Capítulo 13 - Too close for combat
Justin P.O.V
Eu tinha que sair dali, na verdade eu precisava sair o mais rápido possível. Eu tinha que ir pra casa da Candice, até por que já eram mais de duas da tarde, já se passou a manhã, o almoço e tudo o mais. Não que eu quisesse ir, não que eu me sentisse confortável pra fazer isso, mas eu só precisava entender que era apenas o meu trabalho e que quando estamos falando de trabalho todo esforço é pouco. Trabalho é prioridade na minha vida, sempre foi assim e não é agora que isso vai mudar. Mas fica difícil quando tem dois babacas querendo te dar lição de moral, jogando na sua cara coisas que você não quer perceber e jamais ira aceitar.
- É serio Justin, você não vai hoje, você tá de cabeça quente cara! - falou Chaz segurando meu braço pela terceira vez e fechando a porta.
- Porra você quer que eu perca meu emprego e ai sim nunca vamos saber a verdade? - ameacei abrir a porta de novo mas ele impediu- QUALÉ CHAZ!
- Do jeito que você está só vai piorar as coisas, você fica muito idiota apaixonado.
- Apaixonado? - ri debochado- Você está louco!
- Sim, apaixonado. - afirmou me empurrando pro sofá - E eu estive a noite toda pensando sobre isso, eu acho melhor você desistir dessa misão, não vai dar certo.
- Nós nunca vamos encontrar outro cara melhor que o Bieber pra fazer isso! - garantiu Ryan que estava vendo uma playboy sentado no chão perto da TV.- hummm, essa é boa, brasileira cara, que gostosa.
- Se liga Ryan! - resmungou Chaz- Ele está apaixonado, entendeu? Isso complica tudo.
- Quem disse isso? - rosnei irritado- Você está imaginando coisas.
- Eu te entendo. - Ryan me consolou- Aquela garota é uma tentação.
- Não é disso que eu estou falando gente, ela é linda, sim, ela é. - minhas mãos faziam gestos enquanto eu falava- Mas nao tem nada a ver, eu estou falando sobre pessoas que vão sair machucadas no meio disso tudo, pessoas que são apenas vítimas, não importa se vai ser eu ou se vai ser outro cara do FBI, não importa.
- É Biebs, mas você tem que ver que já está tudo nas suas mãos, e você Chaz, nem pense em tirar ele desse caso por que porra está tudo sob controle, olha só quantas coisas ele já descobriu em apenas um mês sem se mexer um músculo, vai ser mais fácil do que nunca.
- Ryan nós estamos falando de uma garota, de um ser humano, ela está apaixonada por mim, sabe como ela vai se sentir quando descobrir a verdade, quando ver seu pai sendo preso? Não vai ser nenhum pouco legal. - bati os pés no chão impaciente.
- Quem se importa com o que ela sente? - ele largou a revista e me olhou serio - Ela é só uma menininha mimada e maluca, ela só faz merda, não sei como você aguenta, sim, ela é gostozinha mas e dai? Ela é filha do prefeito porra, ela querendo ou não vai sair machucada nisso e a culpa não vai ser sua, vai ser do filho da puta do pai dela então não se sinta culpado, você só está fazendo o seu trabalho.
- Eu não gosto quando você fala assim da Candice. - murmurei tentando manter a calma.- Ela não é como você pensa, não é.
- Me diz uma coisa, o que você quer da vida? Eu não consigo te entender. Você quer desistir, é isso? Por causa dessa menininha mimada.
- Eu não quero desistir. - quase gritei- Só estou dizendo o que eu penso.
- Então não reclama! - resmungou voltando a olhar a revista- Então não reclama. - repetiu.
- Mas que saco vocês dois também, querem que eu faça tudo certo mas não me deixam nem sair de casa, vai se foder porra!
- Justin você bebeu até cair ontem a noite, você faz ideia de quantas prostitutas tinham aqui quando eu cheguei hoje de manhã? Você está perdendo o controle e fumar maconha não vai resolver os seus problemas. - Chaz berrou.
- Ótimo, não deixei de cumprir a minha obrigação por causa disso, deixei? - me levantei pegando as chaves do carro no Rack ao lado da TV - Acho que não então com licença.
Corri apressadamente para fora dali antes que eles tentasse me impedir. Que saco, se eu fiz alguma coisa é por que eu tive motivo. Eu não sei por que fiquei tão puto quando a Candice me contou que tinha perdido a virgindade dela, isso não é da minha conta mas cara eu não consigo lutar contra o que eu sinto, contra essa puta raiva que quer rasgar o meu peito, que faz o meu coração sangrar. Ela era uma preciosidade e agora, agora tudo tinha perdido o sentido. Eu sei que eu errei e continuo errado, não nego, mas ela não podia ter feito isso, se entregado para um idiota qualquer, ela tinha que se dar o devido valor. Ela deveria ser minha e eu sei que sou egoísta por pensar assim.
O caminho até a casa dela foi bem curto ainda mais por que eu estava de moto. Sempre que estou puto da vida eu ando de moto por que isso me faz bem, me leva para outro mundo assim como a música, como o violão. O vento batendo no meu rosto violentamente é a melhor sensação que eu poderia sentir. Deixei a moto na garagem daquela enorme mansão e pensei duas vezes antes de entrar. Eu sabia que teria que me controlar, que teria que agir normalmente mesmo estando completamente ferido por dentro. Me sentia horrível. Assim que abri a porta notei que ela estava sentada no sofá. Suas belas pernas estavam de fora, ela vestia um short e uma blusa de manga cumprida que quase tampava o short, seus cabelos louros estavam presos em um colque frouxo e ela lia uma revista de adolescentes e dava altas gargalhadas. Foi um momento diferente, e olhando pra ela eu percebi que amava cada detalhe que a completava. Não foi legal descobrir isso, aliás foi uma das piores e melhores coisas que já me aconteceu. Tão insensato.
- Justin! - ela sorriu largamente e colocou a revista de lado assim que me viu. - Vem aqui. - ela se levantou vindo na minha direção e beijando demoradamente minha bochecha- Você está lindo sabia? Mas parece que nem dormiu, ei, você pentiou o seu cabelo hoje? Olha eu estava lendo uma revista, é muito engraçado... - falou sem parar, tinha me esquecido de como ela era tagarela.
- É claro que eu pentiei o meu cabelo. - foi tudo que eu disse.
- É brincadeira gato. - ela riu me puxando pelo braço até o sofá - Eu sei que você gosta de andar arrumado, você é estiloso.
- Obrigada. - cai sentado no sofá.- Seu pai está ai?
- Você ainda quer pedir demissão? - o sorriso em seus lábios foi partido.- Não faz isso Jus, por favor, não faz isso! Eu preciso de você. - ela agarrou meu braço pousando sua cabeça no mesmo, parecia tão frágil.
- Não Candice, eu não vou pedir demissão! - afastei ela, manter distância era a melhor coisa a se fazer naquele momento.- Mas eu só estou aqui cumprindo o meu dever.
- Por que você é assim comigo, me diz, o que eu fiz de errado? Qual é o meu problema? O que eu tenho de tão ruim que te deixa assim? - ela deixou uma lágrima escapar. - Droga, eu gosto tanto de você babaca, você não merecia, não merecia eu gostar tanto assim de você.
- Candi... - sussurrei.
- Não, tudo bem, vai dizer que eu sou uma irresponsável, imprudente,infantil, irritante... - a interrompi.
- Na verdade eu ia dizer o quanto você é linda. - falei com sinceridade segurando seu rosto delicadamente com as mãos.- E eu estou falando a verdade.
- Serio que me acha linda? - seus olhos azuis brilhavam encantadoramente, ela parecia tão inoscente que a imagem dela nua em uma cama com outro cara não fazia o menor sentido pra mim.- Serio Bieber?
- É serio. - sorri, acho que meu rosto nunca ficou tão próximo do dela, também acho que nunca desejei tanto aqueles lábios como naquele exato momento.- Você é a garota mais linda que eu já conheci.
Ela fechou os olhos e sorriu. E em um momento de completo descuido envolvi um de meus braços em sua cintura puxando-a para mais perto de mim. Ela colocou suas pernas entre minha cintura facilitando o trabalho, nossos lábios estavam a poucos centímetros e eu estava tão fora de si, tão fascinado com sua beleza que eu juro que ia dar merda. Isso se o pai dela não tivesse aparecido na sala me deixando completamente sem graça.
- BIEBER! - exclamou ele sorridente se aproximando, rapidamente tirei Candi do meu colo.- Que bom que você resolveu ficar.
- Ééé, obrigada senhor. - gaguejei balançando a cabeça, minha garganta estava seca.
- Ótima hora pra você chegar né pai. - resmungou Candi cruzando os braços.
- CANDICE! - quase gritei a repreendendo.
- Eu atrapalhei alguma coisa? - Thomas estava confuso com suas mãos no bolso de sua calça.
- Como sempre... - murmurou Candice se levantando e passando por ele em direção as escadas.- Estragou tudo.
- Do que ela está falando? - ele me perguntou agora mais confuso ainda.
- Ah, coisa da Candice. - forcei uma risada sínica. - Sabe como ela é né.
- Sabe o que eu acho mesmo? - ele se sentou em uma poltrona branca.- Que a minha filha é perdidamente apaixonada por você.
- Tô sabendo. - falei sem demonstrar interesse.
- O que acha disso? Vamos combinar, ela é uma gata.
- Sim, ela é. - concordei. - Mas e dai? Eu estou aqui pra ser o segurança dela, certo?
- É e eu entendo o fato de não querer nada com ela, até prefiro assim.
- Prefere? - arqueei a sobrancelha - Eu não estou entendendo...
- Quer dizer, se você gostasse dela e quisesse namorar ela, teria meu total constimento, você é um ótima rapaz Bieber, eu gosto de você, é eu gosto muito, responsável, leal...
- Bom, mas você disse... eu não sei cara, quer dizer, do que estamos falando mesmo? A Candice, eu... nós dois.
- Faria um lindo casal, não faria? Vocês dois... juntos.
- Sim, definitivamente. - não fazia ideia do por que concordar com aquilo mas me sentia sorrindo pelos cotovelos so de imaginar isso.
- E isso faria ela se comportar, não faria? - sibilou Thomas estragando tudo.
- O que você está insinuando? - me irritei - Quer que eu namore com a sua filha pra ela parar de agir como uma louca? Ela é assim, você deveria aceitar isso. Ela é uma adolescente, é normal que ela faça coisas assim, mas no fim ela só precisa de mais atenção, por que você trabalha o dia inteiro e quando vai falar com ela é só pra reclamar, eu cresci sem o meu pai e sei exatamente o quanto isso pode machucar.
- Justin... - ele arregalou os olhos e eu não fazia ideia de que merda eu estava falando mas simplesmente não conseguia parar.
- Não, é serio. - continuei- Todo mundo vive reclamando da Candice mas ninguém, é, ninguém tem a capacidade de tirar cinco minutos do dia pra sentar e conversar com ela normalmente, rir das coisas mais bestas, ouvir ela, saber sobre o dia dela, a vida dela, todo mundo só quer trabalhar, e fazer compras e isso e aquilo e reclamar e reclamar, e depois, depois ainda reclamam quando ela sai por ai fazendo loucuras. Se ela fosse feliz aqui, se ela se sentisse bem aqui, com certeza ela não ia procurar a felicidade em garrafas de vodca e marmanjos que só querem se aproveitar de garotinhas ingênuas.
- E-eu...
- Você não precisa dizer nada. - me levantei - Só pensa nisso!
- M-mas...
- Com licença, acho que sua filha vai querer sair hoje. - andei em direção ao quarto da Candi que ficava no andar de cima.
Ela estava deitada em sua cama com as pernas cruzadas gargalhando ao ler a mesma revista que estava em suas mãos alguns minutos atrás. É incrível como ela muda de humor a cada segundo que se passa.
- Que tanta graça você vê ai? - perguntei rindo e despertando sua atenção.
- Justin? - ela sorriu surpresa fechando a revista- Ah, nada é que tem umas coisas sobre sexo aqui muito engraçadas.
- O que? - ri pelo nariz me sentando ao seu lado na cama - Você não precisa ler essas coisas Candice!
- Por que? Eu sou uma adolescente sabia? - ela pegou um copo de milk shake que estava na mesinha ao lado - É normal ler essas coisas apesar de eu ainda não entender muita coisa.
- Ué, você não entende? - peguei a revista do seu colo - Achei que fosse super experiente com esses assuntos. - provoquei.
- É, só que eu não sei sobre tudo, tá bom? - ela fez beicinho pegando a revista de volta.- Vai me dizer que você nunca viu um pornô no red tube?
- Red tube? - gargalhei- Meu bem isso é mesmo pra adolescentes.
- Você...
- Eu não assisto vídeos e filmes pornôs, eu contrato uma vadia e satisfaço os meus prazeres entendeu? É muito mais fácil, essa coisa de ver vídeo na internet é pra veado, ainda mais red tube, olha aqui Candice, se você quer ter um bom orgasmo sozinha, vai no sex hot por que red tube meu amor, esse aí é ultrapassado.
- Caramba... - ela arregalou os olhos abrindo um sorriso, nem acredito que acabei de dar tanta moral pras besteiras que ela fala - Você é demais Bieber!
- Não... era brincadeira tá? Esquece o que eu disse.
- Impossível Justin! - ela se levantou em direção ao seu closet- Vamos sair hoje?
- Pra onde? - virei o pescoço pra vê-la.
- Aonde você quiser. - ela se agachou procurando por um sapato- Tá tendo uma social maneira na casa de um amigo meu mas... droga, cadê a minha sapatilha?
- Mas?
- Mas eu não sei aonde é a casa dele, eu perdi o endereço. - ela se levantou e abriu outro armário aonde deviam ter pelo menos uns 100 pares de calçados - Como eu vou achar a minha sapatilha rosa no meio de tantos sapatos?
- Você é muito exagerada, porra pra que isso tudo? - arregalei os olhos ao entrar no closet.
- Pra que isso tudo? - riu pelo nariz- Ué, pra eu usar. Olha, ás vezes eu olho e não vejo nada que eu gosto então eu vou na loja e compro muito mais, eu enjoo fácil, mulher enjoa fácil de roupa e de sapato.
- Mulheres são malucas! - andava pelo pequeno closet repleto de armários por toda parte, todos cheios de roupas e sapatos e maquiagem e mais roupas e mais sapatos - Tem que ser muito rico pra conseguir bancar você hein.
- Que isso. - falou rindo- Meu pai diz a mesma coisa, mas eu acho que se fosse uma pessoa sem grana eu juntaria só pra comprar coisas legais.
- Ficaria linda com qualquer coisa, como essa blusa de moletom que você tá usando, tem coisa mais bonita que uma mulher de moletom? - ela riu com o meu comentário- Na verdade existe sim... essa mulher ser você Candice.
- Me acha linda mesmo? Ainda acho que é mentira. - seus olhos brilhavam.
- Pois não deveria por que é a verdade.
- Justin... - ela estava do outro lado do pequeno cômodo com duas pessoas de roupa na mão- Aquela hora no sofá... você ia me beijar não ia?
- E-eu... - gaguejei caminhando em sua direção até tropeçar em alguma coisa e cair de cara no chão - AI !
- MINHA SAPATILHA! - gritou saltitante rindo de mim.
Candi P.O.V
Justin conseguiu me convencer a não ir pra lugar nenhum. Por que ele tem tanto poder sobre mim? Isso não é justo. Ficamos no escritório do meu pai enquanto ele fuçava em tudo quanto é pasta que tinha ali. Eu não sei por que ele faz isso quase todos os dias, é tão sem graça, o que ele vê de legal nisso? Mas ele disse que ajuda bastante na faculdade, eu não sei o que uma coisa tem haver com a outra mas tudo bem, é legal vê-lo lendo aquelas coisas tão concentrado. Ele é tão perfeito, sua beleza é tão incrível que parece ser de outro mundo. Ele estava sentado na poltrona do meu pai e eu estava em pé do outro lado da mesa tentando puxar assunto, tentando inutilmente chamar sua atenção.
- Serio, e ai a Stacy acabou pulando o muro também, foi hilário... - falei rindo - Justin?
- Oi? - ele levantou o olhar até mim- Desculpe, o que você disse?
- Esquece. - bufei - Quer comer alguma coisa? Eu vou buscar.
- E se seu pai chegar? - ele desviou os olhos por um segundo- É melhor eu ir com você.
- Por que ele brigaria? Você só está estudando coisas da faculdade, nada demais.
- Mesmo assim. - falou guardando as pastas de volta - E além do mais eu estou faminto.
- Tem certeza? - ele passou o braço em minha cintura- Se quiser estudar mais tudo bem, eu não me importo de ficar aqui...
- Vamos logo dramática. - ele riu e nós saímos dali.
Justin me ajudou a fazer uns brownies deliciosos e apesar dele não gostar muito de chocolate ele adorou os que eu ensinei ele a fazer alegando que eu só sei fazer besteiras pra comer. Talvez isso seja verdade. Ou eu tento fazer panquecas ou eu estou comendo sanduíches, ou fazendo brigadeiro, claro. É uma receita brasileira que a minha tia me ensinou, vai por mim é o melhor doce que eu já comi em toda a minha vida, é impossível não querer mais e mais. Depois que comemos fomos pra sala de estar e ficamos vendo um filme de terror. Justin ficou decepcionado com a minha naturalidade ao ver o filme, ele provavelmente pensou que eu daria vários gritinhos histéricos ou algo assim, mas na verdade eu já estou muito acostumada a ver filmes de terror, é um dos meus gêneros preferidos de todos.
- Isso que dá se apaixonar pela primeira mulher gostosa que aparece na sua frente. - falei rindo assim que o filme acabou.
- Mas ela era muito linda, tipo sereia, como não se apaixonar? - retrucou Justin.
- Tipo sereia? - ri - Mas cara ela era uma vampira, ela matou ele, não faz sentido.
- Ela tentou salvar ele.
- Não, ela abandonou ele, ele seguiu a vida dele e ela voltou a matou ele.
- Você sabe que ela só abandonou ele por que ela não queria mata-lo.
- Então por que ela voltou e fez o que ela não queria ter feito?
- Bom... - ele ergueu a sobrancelha confuso - Vai saber né.
- Viu só. - ri pelo nariz- Me diz uma coisa, você já amou alguém? - ele me encarou- Quer dizer, como foi seu primeiro amor, assim, que durou muito sabe?
- Ah, teve só duas. - disse desligando o DVD - A primeira se chamava Caitlin mas não durou muito por que nós eramos muito novos e uma serie de coisas sabe... bom, tive bons momentos com ela.
- Entendi. - me virei de frente pra ele interessada no assunto- E a outra?
- A outra... - ele abaixou o olhar pensativo - Bom, eu amei muito ela, se chama Emma. Ela é realmente encantadora, nós terminamos há pouco tempo quando me mudei pra cá, quer dizer nem tão pouco tempo assim mas... não foi nada legal.
- Existe amor a distância seu bobinho. - ri dando um tapinha no ombro dele.
- Não, isso não existe Candice. - sorriu pelo canto da boca- Uma hora ou outra a distância vai ser tão grande que vai abrir um buraco grande escuro e vazio dentro do seu coração, no lugar aonde costumava estar o amor que vocês sentiam um pelo outro.
- Nossa! Que profundo! - balbuciei impressionada- Eu achava que existia.
- Você ainda é muito nova, vai aprender muitas coisas.
- Você é muito engraçado mesmo! - cruzei os braços fazendo biquinho - Só é quatro anos mais velho do que eu e fica falando todas essas coisas só pra me humilhar.
- Tem noção do que pode acontecer em quatro anos? - ele não parecia incomodado com o meu drama. - Sua vida pode tipo, mudar drasticamente.
- E dai? Eu sei que tenho 17 anos, você não precisa jogar isso na minha cara o tempo inteiro.
- Quem disse que eu estou jogando alguma coisa na sua cara? - perguntou confuso- Eu só estava comentando, quer dizer, você ainda vai passar por uns mal bocados, entende?
- A gente podia passar tudo isso junto. - sorri pelo nariz e me ajoelhei passando o braço em seu pescoço, minhas pernas estavam entre as suas, ambos no sofá, ele passou suas mãos pela minha cintura - Quer dizer, você já passou por tudo isso então poderia me ajudar né?
- Quem sabe. - falou nivelando nossos olhares, é tão fácil me perder naquele mar de mel - Mas primeiro você precisa criar juízo sua maluca, olha, ontem vocês passaram dos limites.
- Que saco! - bufei me afastando dele- Você é muito chato sabia, muito chato! - resmunguei tacando uma almofada dele- Muito sem graça, seu idiota!
Ele tacou a almofada de volta rindo da minha cara.
- Bobinha, bobinha... ah mas é muito criança essa Candice!
4 comentários:
Cadê as partes hots guria ? u.u anciosa e vê se não demora mais tanto eu ja estava enlouquecendo aqui :( / emily
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :)
Esta muito bom me estressei aqui com esse "quase beijo" quero a parte safada logo rsrsrsrsr leitora nova aqui haha
Awwwwn q eu fofo Juss xonado *-*
Qual eh o problema desse pai?!?
Justin esta se aproveitando dela pra ver as coisas -.-' acho issi errado
Perfeitos se eles ficarem juntos
Sua Imagine esta diva d+ continua bjooooswaggy :)
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