Capítulo 17 - Jealous
Justin P.O. V
Era um feriado de segunda-feira muito chato. Eu mal tinha conseguido levantar da cama de tanto sono que estava eu só queria poder dormir a manhã inteira. Mas eu precisava falar com o Chaz sobre o que tinha acontecido sobre eu e a Candice estarmos juntos. Quer dizer, é oficial não é? Não tem mais como fugir disso, não importa qual seja o meu papel aqui, eu me apaixonei por ela, nós nos completamos e não tem como mudar isso. E apesar de ela não ter me deixado puto da vida ontem quando não me deixou entrar em casa eu não conseguia sentir mais raiva de nada. Eu só estava com saudades, com muitas saudades de sentir os lábios dela no meu, por que isso é algo completamente viciante. Antes de ligar pro Chaz pedi um lanche na padaria da esquina, a Candi que começou com essa história de padaria, eu sempre como qualquer besteira que tenha no armário, mas bem que estou gostando dessa coisa de café da manhã reforçado todos os dias. No momento em que peguei o celular pra ligar pro Chaz ele começou a tocar de forma gritante nos meus ouvidos e era Candi, parecia até telepatia.
- Alô! - atendi ainda assustado com o barulho repentino.
- Bom dia amor. - sua voz soou doce como a de um anjo.
- Bom dia Candi! - suspirei cansado me sentando no sofá- Que milagre é esse você acordando cedo?
- Nada, é que eu não consegui dormir essa noite.
- Por quê?
- Eu estava pensando em nós. - foi impossível não sorrir ao ouvir aquilo.
- Hum, em nós é? - tentei parecer seco- E o que você estava pensando?
- Que a gente nasceu um pro outro.
- Ah...
- Você não acha?
- Candice você não pode fazer aquele showzinho e depois vir falar comigo como se nada tivesse acontecido, quando você está um relacionamento as coisas não funcionam assim.
- Não foi um showzinho! - ela se defendeu- Eu só não queria parecer frágil pra você, mas foi exatamente o que aconteceu, Justin eu não quero te perder então toda vez que eu estiver prestes a agir como uma idiota eu vou recuar tá bom?
-Você pode ser você mesma por que eu te amo de todo o jeito.
-Tudo tem um limite! - ela aumentou o tom - Mas eu não quero falar sobre isso, eu liguei por que estou com saudades, liguei pra pedir desculpas, eu só queria ouvir sua voz...
- Você já tomou café da manhã?
- Ainda não. - respondeu num suspiro- Na verdade ainda estou na cama.
Dei risada.
-Eu sabia. - troquei o telefone de ouvido - Vem lanchar comigo? Eu já pedi...
- Já tô indo gato, só vou me trocar! - ela disse empolgada assim de repente.
- Eu ainda tenho que me acostumar com as suas mudanças de humor. - ri pelo nariz- Tô te esperando, aliás, quer que eu vou te buscar?
- Não precisa, o motorista me leva.
- Ah tá, esqueci que a mocinha tem motorista particular. - disse com uma voz provocativa.
- Você é muito chato Bieber! - falou rindo.
- Eu digo o mesmo de você Srta. Mackenzie!
- Vou desligar seu insuportável, te vejo agorinha.
- Te amo feiosa, vem logo. - desliguei o celular com aquele sorriso bobo de sempre.
Eu fico muito bleh quando estou apaixonado. Sério, é tipo um saco você ficar pensando em uma pessoa vinte e quatro horas por dia, ficar tentando imaginar como essa pessoa está o que ela está fazendo, se ela está pensando em você e quando vai vê-la de novo, você fica relembrando os momentos com ela e desejando que tudo dure pra sempre e que dê tudo certo no final. Logo você já está certo de que ela é a mulher da sua vida e você já pode até imaginar como seriam os filhos que você tem certeza que vai ter com ela no futuro. É assim que sempre acaba, você rindo sozinho como um idiota por que ela te pegou de jeito, ela virou a sua cabeça, te enfeitiçou e agora, agora o sorriso dela é tudo que te importa, agora você vive pra fazê-la feliz, só pra isso e mais nada. Por que é tudo sobre ela. Tinham passado apenas dez minutos desde que desliguei o celular e quando finalmente ia ligar pro Chaz a campainha tocou, é, acho que alguém lá em cima não está querendo que eu fale com ele. Não podia ser a Candi, mesmo que ela estivesse muito louca pra me ver ela nunca conseguiria chegar aqui em tão pouco tempo, nem quando eu dirijo em alta velocidade chegamos a menos de 20 minutos imagina com aquele motorista mosca morta dela.
Devia ser o meu café da manhã, conclui indo abrir aporta. Eu estava só de Box, mas isso não importa, eu só vou pegar o lanche, não tem nada demais nisso. Ajeitei meu cabelo que estava com o topete bagunçado e abri a porta de cabeça baixa ajeitando os fios rebeldes. Mas parecia que não ia funcionar muito se eu não o lavasse e secasse com o secador. O negócio é que eu sou muito chato com esse lance de cabelo e de andar sempre bem arrumado. Acho que é uma das coisas essenciais em um homem. Sempre estar à altura de uma mulher desejável, entende? Não que eu me importe com as outras mulheres, é, eu estou com a Candi, isso não deveria me importar mais. Só que eu também quero parecer atraente pra ela, e é legal as outras garotas me verem com ela e dizer ' Olha lá, essa garota é muito sortuda'. Não estou me gabando, só constatando os fatos.
- São 20 dólares não é? - perguntei levantando a cabeça.
Meu queixo caiu.
Era ela. Porra era ela bem ali na minha frente com aquele sorriso tímido, quase imperceptível. Pisquei várias vezes seguidas esfregando os olhos pensando ser apenas um sonho. Mas não. Era realmente real. Emma Morley estava ali na minha frente me esperando demonstrar alguma reação. Seus cabelos loiros ainda eram os mesmos de sempre caídos de forma esbelta em seus ombros. Sua feição pálida e seus olhos verdes me encaravam enquanto ela franzia o cenho da mesma maneira que ela costumava fazer a quase dois anos atrás. Ainda tinha o mesmo estilo, estava vestida com uma blusa preta de mangas cumpridas que tinham alguns detalhes roxos, a blusa estava por dentro de uma saia roxa que batia em suas coxas, ela estava com uma meia calça preta de listras e uma bota da mesma cor, sem salto, que batia no seu joelho. Eu ainda tentava entender a imagem dela parada na porta do meu apartamento, eu ainda tentava assimilar as coisas, como ela veio parar aqui? Como? Isso não faz o menor sentido pra mim.
- Não vai me convidar pra entrar? - ela sorriu me despertando de meus pensamentos.
- Claro! - gaguejei ajudando ela a pegar as duas malas que estavam prostradas ao seu lado - Fique a vontade.
- Obrigada! - ela entrou apenas com a sua bolsa de lado e tateou cada canto da sala e metade da cozinha que dava pra ver e logo pegou um dos porta retratos que estava em cima de uma estante - Você não faz ideia de como a Jazmyn está linda!
- Já têm mais de cinco meses que não há vejo! - disse colocando as malas dela pra dentro e fechando a porta - Você tem visto eles?
- Eu os vi ontem de ontem, eles almoçaram lá em casa, eu fiz um almoço de despedida sabe...
- Você vai morar em Jacksonville? - arregalei os olhos.
- Justin eu entendo por que você me deixou. - ela colocou sua bolsa no sofá.
- Entende? - arqueei uma sobrancelha.
- Sim, eu realmente entendo e quero que você saiba que tudo que eu sofri depois que você foi embora, eu já esqueci, eu esqueci por que agora eu consigo entender o que está acontecendo.
- Emma eu...
- Você só fez o que era certo, era o seu sonho, você simplesmente o seguiu. Parabéns, não deve ter sido fácil escolher entre duas coisas que você amava tanto...
- Eu... Nós...
- Você me amava, não é? Era real, eu sei que era.
- Sim, mas...
- Então, é exatamente por isso que eu não te culpo, eu juro as coisas só aconteceram do jeito que tinham que acontecer, foi bom enquanto durou, foi ótimo e eu entendi.
- Por que você está aqui? - perguntei ainda confuso com as palavras dela.
Mas antes que ela respondesse a campainha começou a tocar. Devia ser o café da manhã, eu estava morrendo de fome, de verdade eu acho que não comia há anos. Só que ao abrir a porta não era o café da manhã. Era a Candice. Sim, eu tinha me esquecido por um breve segundo de que ela estava vindo pra cá. Ela me deu um selinho rápido, estava com uma bolsa de lado e o café da manhã nas mãos, toda sorridente, parecia um anjinho.
-Eu paguei o café hoje, viu só como sou legal! - ela passou por mim animada e parou de sorrir no exato momento em que viu a Emma sentada no sofá - Quem é ela?
- Ela é a Emma. - disse me virando após fechar a porta- Ela veio do Canadá.
- Hum, Emma. - ela exclamou ao perceber de quem se tratava - Você já me falou sobre ela, se eu não me engano é a sua ex-namorada não é?
- Sim. - falei sem jeito- Ela acabou de chegar de viagem.
- Ah tá. - ela colocou a bandeja em cima da mesinha- Olá Emma! - disse seca sem se quer fingir um sorriso.
-Oi! - Emma abriu um sorriso largo - Justin nem sabia que eu vinha, queria fazer uma surpresa, desculpa se eu atrapalhei o plano de vocês dois...
- Não, está tudo bem. - falei abraçando Candi pelo ombro- O que acha de tomarmos café da manhã? Isso parece estar uma delícia.
- Parece mesmo. - concordou Emma olhando aquelas panquecas americanas recheadas de chocolate - É como se você tivesse adivinhado que eu estava chegando por que você sabe, é a minha preferida.
- Coincidência. - murmurei - Ah, essa é a Candice, esqueci-me de falar o nome dela...
- Candice! - ela exclamou levantando o olhar - Belo nome, é a nova bebezinha que você tem que proteger?
-Não querida Emma! - disse Candi furiosa- Eu sou a namorada dele. Bom, pelo menos eu achava que era agora nem sei mais.
- Não sabe? - ela provocou - Ah, me desculpe, é que eu achei que...
- Você não tem que achar nada cara, é a minha vida e não a sua. - Candi pegou a bolsa dela em cima da mesa e se virou em direção à porta me empurrando- Eu já tô indo embora, bom café da manhã pra vocês.
- Candice para com isso, espera! - segurei o braço dela.
- Justin me larga! - ela soltou o braço de mim - E não adianta vir atrás de mim, eu acho que vocês têm mais o que fazer relembrar os velhos tempos parece uma ótima alternativa. - ela lançou um olhar de fúria para Emma e em seguida saiu batendo a porta com força.
- Merda! - resmunguei batendo o pé no chão.
- Ela é bem estressadinha hein. - murmurou Emma se deliciando de uma das panquecas que naquele momento perderam totalmente o gosto pra mim- Não muito educada, rude, explosiva, rebelde, bipolar e eu até arriscaria doida. - ela sorriu maliciosa limpando o canto da boca que estava sujo de chocolate.
- O que você está fazendo aqui? - perguntei rude.
- Calma ai Bieber! - disse na defensiva- Não tenho culpa dela ser toda maníaca.
- Você não ouviu o que eu perguntei?
- Eu preciso ficar aqui na sua casa, preciso ficar aqui.
- Por quanto tempo?
- Só até eu arrumar um apartamento.
- Mas por que você está aqui? Eu não entendo você nem se quer avisou...
- Justin eu tranquei a faculdade.
- Você o que? - arregalei os olhos- Emma você já estava no terceiro ano, onde você está com a cabeça pra fazer isso? Só falta tipo alguns anos e você se forma em Direito...
- Eu sou uma nova agente do FBI! - ela me interrompeu, por mais que tentasse pronunciar alguma palavra elas simplesmente não saiam, ficavam travadas na minha garganta seca - O Chaz, ele me recrutou pra cá. As minhas notas foram todas As, só tenho três B, sou a melhor aluna da turma de Direito da faculdade desde que você saiu então ele me chamou, no começo eu achei meio loucura, ele me contou sobre tudo e eu finalmente entendi por que você tinha vindo pra cá, você só estava seguindo o seu sonho, você sei lá, foi chamado pelo FBI, é o sonho de qualquer Universitário de Direito, então, eu realmente entendo, eu não te odeio mais pelo que você fez, eu só consigo sentir orgulho do que você se tornou.
- Emma - gaguejei perplexo - Você vai entrar pra equipe?
- Eu já estou nela. - falou animada- No mesmo departamento que você, investigações criminais relacionadas à política e outras coisas lá que o Chaz me contou, ele me disse pra vir pra cá, aliás, eu achei que ele já tinha te avisado.
- Ele não me disse nada. - murmurei me sentando no sofá ainda chocado- Você não pode fazer isso Emma, não pode.
- Por que não? Eu sei que é arriscado, mas e dai, é o meu sonho, você sabe disso, quantas vezes conversamos sobre essa possibilidade e acabamos rindo e dizendo que sonhávamos alto demais? Se lembra? Por que eu me lembro Justin, e olha só aonde estamos agora.
- Emma isso não faz sentido. - afundei meus dedos no meu cabelo- Você não pode ficar aqui em casa, eu tenho uma namorada e você é a minha ex.
- Aquela pirralha? - ela riu debochada- Porra Bieber, você virou pedófilo agora é?
- Ela não é uma pirralha. - falei irritado - Por favor, não se refira a ela dessa maneira.
- Ah, então virou babá? Sei lá, quantas vezes você troca as fraldas dela por dia?
- Emma é serio para. - pedi tentando me controlar - Isso não tá certo, não dá pra você morar aqui, simplesmente não dá.
- É só até eu arrumar um apartamento, por favor, Justin, não custa nada, você sabe que eu jamais negaria isso pra você caso você precisasse.
- Eu sei, mas Emma...
- Por favor, Biebs! - ela insistiu manhosa com o apelido que costumava me chamar.
- Argh, tudo bem. - suspirei derrotado- Mas você tem que arrumar logo tá bom?
- RÁ, eu prometo! - ela gritou correndo para me abraçar - Você é demais, obrigada!
- Tá! - me desfiz do abraço assim que seu perfume inebriou as minhas narinas provocando um arrepio na espinha - Agora eu tenho que ir atrás daquela maluca.
- Ainda bem que você reconhece. - provocou rindo e voltando a comer as panquecas - Não vai querer?
- Não, eu vou atrás dela. Você não faz ideia do que ela é capaz de fazer quando está com raiva.
- Imagino. - ela ligou a TV.
- Se der fome mais tarde liga pra um restaurante, o número tá pregado na geladeira, se alguém ligar diz que eu retorno mais tarde e ah, não sei quando eu vou voltar então não fica preocupada tá? Meu número tá na agenda ai do lado do DVD e você pode colocar suas coisas no quarto de hospedes, lá não tem banheiro mas você pode usar o meu...
- Relaxa Justin, eu entendi! - ela riu do meu desespero ao pronunciar as palavras.
Forcei um sorriso e peguei a chave da minha Range Over para ir atrás da Candice. Aonde será que aquela garota tinha se metido? Será que vai ser sempre assim? Quando tudo parece estar bem ai vem uma coisa pra atrapalhar completamente o nosso romance. Estava parado em frente a uma joalheria esperando o sinal abrir quando tive uma ideia magnifica. Parei o carro ali mesmo no acostamento e corri para dentro da loja. A moça que me atendeu era uma puta de uma gostosa, estava com uma roupa comportada, porém era impossível não notar o quanto o desenho de suas pernas torneadas era incrivelmente sexy. Porém isso não importa, eu estava ali para comprar um presente. Pra minha Candice.
- Posso ajudar? - perguntou sorridente a moça dos olhos pretos e misteriosos do outro lado do balcão.
- Sim, eu queria um anel de compromisso.
- Hum, tem uma ideia de como vai querer? - ela mordeu os lábios com força.
- Não, na verdade eu não sei escolher essas coisas sabe...
- Entendi - ela riu- Quantos anos tem a sua namorada?
- Ah, ela tem vinte e dois. - menti.
- Bom, então acho que esse aqui é perfeito... - ela falou pegando na vitrine um anel dourado com um diamante brilhante bem pequeno, não tinha nada a ver com a Candi.
- Não, acho que não combina... - falei franzindo o cenho- Pega esse aqui pra mim! - pedi apontando para um ANEL prata cheio de strass e com um coração amarelo- Ele é lindo.
- Aqui está. - ela colocou o anel em minhas mãos- E é uma peça rara, aliás, é a única que chegou aqui na loja, mas eu acho que para uma mulher de vinte e dois... - a interrompi.
- É perfeito. É a cara dela, quanto custa?
- 10 mil dólares.
- Certo, eu vou levar. - falei sem pensar duas vezes tirando o cartão da carteira - Tem como colocar em uma caixinha amarela e escrever Justin nele?
- Amarela? - ela me olhou confusa.
-Sim, é a cor preferida da minha garota.
- Oh, entendi. - murmurou ainda sem entender, mas pra que entender? Estou falando da Candice, ela é previsível, tem uns gostos estranhos, é uma maluca sonhadora.
Passei o cartão e em apenas alguns minutos peguei a sacola com o anel que estava bem guardado dentro de uma caixinha amarela muito linda fechada com um lacinho branco. Sorri de orelha a orelha e sai da loja. Assim que cheguei ao meu carro quis chutar a lataria de raiva ao notar que tinha uma multa de 500 dólares colada no visor do carro. Que merda, eu tinha estacionado em local proibido. Mas tudo bem, eu apenas respirei fundo e entrei no carro. Eu estava indo ver a Candi não é? Tudo ia ficar bem, era só uma multa, nada demais.
Passei pelo portão da casa dela e estacionei o carro na garagem. Eu sabia, aliás, eu tinha certeza de que ela não estava em casa, só queria me certificar. Eu a conheço melhor do que ninguém, sempre que fica com raiva sai por ai cometendo uma besteira atrás da outra. É a melhor maneira que ela encontra para aliviar a tensão. Ao adentrar a sala fui surpreendi por Thomas e Collin que estavam de saída. Eles me olharam diferente, quer dizer, eles tinham um sorriso travesso em seus lábios.
- Justin! - exclamou Thomas me abraçando de lado- Finalmente você apareceu.
- E ai cara! - Collin me cumprimentou com um aperto de mão - Você sumiu.
- É Candi resolveu se comportar esses dias. - ri pelo nariz - Ela está ai? Se não estiver eu vou atrás dela, ela entendeu tudo errado... - Thomas me interrompeu.
- Ela está lá em cima, chegou com uma cara triste, nunca vi ela desse jeito.
- Se você magoar a minha irmã eu vou cortar seu pinto doido! - afirmou Collin.
- Eu não vou fazer isso! - ri pelo nariz- Mas espera, você disse que ela está em casa?
- Sim, ela chegou a pouca mais de meia hora, eu pensei que ela tinha ido pra sua casa...
- Na verdade ela foi, mas aconteceu uma coisa, em fim.
- Tá certo, vai lá conversar com ela, se acertem, eu estou muito feliz por vocês.
- Ela já contou então? - eu estava constrangido.
- Sim, e não precisa ficar com essa cara! - Thomas me consolou- Eu não estou bravo, estou feliz, eu gosto de você Bieber, você é um ótimo rapaz.
- Obrigada, sério, obrigada mesmo. - foi tudo que eu consegui dizer antes de correr até as escadas para procurar a Candice.
Abri a porta e ela estava deitada em sua cama ouvindo música com seus fones de ouvido rosa. Seus cabelos quase tampavam seu rosto e suas pernas descobertas pareciam arrepiadas por causa do frio. Ela cantava baixinho ' A Drop in the Ocean', a música que ela tinha tocado pra mim ontem de ontem. Sorri como um bobo ao vê-la ali daquele jeito e me senti um completo idiota por ter pensado que ela estava na rua procurando algo muito estúpido pra se fazer. Aproximei-me da cama e me sentei ao seu lado bem próximo a sua cabeça, acariciei seu rosto e ela se virou na minha direção com um sorriso torto. Sorri de volta com o melhor sorriso que eu poderia dar.
- Justin? - sua voz soou quase imperceptível enquanto ela tirava os fones de ouvido e se escorava na cabeceira da cama.
- Oi princesa! - falei dando um selinho demorado nela - Eu vim ver você.
- Sai pra lá! - ela me empurrou fazendo cara feia- Eu ainda estou brava com você.
- Me desculpa amor! - pedi segurando as mãos dela - Vai trocar de roupa, eu quero te levar pra um lugar muito sensacional.
- Que lugar? - ela perguntou curiosa.
- É surpresa bobona, vai se arrumar vai, anda logo.
- Mas Justin eu deveria ficar com raiva não é? Isso não está certo...
- Sem drama, eu sei que você tá morrendo de vontade de ir.
- E tô mesmo. - ela riu agarrando meu pescoço e beijando meus lábios com ferocidade- E muito feliz por você estar aqui.
- Vai ser sempre assim, eu prometo Candice.
5 comentários:
Ain gatah ta perfeito ñ para viu!!!
-Nath Freitas
Meu Deus desculpa a demora estou sem net, mas continua está perfeito. Achei essa garota que chegou agora INSUPORTAVEL já vi que ela vai atrapalhar e muito a vida deles dois :(/ emily
Continuaaaaa logo que povo preguiçoso meu Deus amei diva que eu amooooo :)//catia
Cada dia eu me surpreendo mais com os seus textos, são todos perfeitos e eu amoooooo de verdade. continua /cotinhs
Meu Deus eu tinha esquecido de comentar, eu juro mais não pense que eu te esqueci não viu? CONTINUAAA. SILVANA AKI U.U
Postar um comentário