my heaven

Por que você é o meu Paraíso.

Sua voz soava tão suave e doce, ela sorria pra mim enquanto cantava, esse era um daqueles momentos em que eu mais queria chama-la de minha. Aqueles momentos em que ela me deixa todo bobo, todo sem jeito, me deixa maluco, me deixa vidrado, me deixa cada vez mais apaixonado. Esse é um dos momentos de que eu certamente nunca vou me esquecer. Por que é um momento em que eu me esqueço completamente do por que ela está aqui ou de quantas vezes eu vou ter que convencer a mim mesmo de que nós dois juntos nunca vai ser certo.

 

I don't wanna

Eu não quero

Waste the weekend

Perder o final de semana

If you don't love me

Se você não me ama

Pretend

Finja

A few more hours

Mais algumas poucas horas

Then it's time to go

Então vai ser hora de ir

As my train rolls down

Enquanto meu trem desce

The East coast

A costa leste

I wonder how

Eu me pergunto como

You'll keep warm

Você vai se manter quente

It's too late to cry

É muito tarde para chorar

Too broken to move on

Quebrado demais para ir em frente

 

Ela tocava delicadamente cada nota da canção, a letra da música me deixava arrepiado. Eu conseguia ver o fundo de sua alma...a sua voz apenas refletia o que o seu coração estava cansado de me mostrar todos os dias.

 

Still I can't let you be

Ainda não posso te deixar em paz

Most nights I hardly sleep

Na maioria das noites quase não dormi

Don't take

Não pegue de mim

What you don't need from me

O que você não precisa

Que ela me amava. Que ela acredita em mim, em nós. E então ela cantou o refrão novamente sem desviar seus belos olhos dos meus, era emocionante, era incrível, nada pode descrever o que eu sentia naquele momento.

 

Misplaced trust

Verdade fora de lugar

And old friends

E velhos amigos

Never counting regrets

Nunca contando arrependimentos

By the grace of God

Pela graça de Deus

I do not rest at all

Eu não descanso nem um pouco

New England

Nova Inglaterra

As the leaves change

Enquanto as folhas mudam

The last excuse

A última desculpa

That I'll claim

Que eu vou reinvindicar

I was a boy

Eu era um garoto

Who loved a woman

Que amava uma mulher

Like a little girl

Como se ela fosse uma menininha

- Candice! - murmurei sem conseguir esperar ela parar de cantar- Candice! - repeti maravilhado.

Ela sorriu sem dizer nada e apenas continuou a cantar.

 

Heaven doesn't seem

O paraíso não parece mais

Far away anymore

Estar longe

Heaven doesn't seem far away

O Paraíso não parece estar longe

Heaven doesn't seem

O paraíso não parece mais

Far away anymore

Estar longe

Heaven doesn't seem far away

O paraíso não parece estar longe

- E essa é a parte que eu mais gosto... - ela falou tocando a mesma melodia agora de forma mais lenta e suave, era como se ela estivesse me pedindo para desabar em lágrimas ou apenas enche-la de beijos.

A drop in the ocean

Uma gota no oceano

A change in the weather

Uma mudança no tempo

I was praying

Eu estava rezando

That you and me

Para que você eu

Might end up together

Pudéssemos ficar juntos

It's like wishing for rain

É como desejar a chuva

As I stand in the desert

Enquanto eu estou no meio do deserto

But I'm holding you

Mas eu estou te segurando

Closer than most

Mais perto do que nunca

'Cause you are my heaven

Por que você é o meu paraíso.

- You are my heaven! - terminou com um sorriso travesso nos lábios e uma mísera lágrima escorrendo pelo canto de seus olhos enquanto ela me encarava ansiosa por alguma reação - Olha, pode parecer bobo, mas cara, cara eu te amo pra caralho.

Sem pensar duas vezes me levantei daquela cadeira e joguei o violão no chão subindo em cima dela que se assustou e caiu deitada na cama após aquele movimento brusco. Eu não estava respondendo pelos meus atos, aliás, eu estava sim, estava fazendo o que eu sempre quis fazer desde que conheci aquela garota.

Nossos lábios se encontraram pela primeira vez e os nossos corpos se chocando um com o outro me fez arrepiar. Minha língua pediu passagem em tamanho desespero que a fez dar uma risada abafada. Ela segurou a minha nuca me puxando para mais perto se é que isso era humanamente possível. Minhas mãos passeavam por suas pernas que estavam nuas, nossas línguas travavam a terceira guerra mundial, cada canto de nossas bocas eram explorados com violência da forma mais selvagem possível. Subi minhas mãos por sua barriga levantando a minha blusa que ela tinha vestido e só separamos nossas bocas para tira-la por completo. Ela usou seus pés para arrancar a minha única peça de roupa fora a minha cueca, meu short. Sorri maliciosamente ao ver aquele belo par de seios fartos quase saltando de seu sutiã da Victoria Secret's.

- Você é muito gostosa Candice! - sussurrei em seu ouvido.

- Achei que eu fosse só uma menininha. - disse com uma voz sexy.

Ri pelo nariz e desci minha boca até a alça de seu sutiã rebentando a mesma em poucos segundos. Ela riu e me ajudou a tirar aquele pedaço de pano que estava me atrapalhando até então. Logo abocanhei um de seus seios chupando-o com diversos movimentos que a fazia gemer de prazer. Tá pra nascer algo melhor que isso. E naquele momento eu não conseguia mais me controlar. Ela é fascinante, ela é me enfeitiçou com sua beleza radiante. E ela finalmente conseguiu o que queria o que eu também queria. Entregar-me de corpo e alma a esse sentimento que vem se acumulando dentro de mim todos os dias. E além do mais aquilo não era tão errado assim. Ela também queria e ela já me disse que não é mais virgem então o que tem demais? Não tem nada demais. É, nada demais.

Candice sorriu sapeca e pousou suas mãos em minha nuca puxando minha cabeça procurando desesperadamente pelos meus lábios. Era como se não tivesse nada melhor no mundo do que beijar, beijar e beijar. E de fato o gosto de seus lábios era o melhor que eu já tinha experimentado, uma mistura de tutti fruti com morango, algo extremamente viciante. Suas pernas envolveram minha cintura e eu beijei seu pescoço ferozmente a ouvindo dar pequenos gemidos chamando pelo meu nome. Era algo muito, muito excitante. Desci minha boca por entre seus seios mordiscando os mesmos e passando para a barriga aonde mordi de forma prazerosa, finalmente cheguei ao 'Paraíso', tirei a calcinha dela com a boca e joguei no chão. Ela me olhou com uma expressão indecifrável, eu daria qualquer coisa pra saber o que ela estava pensando. Aquilo ia contra tudo o que eu tentei fugir durante todos esses meses. E naquele momento eu simplesmente não conseguia recuar, eu estava dependente daquele cheiro, daqueles lábios, daquele corpo, daqueles olhos... Daquela garota por completo. Enfeitiçado.

- O que você vai fazer agora? - ela perguntou sem expressão.

- O que? - dei uma leve risada- O que acha que eu vou fazer?

- Eu não sei. - ela não desviava os olhos de mim, mas falava de forma tão séria que parecia estar realmente querendo saber o que eu ia fazer.

- Não sabe? - eu estava entre suas pernas com os dois cotovelos apoiados em sua barriga- Tem certeza Candi? - sorri safado e ela retribuiu com um sorriso inocente- Eu acho que você sabe exatamente o que vamos fazer agora.

- Não, eu não sei! - disse séria- Me ensina?

- M-mas...

- Eu quero que você me ensine. - ela se ergueu me fazendo esgueirar para o lado- Tira a cueca e me ensina.

- Candice eu achei que você...

- Tira logo! - ordenou começando a puxar a minha cueca.

- Mas Candice! - protestei quando a cueca já estava quase no meu joelho.

- Caramba! - ela arregalou os olhos- Isso é grande pra caralho!

- Você nunca viu um pênis antes não é? - perguntei rindo.

- Não, ainda mais duro desse jeito. - ela olhava meu pal ereto- Quer dizer, só vi no redtube, mas você me disse que na prática é bem melhor então...

- Então eu acho que deveríamos praticar.

- Acha mesmo? - mordeu os lábios.

- Sim, eu acho.

- Mas quer aprender direito ou quer fazer só o básico?

- Como assim? - ela arqueou a sobrancelha.

- O básico é o movimento papai e mamãe, mas existem outras milhões de formas.

- Hum, eu quero a que doí menos.

- Não bobinha. - ri - Não doí, quer dizer, só um pouco, da primeira vez...

- Você achava mesmo que eu não era mais virgem?

- Ué, por que eu não acreditaria? Olha só pra você...

- Tipo, gostosa?

- Tipo, muito gostosa. - falei colocando seus cabelos para trás.

- Mas então por que nunca me deu moral?

- Eu sou o seu segurança Candice, não tá certo.

- Tá - bufou- Mas esquece disso agora e me ensina seu amiguinho ai tá bem arrebitado.

- Só você mesmo. - ri pelo nariz- 'Amigão ' seria o termo mais adequado não acha?

- Ah com certeza. - concordou molhando os lábios.

- Então deita ai por que antes de eu entrar em você eu tenho que te masturbar.

- Que? - ela perguntou se deitando sem desviar os olhos de mim.

- Tipo, eu vou te masturbar, você sabe o que é isso pelo menos né?

- É claro que eu sei. - ela riu- Mas...

- Shiu. -sussurrei no seu ouvido- Você confia em mim?

- Eu confio em você. - assentiu selando rapidamente nossos lábios.

Eu me sentia um puto por estar ensinando essas coisas pra ela. É tão errado, não é? Quer dizer, ela é menor de idade, eu sou um idiota por estar fazendo isso cara. E ainda mais por que ela é virgem, é tipo como estar desvirtuando uma inocente. Mas eu queria aquilo mais do que qualquer coisa no mundo. Penetrei dois dedos em sua vagina, fui com cuidado, ela era muito apertada cara, do jeito que eu gosto. Ela gemeu alto e alguns segundos depois eu coloquei mais um dedo, os gemidos delas eram os melhores, ela sentia um prazer do caralho. Não demorou nem três minutos direito pra ela gozar. Ela me olhou com um sorriso perfeito nos lábios e eu dei uma risada de volta me aproximando de seus lábios para beija-la de forma apaixonante. Coloquei uma mexa de seu cabelo que estava grudada em sua testa suada e coloquei atrás da orelha.

- Isso é muito... Muito bom. - ela falou colocando a mão na minha nuca.

- Agora vamos aliviar o meu...

- Amigão. - ela completou.

Rocei meu pal em sua vagina por algum tempo, sua cara de torturada era a melhor do mundo. Mas eu não podia brincar por muito tempo, eu estava desesperado para cavalgar dentro dela. Comecei com movimentos lentos afinal ela ainda era virgem, demorou algum tempo até se acostumar com os movimentos e logo consegui entrar por completo dentro dela podendo sentir a cabecinha do meu pênis quase tocar seu útero.

- Aw... ai... aw... Justin! - ela gemia no meu ouvido me deixando mais maluco ainda.

- Você gostou disso linda? - falei aumentando a velocidade.

- AW... muito... aw ! - ela arranhou minhas costas violentamente.

Nós ficamos ali por muito tempo, ela teve sete orgasmos, sem brincadeira nenhuma, sete orgasmos. Eu sou foda, pode falar. Sou foda pra caralho. E eu simplesmente não conseguia parar de ama-la a cada segundo que se passava. A Candice já é perfeita, mas agora fazendo sexo, bom isso é um pacote completo. Foi engraçado quando gozei por que ela me perguntou se ela deveria beber aquilo.

- Não Candi, você não precisa beber isso. - falei rindo enquanto deixava o liquido branco escorrer dentro dela.

- F-foi incrível. - ela disse sorrindo com a respiração ofegante.

- Você aprendeu quatro posições.  - exclamei saindo de dentro dela.

- Me responde uma coisa. - ela disse se sentando e encostando-se na parede fria- Por que não fizemos isso antes?

- Por que... - sorri me aproximando dela - tudo tem a sua hora.

- Justin! - ela se sentou no meu colo abrindo suas pernas e envolvendo seus braços em meu pescoço, meu pal roçava levemente a sua vagina- Eu te amo.

- Você tá muito carente mocinha. - abracei sua cintura - Mas quer saber de uma coisa?

- Diga.

- Eu também te amo.

- Mesmo? - aqueles olhos azuis brilhavam mais do que o sol quente lá fora.

- Mesmo. - garanti- Mas tem algumas coisas sobre as quais precisamos conversar.

- Como assim? Nós vamos fazer isso de novo não é? Tipo todo dia e toda hora?

- Candice! - gargalhei- Não podemos fazer isso o tempo inteiro.

- Por quê?

- Olha aqui - segurei seus braços nivelando nossos olhares- com o sexo vem às responsabilidades, com os sentimentos vem uma serie de coisas...

- Você não me ama? Você acabou de dizer...

- É eu amo. Mas amor não é tudo, e sexo também não.

- Então...

- Então você precisa ter juízo, ok? Muito juízo.

- Você me fez perder o que me restava depois de hoje. - disse rindo sapeca.

- Essa é a minha Candice! - me joguei pra frente fazendo ela se deitar ficando por cima dela, minhas mãos apertaram suas coxas enquanto nossas línguas dançavam em sintonia.

- E o que vai acontecer depois?

- Vamos viver o agora. - falei cheirando seu pescoço- É isso que importa.