quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Protected in Paradise

Capítulo 20 - Cousin



Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Protected in Paradise - Capítulo 20 - Cousin


Candi P.O. V
A aula tinha sido um saco, pelo menos a parte dos estudos, especialmente por que eu não precisava de nota pra passar, eu estava quite em todas as matérias. As duas últimas aulas foram legais por que deixaram exclusivamente para falarmos sobre a formatura que estava se aproximando cada vez mais. No começo do semestre eu pensava que o meu acompanhante seria o Math, mas agora eu não conseguia parar de sorrir por saber que eu tinha um namorado gostoso e perfeito que iria comigo. Eu tinha tentado falar com ele a manhã inteira, mas ele se quer atendeu o celular, aquilo me irritou um pouco ainda mais por que ele disse que vinha me buscar na escola e não tinha aparecido até agora. Ia procurar um lugar pra me sentar enquanto esperava ele chegar quando avistei a Stacy caminhando em direção a um carro, era Volvo C60 preto reluzente, ele era perfeito. Já tinha algum tempo que nós mal nos falávamos desde que brigamos para ser mais exata. E aquilo era um saco por que além de prima, ela também era minha melhor amiga. Eu era orgulhosa, mas ela era ainda mais e eu já estava cansada disso, cansada de ficar longe dela, com saudades das nossas brincadeiras, risadas, de tudo. Ela estava quase saindo quando eu me aproximei da janela de seu novo carro e bati chamando sua atenção, ela abriu a janela e se esquivou para me ver realmente surpresa.
- Candice? – falou confusa.
- Oi prima! – sussurrei ansiosa – Será que podemos conversar?
- Eu estou indo pra casa! – ela murmurou pousando o braço na porta – Quer uma carona?
- É que eu estou esperando uma pessoa. – abaixei o olhar.
- Hum, entendi! – ela desligou o carro e revirou os olhos abrindo a porta, me afastei para que ela saísse do carro e ela já foi andando até um banquinho do outro lado do estacionamento.
- Desculpa por aquele dia! – comecei, me sentando ao seu lado – Eu agi como uma idiota, eu sei.
- Isso é verdade! – ela deu risada, nossa, como eu senti falta disso – Mas me diz ai, o que fez você mudar de ideia sobre falar comigo?
- Eu sabia que nunca nos falaríamos se eu não falasse com você! – coloquei meu fichário entre as minhas pernas.
- Garota esperta! – ela riu pegando minha mão – Uau Candi, esse desenho ficou perfeito.
- Eu fiz em um salão no centro da cidade, a Alice que me indicou, acho que você vai gostar de lá.
- Eu exijo que você me passe o endereço desse salão! – ela quase gritou apertando meus dedos e em poucos segundos ela era a mesma Stacy tapada de sempre, como se nada tivesse acontecido.
- Eu vou me arrumar lá pro baile de formatura! – disse puxando minha mão e admirando o desenho nas minhas unhas, tinha ficado realmente lindo.
-Oh Céus, o baile! – ela disse eufórica – Eu ainda não sei com quem eu vou.
- E o Noah? – questionei franzindo o cenho.
- O Noah. – ela suspirou- Eu percebi que ele não é o cara certo pra mim, quer dizer, aquelas coisas que você me disse aquele dia, elas realmente fazem sentido.
- Stacy eu sinto muito! – falei um pouco alterada- Quer dizer, eu sei que você gostava muito dele.
- Eu nunca gostei de ninguém. – ela sorriu amarga.
- Tem certeza? – sorri de canto – Você pode até fingir, mas dizem que os que menos demonstram são os que mais sentem.
- Ótima hipótese! – ela fitou o chão e o meu celular começou a tocar bem alto ao som de “What Makes You Beautiful”, sorri ao ver que era o Justin e atendi.
- Amor?
- Oi princesa! – sua voz estava estranha. – Tudo bem?
- Aham, você tá vindo? Eu já estou esperando...
- Não vai dar pra ir te buscar, eu tenho um trabalho da faculdade pra entregar e tenho que terminar logo.
- Mais Justin! – protestei – Você prometeu!
- Eu sei amor, desculpa! – disse com a voz manhosa.
- Tá bom, faz o que você quiser! – forcei um sorriso nenhum pouco animador.
- Candice! – murmurou com aquela voz rouca e sedutora – Eu te amo você confia em mim?
- Por que está me perguntando isso? – franzi o cenho preocupada.
- Eu vou te ver mais tarde, eu prometo! – ele ignorou as minhas palavras – Se cuida amor, te amo.
- Justin o que aconteceu? Justin! – ele havia desligado- Droga! – resmunguei batendo o celular no banco com força.
- Que foi? – perguntou a voz curiosa de Stacy me fazendo lembrar que ela estava ali.
- Justin! – murmurei em resposta – Ele não vem mais.
- Aconteceu alguma coisa? – me levantei em direção ao carro dela e ela me seguiu destravando as portas.
- Acho que não. – falei tentando convencer a mim mesma disso.
- Você tá muito estranha! – ela franziu a testa entrando no carro logo depois de mim.
- Stacy nós estamos namorando! – falei baixo, ela freou o carro brutalmente quase me matando de susto.
- O QUE? – ela gritou finalmente notando o anel na minha mão – AI MEU DEUS CANDICE!
- Para de gritar sua maluca! – pedi fechando as janelas do carro – As pessoas vão achar que você tá doida.
- Eu te odeio, por que não me contou antes? – ela puxou minha mão admirando o anel brilhante – Porra Candi isso deve ter custado uma fortuna!
- Quem liga? – olhei para o anel na minha mão – O que importa mesmo é que estamos juntos.
- Então ele não é mais o seu segurança? – ela voltou a dirigir.
- Infelizmente não! – falei com uma voz medonha.
- Por que essa cara?
- É que quando ele era o meu segurança ele tinha mais tempo pra mim!
- Que drama hein priminha! – ela riu sapeca – Então você conquistou o gostosão hein garanhona!
- Cala a boca Stacy! – dei uma risada – Nós fizemos sexo.
- AI MEU CORAÇÃO! – ela freou o carro novamente ali no meio da avenida em um trânsito dos infernos – VOCÊ NÃO É MAIS VIRGEM CARALHO!
- PORRA STACY! – gritei no mesmo tom – Fala mais baixo, tá maluca?
- Desculpa, mas é que esse é um momento muito importante pra humanidade! – ela trocou de marcha e continuou a dirigir quando os carros começaram a buzinar atrás de nós – Eu esperei tanto pelo momento em que você ia me dizer isso.
- Ridícula! – falei rindo.
- Agora me conta ai, é a melhor sensação do mundo não é? – ela me olhou por um breve segundo- O pênis dele é grande? Tipo ele é rápido? Quantas vezes vocês fizeram?
- Ah meu Deus, Stacy! Você é nojenta! – fiz uma cara de nojo – Tem coisa melhor pra perguntar não acha?
- Melhor do que saber qual o tamanho do pênis dele?
- Para de falar isso.
- O quê? – ela me olhou novamente- Pênis?
- É Stacy, para! – quase gritei.
- Tá, não vou mais falar... Pênis!
- Eu odeio você! – disse rindo e dando um leve tapa no ombro dela.
***
O resto da tarde passou voando, eu terminei algumas tarefas que eu nem precisava fazer, mas fazia questão já que não tinha nada de mais interessante pra fazer. Não tinha ninguém em casa como sempre e o Justin não atendia o celular. Tinha combinado com a Stacy de sairmos à noite depois que ela passou horas tentando me convencer disso, eu só concordei com a condição de que o Justin também fosse e ela retrucou dizendo que já sabia que isso ia acontecer. Retardada. O baile era dali á quatro dias e ela não fazia ideia de que roupa usaria e muito menos de com quem ela ia. Essa é a Stacy. Depois de terminar as tarefas tomei um banho e quando sai do banheiro olhei no relógio e percebi que já se passavam das seis e meia da tarde. Mordi os lábios tentando imaginar onde o Justin estava, pois não tinha nenhum sms dele e ele não atendia a porra do celular. Vesti roupa e desci as escadas em passos lentos e preguiçosos até a cozinha. Zoe estava terminando de lavar a louça e me encarou em tom de reprovação ao notar que eu estava vestida apenas com uma blusa de moletom gigantesca que batia na metade das minhas coxas.
- Faz um sanduíche bem gostoso pra mim? – pedi com carinha de anjo me sentando no balcão.
- De presunto? – ela enxaguou o último prato e colocou no escorredor.
- Presunto com queijo! – completei passando a língua ao redor dos lábios.
- Tá bom! – ela abriu a geladeira procurando pelo presunto e o queijo.
- Cadê todo mundo? – perguntei desanimada.
- Eles não falaram pra onde iam. – ela colocou as coisas em cima da mesa.
- Ah que saco, ninguém nunca está em casa, isso aqui é um tédio!
- Não fala assim Srta. Candi, eles estão trabalhando!
- Aham, minha mãe deve estar trabalhando no shopping agora! – disse irônica.
- É o jeito dela! – defendeu Zoe após montar o sanduíche e a campainha tocou – Coloca isso pra esquentar que eu vou atender.
Assenti me levantando do balcão e ela saiu da cozinha. Alguns segundos depois ouvi a voz rouca e perfeita do Justin vindo da sala. Larguei o sanduíche e sai correndo com cara de retardada. Ele estava conversando sorridente com a Zoe e se assustou assim que eu pulei em seu pescoço assim como Zoe que arregalou os olhos.
- JUSTIN! – gritei e ele me segurou, envolvi minhas pernas em volta de sua cintura enchendo ele de beijos.
- Oi amor! – ele riu quando separei nossos lábios – Você estava mesmo com saudades!
- E você não? – reclamei colocando os pés no chão.
- Mas é claro que sim bobinha! – ele abraçou minha cintura me puxando para mais perto de novo – Muita muita muita saudade!
- Duvido! – falei dramática – Não foi me buscar na escola, não atendeu o celular... Estava com aquela vadia não é?
- A Emma? – ele arqueou a sobrancelha.
- Tá vendo, até lembra o nome dela. – dei língua.
- Sua bobona! – ele riu – Já disse, ela é só uma amiga!
- Hum, tá cheio de amizades coloridas por ai! – dei de ombros.
- Pois a minha amizade com a Emma é bem transparente.
- Por quê? – olhei em seus olhos, a essa altura Zoe já tinha se retirado.
- Por que é você quem colore o meu mundo! – ele sussurrou me tirando um sorriso maroto.
- Besta! – dei um tapinha no ombro dele.
- Eu tô com fome! – ele disse pegando minha mão – E esse cheiro hein?
- É o meu lanche! – falei puxando ele para a cozinha – Quer dividir?
- Na verdade eu quero que a Zoe faça mais uns vinte desses pra mim!
- Tá vendo Zoe! – dei risada quando entramos na cozinha – Agora você arrumou!
- Seus namorados dão muito trabalho Candi! – ela riu começando a fazer outro sanduíche.
- Ah, quer dizer que você tem mais um? – questionou me encostando no balcão.
- Um? – ri sarcástica – Eu tenho outros quinze no mínimo.
- Ah é? – ele segurou meus pulsos com uma risada safada e encostou sua língua quente no meu pescoço chupando aquele local com violência, me arrepiei soltando um gemido baixo – E eles fazem isso em você? – dei risada e ele continuou a brincadeira mordendo o lóbulo da minha orelha sussurrando perdições – Fazem Candi?
- Que isso, putaria na minha cozinha não! – Zoe exclamou fazendo nós dois rirmos.
- Sai daqui seu tarado! – disse empurrando ele pra longe – Ouvi dizer que a Zoe tem uma arma escondida em um desses armários.
- Nossa que medo! – ele fingiu uma careta – Zoe não me mate, por favor, sou eu que faço feliz a sua menina!
- Vocês dois se merecem mesmo! – ela riu tirando os sanduíches e colocando em cima do balcão.
- E hoje eu quero tomar coca! – disse caminhando até a geladeira e pegando uma garrafa de dois litros.
- Isso, pra ficar obesa! – murmurou Justin irritantemente pegando dois copos no armário.
- Que você tá falando magrelo! – encostei a coca gelada em seu braço e ele me puxou pela cintura pegando a coca das minhas mãos e parando-a nas minhas costas – AI! – resmunguei – TIRA ISSO DE MIM!
- Não, fica brincando com fogo! – ele riu zombeteiro e me soltou abrindo a coca e enchendo os dois copos.
- Idiota! – gritei empurrando ele da cadeira.
- O que eu disse sobre brincar com fogo? – perguntou de boca cheia.
- Eu não tenho medo de você Mané! – falei rindo e tomando um gole de coca.
- Pois deveria! – aconselhou dando outra mordida no sanduíche.
Nós lanchamos e brincamos, e rimos e nos batemos e xingamos. Foi muito divertido e engraçado. Depois Justin disse que precisava de umas coisas lá pra faculdade, perguntou se poderíamos ver se tinha no escritório do meu pai, é que o tema desse período da faculdade é Política então o meu pai tem bastante coisas que ele precisa na faculdade. Eu fiquei sentada na poltrona de couro do meu pai lixando a unha enquanto ele procurava por alguns papéis que eu não sabia pra que servia, mas em fim.
- Amor você ainda não me contou por que estava tão estranho quando falou comigo no telefone! – falei direcionando meu olhar até ele que revirava algumas gavetas.
- Ah, não aconteceu nada, só estava estressado com os trabalhos da faculdade.
- Mas você estava tão diferente! – franzi o cenho- Como se alguma coisa te incomodasse!
- Candi você está imaginando coisas, está tudo bem. – ele fechou a gaveta e abriu outra – Eu não consigo achar essa merda...
- Vai ver o meu pai não guardou ai, é que ele tem um lugar aonde guarda as outras coisas.
- Aonde? – perguntou me encarando ao fechar a gaveta que ele tinha acabado de abrir.
- Aqui... – me levantei até a prateleira de livros e porta- retratos e peguei um controle que estava de baixo de um dos livros. – Só não sei qual desses botões que abre...
- Candi! – ele exclamou pegando o controle e apertando um dos botões que fez com que a prateleira fosse para o outro lado dando passagem a uma sala secreta – Caramba!
- Nossa você acertou de primeira! – falei impressionada – Aqui é legal não é?
- Por que não falou disso antes? – perguntou maravilhado ao entrar na sala repleta de computadores e pastas, e mais um monte de coisas.
- Sei lá, por que eu falaria?
Ele começou a mexer nos papeis que estavam na mesa do centro da sala com um sorriso maroto nos lábios. Provavelmente ali ele encontraria tudo que precisava para esses trabalhos irritantes da faculdade e nós finalmente poderíamos ter um tempo juntos e até mesmo sair já que eu tinha combinado com a Stacy. Terminei de lixar a unha e guardei a lixa no bolso esquerdo dele. Ele lia os papeis um por um e ia selecionando alguns impressionado com cada um deles.
- Candi vai imprimindo pra mim! – ele pediu lendo os papeis como se estivesse prestes a devorar cada um deles.
- Tá! – assenti pegando os papeis e voltando pro escritório para imprimir.
Nem prestei atenção no que eles diziam, essas coisas são tão chatas. Imprimi um por um com aquela cara de tédio do tamanho do mundo, eram muitos papeis, não sei pra que Justin ia precisar daquilo. Ele saiu da sala secreta com um sorriso gigantesco no rosto, aquilo me deixou feliz, saber que eu tinha ajudado ele com os trabalhos, ele tinha mais uma pilha de papeis nas mãos, pegou os que eu já tinha imprimido e levou de volta para o lugar onde estava. Continuei imprimindo os papeis e colocando em fileiras em cima da mesa, demorou cerca de dez minutos para imprimir todos eles. Justin os guardou de volta sem tirar aquele sorriso gigantesco dos lábios. Então ouvimos o barulho do carro do meu pai e ele tratou de pegar os papeis para sairmos dali. Claro que ele fechou a porta e colocou o controle no mesmo lugar que estava antes. Saímos do escritório e Justin colocou o braço no meu ombro, papai logo apareceu na sala com Collin.
- Boa noite! – ele nos disse com um sorriso visivelmente forçado.
Collin passou rapidamente por nós com um olhar furioso e subiu as escadas correndo sem se quer nos cumprimentar. Mas que diabos está acontecendo com o povo dessa casa? Parece que todo mundo resolveu chorar e ficar emburrado agora.
- O que deu nele? – perguntei ao meu pai assim que Collin desapareceu no corredor do andar de cima.
- Nada demais! – ele passou por nós caminhando até seu escritório.
- Como nada demais? – questionei seguindo logo atrás dele – Vocês estão muito estranhos!
- Candi você está imaginando coisas! – disse se virando para mim – Se eu falei que não é nada demais então você tem que calar a porra da boca e acreditar!
- Por que o senhor está falando assim comigo? – quase gritei enfurecida.
- Por que eu quero! – disse ríspido abrindo a porta – Agora vê se dá licença e me deixa trabalhar!
- GROSSO! – gritei assim que ele bateu a porta na minha cara com força – Droga, eu só queria ajudar, por que todo mundo pode saber de tudo e eu tenho que ficar por fora!
- Amor não fica assim! – Justin me consolou envolvendo seu braço no meu ombro, encostei minha cabeça em seu peitoral tentando conter as malditas lágrimas que estavam prestes a cair – Ele está de cabeça quente.
- Ele não tem o direito de falar assim comigo Justin! – balbuciei entre dentes – Se ele está com a porra dos problemas dele ele não devia descontar em mim que só queria ajudar!
- Vai ver não é um problema qualquer! – murmurou afagando meus cabelos – Vai ver é algo realmente sério.
- Você acha? – levantei o olhar para fita-lo – Eu sempre achei que ele tinha tudo sob controle.
- Eu sei amor, mas ás vezes as coisas fogem do nosso controle da noite pro dia, quando menos esperamos.
- Credo! – exclamei – Todo mundo falando coisas estranhas, até parece que vamos ter um funeral amanhã.
- Não fala isso amor! – pediu assustado com as minhas palavras – As coisas podem realmente ficar ruins mas funeral é uma palavra muito forte.
- Por que as coisas podem ficar ruins? – questionei.
- Por que sim, por que talvez seja inevitável! – ele beijou minha testa e me abraçou mais forte – Mas não se preocupe por que eu sempre estarei aqui, até mesmo quando não quiser, até mesmo quando não merecer, eu vou te proteger, pra sempre Candi.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Protected in Paradise

Capítulo 19 - I cant believe this!



Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Protected in Paradise - Capítulo 19 - I cant believe this!


Justin P.O. V
Nós ficamos conversando por horas e horas até o sono aparecer e irmos dormir. Emma me contou sobre tudo o que aconteceu no Canadá depois que eu vim para Jacksonville e como Chaz conseguiu convencê-la a entrar pro FBI. Ela disse que não foi nada fácil no início por que ela é muito apegada aos seus pais, mas que ela parou pra pensar diversas vezes e percebeu que ela sonhou a vida inteira com isso, era o tipo de oportunidade que não poderia se deixar passar, assim como eu não deixei. Emma sempre teve esse instinto de não saber o que fazer quando no fundo no fundo ela já sabe exatamente o que ela quer. Foi legal conversar com ela, colocar o papo em dia, rir um pouco, relembrar o passado e tudo o mais. Ela é uma das poucas pessoas no mundo por quem eu sou realmente encantado. E o mais engraçado é que ela é completamente o oposto da Candice, ela é calma, espontânea, madura, ás vezes até tímida. Ao contrário da Candi que é barulhenta, mimada, exagerada, maluca, pirada, infantil, palhaça e insana. Duas mulheres completamente diferentes e ainda assim igualmente lindas e encantadoras. Porém a atração que eu sentia pela Emma nunca vai chegar perto de como eu fico doido quando a Candice está por perto. Isso são duas coisas distintas.
O despertador sanou no meu ouvido e eu ergui o braço para desliga-lo sem fechar os olhos ou se quer me mover para me levantar. Eram dez horas da manhã e eu precisava arrumar coragem para tomar banho e reler as pastas que eu encontrei no escritório do Thomas para tentar achar uma mísera pista que o inocentasse se é isso que era possível. Nem mesmo eu acreditava que ele fosse inocente. Aliás, se a Candice não existisse ele já estaria atrás das grades há muito tempo, eu só estou enrolando esse caso por que eu preciso de tempo pra pensar no que eu vou fazer quando ele tiver que ser preso. Como vão ser as coisas depois disso? A Candi provavelmente não vai querer nem olhar na minha cara e isso é algo com que eu não sei se posso lidar. Não agora que ela se tornou tudo, não agora que eu preciso tanto dela, quando me tornei tão dependente de seu sorriso, de suas risadas, suas crises, de tudo que a completa.
Consegui me levantar cambaleando da cama, eu ainda estava tecnicamente dormindo. Tomei um banho de meia hora que me despertou daquele sono pesado. Depois vesti apenas um short e uma camisa leve e peguei as pastas dentro da gaveta em que eu coloco coisas relacionadas ao FBI, ela sempre fica trancada, tem coisas muito importantes guardadas ali. Mas antes que eu começasse a reler pela sétima vez desde que essas pastas caíram em minhas mãos, meu celular começou a tocar irritantemente. Funguei e coloquei as pastas de volta a gaveta, depois peguei o meu celular que estava na mesinha ao lado da cama. Era o Chaz, suspirei e atendi afinal eu estava tentando falar com ele há séculos.
- Fala Bro! – disse ao atender.
- Ai Bieber precisamos de você aqui na Agência agora!
- Agora? – perguntei confuso – Mas por quê?
- Reunião de emergência, não tô com cabeça pra explicar, vem pra cá agora e traz a Emma belê?
- Uau agora você se lembrou de me falar da Emma? – disse sarcástico.
- Justin não enche tá! – falou ríspido- Vem logo, o papo é sério.
- Já tô indo! – respondi no mesmo tom desligando o celular.
Fiquei parado com o celular na mão por alguns segundos pensando em inúmeras hipóteses sobre o que poderia ter acontecido, mas nada parecia fazer sentido na minha cabeça. Eu também queria entender por que envolver a Emma assim tão de cara, será que era uma missão nova? Que diabos estava acontecendo? Fui até o quarto ao lado onde a Emma estava dormindo e adentrei a porta que estava semiaberta. Puta que pariu. Ela estava deitada de barriga pra baixo e seu bumbum estava completamente descoberto, eu tinha me esquecido que ela costuma dormir apenas de calcinha e sutiã. Tentei desviar os olhos daquilo e focar no que eu estava fazendo ali, me aproximei da cama e a cobri com o lençol, então sacudi seu ombro levemente tentando acorda-la.
- Emma! Emma! – murmurei num tom relativamente alto – Acorda!
- Justin? – ela virou a cabeça abrindo os olhos.
- Se arruma por que a gente vai sair! – disse já me direcionando a porta.
- Sair pra onde? – ela se descobriu do lençol se sentando na cama e pousando os seus pés no chão gélido – Que horas são?
- Missão. – sussurrei tentando olha-la nos olhos.
- Ok, vou me arrumar! – disse se levantando e esfregando os olhos, sai dali antes que as coisas ficassem mais quentes. Certo, eu amo a Candi e é com ela que eu quero ficar, porém não posso negar o fato de que a Emma é gostosa e de que tenho fantasias sexuais com ela, pois já transamos inúmeras vezes. E o fato principal, eu sou homem, posso muito bem culpar a natureza por isso.
Voltei pro quarto e coloquei um terno, é assim que sempre vou pra Agência. Arrumei o topete do meu cabelo e passei perfume, depois procurei pela maldita chave da minha Range Over e fui encontra-la de baixo da cama, fiquei algum tempo me perguntando como ela tinha ido parar lá, logo me lembrei que amanhã poderia pegar minha Ferrari na oficina, sim, a Ferrari que a minha querida Candice fez o favor de amaçar a lataria da parte traseira e ainda cobraram um absurdo pra concertar, porra, é o meu carro preferido. Surpreendi-me totalmente quando a Emma bateu na porta do meu quarto indicando que ela já estava pronta, ela é rápida, a Candi demora dois anos e alguns meses pra se arrumar. Peguei meu distintivo e a minha arma e saí do quarto, ela estava vestida socialmente, parecia uma advogada, tenho que confessar, ela ficou muito sexy daquele jeito.
- Vai ficar me olhando ou vamos logo pra essa Agência? – pigarreou Emma me dispersando daqueles pensamentos.
- V-vamos! – gaguejei caminhando até a porta.
Nós entramos no elevador e quando ele ia se fechando a Spencer apareceu correndo, segurei a porta por alguns segundos para que ela entrasse e ela me agradeceu com um imenso sorriso. Ela estava com uma roupa que quase não existia como ela costumava usar, é o perfil dela, não dá pra negar. Emma não foi com a cara dela de imediato, ela nunca gostou de garotas ousadas, quer dizer, ela tem outro nome pra esse tipo de pessoa. Spencer estranhou a presença dela ali até por que nunca tinha a visto antes, mas ignorando a presença dela, ela me abraçou com aquele típico abraço de urso e deu um beijo molhado e estalado na minha bochecha.
- Drew! – falou sorrindo – Como estão as coisas?
- Ótimas. – respondi também com um sorriso – Faculdade?
- É, tenho uns trabalhos pra entregar! Quem é ela? – perguntou se referindo a Emma que fitava o chão não querendo olhar para Spencer.
- Ah, uma amiga minha do Canadá que está passando uns dias aqui.
- Hum sei! – disse maliciosa – Todo dia você tem uma visita em casa!
- Não pense besteiras Spenc! – dei risada – Ela é só uma amiga mesmo.
- Ela não gosta de mim, gosta? – provocou – Por que a outra quase me fuzilou com os olhos aquele dia...
- Nada contra! – murmurou Emma levantando a cabeça e esbarrando em Spencer ao sair do elevador assim que ele se abriu.
- Ela definitivamente não gosta de mim! – disse Spenc com seu bom humor de sempre – Mas quem liga!
- Eu não ligo! – falei beijando levemente sua bochecha – A gente se vê Spenc!
Ela assentiu com um sorriso travesso e eu fui até o meu carro aonde Emma já me aguardava impaciente. Destravei as portas e ela logo se jogou no banco de passageiros com uma cara nada boa, ignorei seu mau humor repentino e me sentei ligando a chave de ignição. Logo dei partida e saí dali acenando para Charlie que estava na portaria me aguardando sair para fechar o portão. Ele me lançou um sorriso safado provavelmente pensando o mesmo que a Spencer, que a cada dia eu trago uma garota diferente pra casa, mas tudo é mera coincidência. Da minha casa até a agência não gastava menos que vinte e cinco minutos se eu fosse a 120 km/h o que eu normalmente faço quando tem alguém comigo no carro. Um silêncio pairava no ar e isso estava começando a me incomodar, ela não tinha motivo nenhum pra ficar daquele jeito, parecia até a Candi com crise de ciúmes.
- Você acha que já pode entrar em uma missão? – perguntei partindo o silêncio quando na verdade eu já sabia a resposta, era óbvio que sim.
- Você acha que não? – questionou me encarando pela primeira vez desde que saímos de casa.
- Bom... – ela me interrompeu.
- Exato.
E com aquele sorriso de vitória nos lábios ela voltou a observar as ruas de Jacksonville. Não puxei mais assunto, quando ela começa ganhando ele termina ganhando e eu não sou o tipo de homem que admite perder alguma coisa. Apenas mais uns dez minutos e nós chegamos à Agência, ela encarou aquele prédio a sua frente deslumbrada com sua perfeição, minha reação há quase dois anos atrás não foi muito diferente da dela. Para as pessoas que passavam ali aquele era apenas mais um dos milhares de prédios daquela cidade, mas para nós dois e para os que ali trabalhavam era mais que isso, era a Agência Secreta do FBI. Sai do carro e travei as portas ligando o alarme. Emma estava com sua bolsa em mãos acompanhando meus passos logo atrás de mim. Ao adentrarmos na recepção do primeiro andar me deparei com o mesmo cenário de sempre, várias mesinhas de escritórios subdivididas por pequenas paredes de plástico, mulheres vestidas da mesma maneira que Emma e investigadores fazendo o seu trabalho, todos bem concentrados no que faziam. Isso até seus olhares serem direcionados a nós dois, eles encaravam Emma descaradamente mordendo os lábios. Revirei os olhos ignorando aquilo e a puxei pelo braço até o elevador que nos levaria ao quinto andar onde ficava o pavilhão de Política, ao qual somos responsáveis. Ela parecia se divertir com o meu total desapontamento nos olhares maliciosos que eram direcionados a ela.
Saímos do elevador e entramos no corredor aonde tinham quatro salas, caminhei para a terceira sala que era a de reunião. Emma me seguiu, assim que entramos alguns dos agentes nos cumprimentaram. Chaz estava com os dedos afundados em seu cabelo, parecia desesperado, como se o mundo estivesse prestes a desabar sobre sua cabeça, isso se já não tivesse desabado. Ryan estava com os olhos fixos na tela do computador chocado demais para conseguir dizer algo. Emma me olhou confusa, eu estava tão confuso quanto ela. Mordi os lábios e encarei Paul, um dos agentes que estava ao meu lado com um semblante preocupado.
- O que aconteceu? – minha voz soou quase imperceptível.
- Você não vai acreditar Bieber! – disse engolindo em seco.
- Acreditar em que? – arqueei a sobrancelha – O que aconteceu Paul?
- Entrou mais de uma tonelada de drogas em Jacksonville ontem à tarde, nós acabamos de saber.
- Quê? – minha boca se abriu e se fechou várias vezes seguidas enquanto eu piscava freneticamente.
- É isso mesmo que você ouviu! – Chaz murmurou desviando nossa atenção para ele – E não foi nenhum dos traficantes estrangeiros, pois a droga foi autorizada pelo governo!
- Como você sabe? – questionei me aproximando da onde ela estava.
- Como eu sei Justin? – perguntou incrédulo – Me diz como alguém ia conseguir colocar mais de uma tonelada de drogas nessa porra de cidade se não tivesse um vinculo com o governo?
- Você tem razão. – concordei.
- Mas é claro que eu tenho razão! – ele bateu o punho fechado na mesa – Agora me diz, aonde eu errei? Eu já fiz de tudo para prender aquele maníaco, desviar dinheiro público ok, tráfico de mulheres? Ótimo. Extorsão? Acho que posso lidar com isso. – ele trincou os dentes – Agora uma tonelada de droga? Ah, isso já é demais nós precisamos prender esse desgraçado o mais rápido possível.
- Mas como vamos fazer isso? – perguntou Emma que não estava por dentro desse assunto, por mim ela nunca estaria.
- Justin vai te explicar tudo! – disse Ryan fechando o notebook – Você já deve ter percebido que esse Mackenzie é um ninfomaníaco não é?
- Normal é que ele não é! – ela deu de ombros – Mas vamos acabar com ele.
- Espero que sim! – exclamou Chaz preocupado – Justin você precisa conseguir provas o mais rápido possível essa semana. Temos que prende-lo o quanto antes entendeu?
Apenas assenti agora tudo fazia sentido. A agitação de Thomas nos últimos dias, o desespero que tomava conta dele nas poucas vezes que eu tinha o visto nesses últimos tempos, agora tudo fazia realmente sentido, principalmente o choro repentino da mãe da Candice, ela devia saber de tudo, ah meu Deus, até mesmo ela. Eu estava confuso, afinal agora eu tenho um relacionamento serio com ela, nós estamos juntos, eu a amo, e as coisas vão ficar realmente tensas. Eu precisava contar isso pro Chaz, ele precisava ficar ciente de que eu faria tudo para protegê-la disso. Mas agora, nesse exato momento não parecia ser conveniente contar isso a ele, todos ali estavam nervosos, todos ali queriam a mesma coisa, e eu, eu só queria que Deus me mostrasse uma luz, uma saída para aquela confusão, uma saída em que haveria um final feliz. Um Justin e Candice para sempre.
- Entendi! – falei baixo.
- E tem mais uma coisa... – Ryan exclamou assim que seu notebook começou a apitar.
- O que? – todos perguntaram em coro.
- Caralho! – ele tinha um sorriso maroto nos lábio – YES!
- Ryan o que você viu ai? – me aproximei ficando atrás dele.
- Olha aqui Justin! – ele apontou para um nome na tela – O recebimento das cargas está assinado por Collin Mackenzie.
- Puta que pariu! – quase gritei – Não é possível! – então me lembrei de que ontem quando voltei da sorveteria com a Candi eles estavam discutindo, provavelmente por que o Collin tinha assinado aquilo – Eu não acredito que ele também está metido nisso.
- Viram só, eles fazem tudo em família! – Ryan deu risada – Não duvido nada que a pirralhinha esteja no meio.
- Jamais, em hipótese alguma repita isso Ryan! – falei ríspido.
- Opa, desculpa! – ele levantou os braços em sinal de paz – Esqueci que ela é a sua protegida!
- Ela não é a minha protegida! – franzi o cenho – Ela é só uma inocente!
- Todo mundo é inocente Justin, você mesmo sabe disso! – murmurou sarcástico.
- Eu não tô com cabeça pra discutir com você hoje! – sai de perto dele – Vamos Emma, eu tenho um longo dia pela frente.
- Encontre o papel assinado pelo Collin e tudo vai estar em nossas mãos! – disse Chaz – Ele deve esconder isso no escritório dele, em algum cofre, eu sei lá, tem que ter algum lugar nessa casa, com esse papel vamos ter provas suficientes pra mandar ele pro quinto dos infernos.
- Tudo bem, vou procurar hoje mesmo! – assenti caminhando até a porta.
- Bieber aconteceu alguma coisa? – Chaz perguntou antes que eu passasse pela porta.
- Não aconteceu nada! – segui em frente sem olhar pra trás.
Emma veio logo atrás de mim e adentramos o elevador em total silêncio. Merda. Agora sim as coisas estavam mesmo perto do fim. Com a assinatura do Collin tudo está oficialmente fodido. Por que eles tinham que ser tão filhos da puta? Porra já basta dinheiro público, agora eles querem lucrar com drogas também? Eu estava incrédulo com tudo que tinha ouvido e descobrido sobre eles nesses últimos meses. Thomas Mackenzie você é o maior salafrário que eu já conheci. Ao chegar ao primeiro andar me direcionei até a saída sem se quer falar com alguém. Destravei a porta e me joguei no banco de motorista suspirando ofegantemente, afundei meus dedos no meu cabelo bufando, eu não fazia ideia de como as coisas seriam dali pra frente. Tudo que eu sabia era que eu amava a Candice e que eu não suportaria viver sem ela e vê-la triste.
- Qual o seu problema? – Emma me despertou do transe entrando no carro – Você deveria ficar feliz por que parece que as coisas estão se resolvendo.
- Você não entende! – balbuciei dando ré no carro – É mais complexo do que você imagina!
- Me explica então! – ela me olhava com curiosidade – Eu quero saber.
Maneei a cabeça prestando atenção no trânsito e ignorei as suas palavras. Ela fungou e começou a trocar SMS com alguém enquanto eu dirigia para o restaurante mais próximo. Era hora do almoço e eu estava faminto, pois não tinha tomado café da manhã. Parei em frente ao Grizzles e me certifiquei de que era permitido estacionar ali afinal da última vez recebi uma bela de uma multa. Emma saiu do carro já entrando no restaurante, ela gostou da ideia até por que não estava muito a fim de cozinhar. Na noite passada ela fez um purê dos céus, ela realmente aprendeu com a mãe dela, ela cozinha muito bem, se você quer me conquistar, faça uma comida deliciosa e já é meio caminho andado. Emma escolheu uma das mesas perto da janela enorme de vidro que nos dava a vista da rua que estava com um trânsito infernal. Olhamos o cardápio em silêncio e alguns poucos minutos depois a garçonete veio anotar o pedido.
- Eu quero macarrão ao molho branco! – pedi com um meio sorriso – E um vinho branco.
- Certo, e a senhorita? – ela se referiu a Emma.
- Eu quero o mesmo. – ela sorriu largamente sendo educada.
A moça anotou os pedidos e saiu. Sempre que eu quero comer macarrão venho aqui por que de toda Jacksonville esse o é o único lugar que tem um macarrão gostoso, nada que possa ser comparado ao da minha vó e da minha mãe, mas ainda assim. Olhei para Emma por algum tempo, ela estava de cabeça baixa prestando atenção em alguma coisa no celular, aquilo era irritante, finalmente entendi como a Candi se sentiu quando eu a deixei no vácuo ontem quando saímos.
- Emma! – chamei sua atenção e ela levantou o olhar até mim – Não quer saber o que aconteceu?
- Achei que você não quisesse falar! – ela guardou o celular na bolsa.
- Desculpa! – falei dando de ombros – Mas é que é complicado pra mim.
- O que é tão complicado?
- O Thomas Mackenzie, ele é o prefeito dessa cidade.
- Isso eu já sei, e também um filho da puta.
- Ele é o pai da Candice! – disse rapidamente.
- Candice? – ela arqueou a sobrancelha – Aquela maluquinha que estava na sua casa ontem? – assenti – Ai meu Deus Bieber, você está encrencado!
- Eu fui contratado para ser o segurança dela pelo próprio pai dela, uma jogada genial para que eu descobrisse coisas sobre ele foi tão fácil, mas ai eu me apaixonei por ela, e agora nós estamos juntos, mas o Chaz ainda não sabe e eu não sei o que fazer.
- Você só tem uma opção Justin! – sua voz soou autoritária, eu sabia exatamente o que ela estava prestes a dizer e eu não queria em hipótese alguma ouvir aquilo.
- Nem fodendo que eu vou terminar com a Candi! 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

LEIAM AQUI

Oiie gente tudo bem?? Vcs já devem estar acostumados com a minha demora pra postar né? Mad--Mmas dessa vez teve um motivo; Justin Bieber no Brasil!! eu fui no copacabana palace ver ele e vi ele tava tão lindo sorrindo, e no domingo fui no show aqui no rio foi maravilhoso ele é tão perfeito eu chorei muito, passdei mal mas valeu a pena ver squele homem lindo, eu não sinto minhas pernas direito de tanto que eu ffiquei em pé tipo, mais de 10 hrs em pé naquele sol imagina? mas de qualquet jeito foi perfeito, exceto a parte que ficamos o DiA TODO ouvindo michael jackson, o dia todo mesmo traumatizei kkkk mas é isso ainda essa semana eu posto bjs meus amores, amo vcs

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Protected in Paradise

Capítulo 18 - I love you



Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Protected in Paradise - Capítulo 18 - I love you


Candi P.O.V
- Justin a roupa nem está tão curta assim, para de pirar! - reclamei ajeitando o meu cabelo enquanto olhava no espelho.
- Você não vai sair assim, olha só as suas pernas Candi!
- E dai? Não tem nada demais nessa saia.
- Exatamente, está faltando! - ele se levantou abaixando a saia- Faltando pano.
- Você é muito besta! - ri pelo nariz.
- Olha só esse decote, parece até que seus peitos vão saltar dai de dentro.
- Nossa, que exagero cara! - caminhei até o closet e peguei uma jaqueta - Agora ficou melhor? Podemos ir?
- Não Candi, se você não trocar de roupa nós não vamos a lugar nenhum.
- Porra Justin! - bati a bolsa na escrivaninha com raiva.
Ele cruzou os braços e se sentou na ponta da cama fazendo cara feia. Chutei a porta do closet e troquei a merda da roupa. Coloquei uma blusinha amarela de manga e uma calça branca, eu odeio sair assim durante o dia, é tão desnecessário. Justin é muito idiota, o que tinha demais naquela roupa? Nada, nada mesmo. Ele deu um sorrisinho vitorioso quando me viu saindo do closet. Eu queria matar aquele garoto.
- Satisfeito? - arqueei a sobrancelha bolada.
- Essa é a minha Candi! - ele riu e me abraçou pela cintura- Por que você é só minha.
- Idiota. - resmunguei passando na frente dele.
Não tinha ninguém em casa além dos funcionários. Avisei pra Zoe que ia sair com o Justin e nós fomos até o carro que estava no estacionamento. Eu não fazia ideia de pra onde ele me levaria, até por que era uma manhã de segunda-feira, era um feriado. Já tinha mais de meia hora que a gente tinha saído de casa e não tínhamos trocado nenhuma palavra, ele apenas pousava sua mão em minha coxa quando não estava trocando de marcha. Era um silêncio bom, não incomodava nem um pouco.
- Hoje está calor né? - ele me olhou por um breve segundo.
- Tá.
- E o que você faz quando tá calor?- ele pressionou minha coxa com mais força rindo.
- Justin você quer transar agora?
- Credo Candice! - ele tirou a mão da minha coxa- Como você é pervertida!
- Fica falando de calor ai.
- Diferente de você, eu vou a soverteria quando estou com calor! - ele disse me fazendo rir assim que estacionou o carro em frente a uma sorveteria gigantesca.
Nós descemos do carro e ele pegou minha mão, isso me fez estremecer, era a primeira vez que saíamos juntos, tipo juntos mesmo. É tão estranho, quer dizer, eu fico tentando acreditar que é mesmo real, que sonhos se tornam realidade. As mulheres olhando pra ele e podendo ter a certeza de que é meu, é meu e de mais ninguém. Nós nos sentamos em uma mesa de uma varanda, o vento soprava forte lá o que deixava tudo mais agradável. Logo uma garçonete veio anotar nossos pedidos, mas a garota estava com um decote do tamanho do céu, como podem permitir que ela vista um uniforme assim? Ela mordeu os lábios ao perguntar para o Justin o que nós íamos querer.
- Amor você quer de que? - ele perguntou sorrindo como se a garota nem existisse.
- Pode ser qualquer coisa. - falei revirando os olhos.
- Milk Shake, o que acha?
- Tá ótimo. - falei olhando pra ele, não queria ver aquela vadia.
- Pode ser dois Milk Shakes médios de morango então.
- Ok gato. - falou a garota anotando o pedido com cara de safada.
- Eu não quero sair com você Justin, eu quero ficar em casa pra sempre, essas mulheres de hoje em dia não podem ver homem que caem matando! - bufei.
- Que isso amor, eu sou todinho seu. - ele esbarrou sua cintura no balcão quando veio me dar um selinho.
- É mesmo? - sorri maliciosa- Hum, achei isso interessante.
- É - ele se levantou - Agora deixa ir ali rapidinho.
- Aonde? - perguntei confusa.
- Esqueci de pedir pra colocar calda...
- Não precisa.
- Mas eu quero calda.
- Justin...
- Confia em mim porra, eu só vou pedir uma calda!
- Então vai caralho! - cruzei os braços desviando os olhos dele e ele saiu sem falar nada.
Não devia era ter saído de casa, que saco, parece que sempre dá tudo errado, parece que tudo conspira contra nós. Se o mundo tivesse menos putas talvez fosse mais fácil. Ele demorou uns dez minutos pra voltar, sabe o que é dez minutos? Ele conseguiu me irritar de verdade, eu já estava quase pegando a minha bolsa e indo embora de táxi. Mas ai ele finalmente apareceu me olhando todo sorridente. Eu não entendi aquilo, aliás, eu não entendi por que a gente tinha que sair numa tarde chata como aquela. Ele apenas se sentou de volta no seu lugar sem dizer nada. Nunca ficamos tão sem assunto na vida.
Ele começou a rir vendo algumas coisas no celular. Eu estava com tanta raiva cara, por que ele faz isso? Me chama pra sair, essas putas ficam dando em cima dele, me deixa sozinha, dai ele volta e fica mexendo no celular? Vai se foder. Eu queria ir embora, queria ir embora naquele exato momento. Batia os dedos em cima da mesa impacientemente quando um garçom apareceu, ele tinha os cabelos negros bem desgrenhados, era ajeitado o rapaz. Ele colocou o meu Milk Shake e o do Justin em cima da mesa, parecia estar congelando, uma delicia. Mas o que me surpreendeu foi uma caixa amarela que ele colocou ao lado do meu Milk Shake. Olhei confusa para aquilo, não estava entendendo nada.
- Pra que isso? - perguntei encarando aqueles olhos acinzentados.
- É um presente para a Srta. Mackenzie!
- Sou eu. - ri pelo nariz- Mas por quê? Quem mandou?
- Cortesia da casa por causa do feriado.
- Ham?
- Espero que você goste. - ele se retirou dando uma piscada para Justin que continuava mexendo no celular despreocupadamente.
- Esse cara é doido! - falei rindo e observando a caixinha linda em minhas mãos - Olha só o que ele trouxe pra mim.
Justin nem fez questão de olhar pra mim, era como se nada fosse tão interessante como as coisas que ele via no celular. Balancei a cabeça irritada por sua ignorância e então pressionei a caixa com violência em minhas mãos. Mas ela era dura, não amaçou nem um pouco. Devia ser uma balinha ou algo assim. Suspirei e abri sem ânimo algum, e ao ver que tinha outra caixinha amarela dentro dela fiquei mais desanimada ainda. Porém abri a outra caixinha e arregalei os olhos ao ver um anel de brilhantes que reluzia resplandecentemente, ele era prata e tinha um coração com pedras douradas, rodeado de strass. Fiquei simplesmente sem expressão. Por que eles me deram isso? Não fazia sentido nenhum, aquele joia devia ser caríssima. Justin arqueou uma sobrancelha para fitar minha expressão e então eu retirei o anel de dentro da caixinha, tinha um bilhete logo mais abaixo, o abri rapidamente.
“Quer namorar comigo marrentinha? - J”.
Meu queixo caiu. Só então pude perceber que tinha o nome dele no anel, o nome do Justin. Caramba, era inacreditável. Aquele idiota conseguiu me enganar, eu estava simplesmente sem reação. Sim, esse foi um dos únicos momentos na minha vida em que as palavras simplesmente fugiram. Olhei para ele com os olhos arregalados e ele estava sorrindo como um bobo, aquele sorriso perfeito, aquela covinha, aquelas pintinhas quase imperceptíveis em seu rosto, a perfeição era a única palavra que o descreveria naquele momento.
- J-Justin! - gaguejei.
- Não vai responder? - ele riu se levantando e se ajoelhou ao meu lado - Eu acho que eu mereço um sim.
- Não acredito que você fez isso! - tinha um sorriso largo nos lábios.
- Maluquinha Mackenzie tu quer ser minha namorada? - ele colocou o anel no meu dedo- Por que olha eu já sei que sou doido por estar fazendo isso levando em consideração de que você é uma pirralhinha mas a verdade é que eu sou doido em você Candi, você vira o meu mundo de pernas pro ar, eu penso você, penso muito em você, eu quero ficar do teu lado, quero te ajudar nos momentos que tu precisar e quero ser o teu porto seguro, quero te proteger, te mimar, brigar contigo quanto tu fizer besteira, o que é inevitável. - ele riu - Sei lá, só quero ser o único homem da sua vida.
- Eu te amo bobão, eu te amo demais. - pulei no pescoço dele e acabamos caindo no chão despertando a atenção de todos que ali estavam.
- Isso quer dizer um sim? - perguntou rindo quando nos levantamos.
- Isso quer dizer mil vezes sim! - selei nossos lábios - Pra sempre.
- Amor tem um parque ali na esquina, o que acha de andarmos lá?
- Vamos ué.
- Tá, só vou pagar a conta.
Ele se virou com seu Milk Shake na mão e eu peguei o meu e tomei um pouquinho. Estava bem gelado, muito delicioso. Mas eu não conseguia raciocinar direito, só conseguia pensar em como eu estava feliz, eu queria sorrir até pras paredes, por que a felicidade dentro de mim era tão grande que eu precisava compartilhar com o mundo. Que ele era tudo pra mim, que ele era tudo o que eu precisava e que aquilo nunca iria ter um fim. Quando ele voltou entrelaçamos nossas mãos e saímos da sorveteria a caminho do parque que já podia ser visto, fica a menos de duas quadras dali. Era um parque lindo, a grama era tão tão tão verdinha que parecia cenário de filme. Arrisco a compara-la com a grama do Central Park de Nova Iorque.
- Justin eu ainda quero entender por que ela vai ter que ficar no seu apartamento! - reclamei me referindo a Emma, sua ex-namorada irritante que resolveu aparecer.
- Candi é você que eu amo, ela faz parte do meu passado.
- Se fizesse mesmo ela não estaria no seu presente.
- Eu não pedi pra ela aparecer tá bom? - falou soltando minha mão - E ela só vai ficar lá em casa até arrumar um apartamento.
- Aposto que ela vai fazer o possível pra isso demorar anos.
- Candi para com isso! - pediu irritado- Poxa, eu tô com você, eu amo você.
- Eu me sinto insegura. - falei abaixando o olhar- E você não coopera, tem uma vadia no seu apartamento a cada cinco segundos.
- Elas não são vadias, elas são a minha vizinha e a minha ex-namorada.
- Ah é? - ri debochada - E você sabe o que os filmes dizem sobre vizinhas e ex-namoradas?
- Não, e isso não importa por que isso aqui não é um filme, é vida real e eu sou seu.
- O que você disse? - deixei escapar um sorriso - Repete...
- Eu disse que eu sou seu! - ele sussurrou em meu ouvido me deixando toda arrepiada.
Ficamos no parque por pelo menos meia hora e depois fomos embora pra casa. Durante o caminho permanecemos em um clima apaixonado, eu preciso dizer que era completamente surreal o fato de eu e ele estarmos juntos e eu estar com um anel que ele me deu? Justin parou o carro na garagem onde o papai estava com o Collin. Eles pareciam discutir, estavam gritando um com o outro. Me assustei ao ver a cena, Justin não estava diferente. Assim que eles nos viram pararam de brigar.
- Filha, você chegou! - papai disse receoso.
- Sim, nós fomos a sorveteria. - falei ainda estranhando - O que aconteceu?
- Como assim o que aconteceu? - Collin perguntou.
- Vocês estavam brigando!
- Não, está tudo bem- ele garantiu.
- Collin você estavam discutindo, eu vi! - afirmei - Pai o senhor estava todo nervoso.
- São só negócios, problemas, entendeu? Tô estressado, depois a gente se fala.
- Mas pai...
- Candice eu disse depois a gente se fala!
- Que saco! - bufei caminhando para a porta de entrada depois que ele entrou no carro com o Collin.
Justin seguiu atrás de mim. Minha mãe estava sentada no sofá com as mãos no rosto, quase não podia escutar, mas ela chorava baixo apoiando os cotovelos em suas pernas. Aquilo partiu o meu coração.
- Mãe! Mãe o que aconteceu? - me agachei ao seu lado.
- Candice? - ela levantou a cabeça enxugando as lágrimas- Não aconteceu nada querida.
- A senhora está chorando...
- Não. - ela segurou meu braço - Eu estou bem, são só negócios.
- É o que vocês sempre dizem. - resmunguei- Por que o Collin pode saber de tudo e eu não?
- Por que não é nada demais. - ela finalmente notou a presença do Justin - Oi Bieber!
- Boa tarde Srta. Mackenzie! - Justin lançou um meio sorriso pra ela- Está tudo bem mesmo?
- Está sim, é sério. O que acha de levar a Candi lá pra cima? Minha cabeça está doendo.
- Tudo bem, vamos Candi! - ele puxou meu braço para que eu me levantasse.
- Mãe não vai mesmo dizer?
- Eu já disse, não é nada Candi. - ela garantiu recuperando seu humor de sempre.
- Tá, sei. Qualquer coisa me chama tá bom?
Ela assentiu com um sorriso triste e forçado. Justin entrelaçou sua mão em minha cintura e a outra no ombro e fomos para o meu quarto. Eu estava realmente preocupada, eles estão estressados sempre, quase todos os dias, o que diabos está acontecendo? Por que eu não posso saber? E só achei que fizesse parte da família, eu tenho esse direito também. Justin me encostou na parede fria e fechou a porta trancando a mesma o que despertou em mim um sorriso malicioso. Suas mãos seguraram meu rosto e nossos lábios logo se encontraram.
Permiti que sua língua quente invadisse minha boca de imediato, a sintonia era inacreditável, era um beijo calmo, lento, apaixonado, aqueles beijos em que dá pra sentir todas as sensações, as melhores sensações. Ele então começou a dar leves mordidas na minha língua sugando-a lentamente, chupei seu lábio inferior retrucando e ele riu colando ainda mais nossos corpos. Suas mãos deslizaram-se até a minha coxa e o seu toque me fez estremecer dos pés a cabeça. Eu ainda não sei descrever essa sensação, a de quando ele me toca, isso muda tudo, eu perco a razão, perco o sentido, e só ele, só ele passa a existir pra mim.
Justin parou suas mãos em minha cintura apertando as laterais com força enquanto seus lábios chupavam meu pescoço, eu estava indo a loucura, ele começou a puxar minha calça e eu o ajudei desabotoando os botões de sua camisa xadrez. Seu peitoral logo estava desnudo, sarado e sexy. Mordi os lábios passeando minhas mãos por todo aquele tanquinho e mordi novamente seu lábio inferior puxando seus braços para envolta de minha cintura. Ele riu travesso e me segurou no colo, passei minhas pernas em sua cintura e coloquei meus braços em volta de seu pescoço. Nossos lábios se encostaram novamente agora de forma selvagem e ele caminhou até a cama em um ato desesperado por sexo.
Eu se quer vi quando ele arrancou minha blusa e a jogou em qualquer canto daquele quarto, eu mal conseguia raciocinar direito, eu só queria tê-lo dentro de mim, eu estava completamente submissa e entregue a ele. Justin abriu o meu sutiã com um sorriso maroto nos lábios e então ele começou a lamber ao redor do bico de um dos meus seios que rapidamente ficou duro, era muito bom, eu dava leves gemidos fechando os olhos e então ele começou a suga-los enquanto uma de suas mãos estimulava minha intimidade. Oh Deus, aquilo era demais! Minha amiguinha já estava toda molhada, ele estimulava meu clitóris com tanta rapidez que não demorou menos que 45 segundos para eu chegar ao meu primeiro orgasmo.
- Aw Bieber, você é muito bom nisso! - gemi em seu ouvido quando ele puxou minha calcinha mordendo os lábios.
Ele riu safado e tirou sua calça ficando apenas de Box. Em seguida ficou por cima de mim novamente, ele deu a língua pedindo passagem e então começou a explorar cada canto da minha boca depois que ela foi concedida. Seu pal roçava em minha intimidade me fazendo arfar, essas preliminares me deixam doidas. Seus beijos foram descendo, ele lambeu a minha virilha mordendo-a de leve e então abocanhou minha vagina que já estava umedecida. Um grito de prazer ecoou pelo quarto enquanto sua língua brincava com meu clitóris, mordi os lábios com força tentando amenizar a vontade enorme que eu tinha de explodir, mas estava ficando cada vez mais impossível. Sua língua penetrou minha vagina e eu me contorci de dor sem acreditar que era possível existir algo melhor que isso no mundo, ele apertava minhas coxas e sua cabeça fazia vários movimentos enquanto sua língua se aprofundava cada vez mais em minha vagina. Assim que atingi o prazer ele subiu pra cima sorrindo sapeca e beijou minha testa que estava suada, ele tirou os cabelos grudados colocando-os atrás da orelha e beijou lentamente os meus lábios. Abri os olhos vendo o seu sorriso, foi involuntário sorrir de volta.
Segurei sua nuca puxando ele para mais perto, mordi o lóbulo de sua orelha sussurrando algumas perdições em seu ouvido. Ele riu safado passando suas mãos por debaixo das minhas costas colando ainda mais os nossos corpos. Meus seios tocavam seu peitoral assim como as nossas intimidades que eram separadas apenas por sua Box. Estávamos completamente entregues aquele momento, por mim eu nunca mais pararia. Eu tentava recuperar o compasse da minha respiração que ainda estava ofegante, suas mãos deslizavam por todo o meu corpo como se a cada segundo ele descobrisse uma nova parte dele. Seus toques, seus beijos, seu cheiro, aquilo me deixava maluca. Eu me sentia completamente vidrada naquele ser dos olhos castanhos, como se eu estivesse presa a ele para todo o sempre.
Puxei sua cueca para baixo e ele terminou de tira-la e jogou no chão. Seu pênis enorme estava ereto, quase explodindo. Sorri maliciosa ao vê-lo, eu queria fazer alguma coisa com ele, quer dizer, eu queria por a minha boca e me deliciar com ele, mas eu não tinha essa coragem, quer dizer, eu não sabia como fazer aquilo. Justin se deitou novamente em cima de mim o que afastou aqueles pensamentos, ele segurou a base de seu pênis e começou a roça-lo em minha intimidade, gemia baixo em seu ouvido e ele se sentia fodão ao ouvir minha voz tremula, eu estava quase implorando pra ele parar de me torturar quando ele finalmente penetrou em mim. Chega de preliminares, ele foi direto ao ponto, suas entocadas eram violentas, era apenas a segunda vez que eu fazia aquilo, minha vagina ainda era super apertada e aquilo parecia ser a melhor sensação do mundo pra ele, doía um pouco, mas eu não queria reclamar por que era a melhor dor que eu já tinha sentido em toda a minha vida, aliás, eu poderia sentir isso para sempre e nunca em hipótese alguma reclamaria.
Eu arranhava suas costas e ele pressionava seus lábios contra o meu para abafar os gemidos, ele estava penetrando cada vez mais rápido. Logo senti seu líquido quente sendo derramado dentro de mim, mas ele não parou, continuou penetrando até a minha vagina mastigar seu pal indicando que eu tinha chegado ao orgasmo pela quarta vez. Joguei a cabeça para trás tentando controlar a respiração, ai meu Deus eu tinha chegado a todos os meus limites. Ele tirou seu membro de dentro de mim, agora seus cabelos loiros escuros também grudavam em sua testa, ele beijou meus lábios suavidade e a sua respiração descompassada ainda me fazia tremer. Olhei em seus olhos sorrindo bobamente e por um segundo desejei que o tempo parasse que aquele momento se congelasse por toda a eternidade. Ele caiu para o outro lado da cama demonstrando cansaço e eu me aconcheguei em seu peitoral, ele me abraçou e beijou o topo de minha cabeça, puxei o lençol branco e fino tapando nós dois, apesar do calor imenso nós estávamos nus. Eu não sei o que aconteceu depois, adormeci ali em seus braços, protegida no paraíso.
Justin P.O. V
Meus braços a envolviam por completo, eu piscava os olhos freneticamente tentando me acostumar com a claridade alaranjada que invadia o quarto pela janela que estava aberta. Olhei para ela novamente, Candi dormia um anjo, sim, como um anjo que ela parece ser quando está de olhos de fechados. Nós tínhamos transado pela segunda vez e eu tentava encontrar na minha memória qualquer outra transa mais foda do que aquela. Mas era impossível encontrar, aquela garota tinha o poder de me deixar doido, alucinado e eu tinha chegado a um ponto em que era impossível recuar, eu precisava dela, era ela, era somente ela. Me desvencilhei de seu corpo com todo o cuidado para que ela não acordasse. Encontrei minha Box em baixo da cama e soltei uma risada abafada ao ver a sua calcinha rasgada no meio do quarto. Vesti minha calça e peguei o meu celular, já era mais de quatro horas da tarde, eu tinha que ir embora. Após vestir a camiseta fui até o banheiro ajeitar o meu cabelo molhando alguns fios para refazer o topete. Quando voltei para o quarto à danadinha estava escorada na cabeceira da cama com os cabelos bagunçados e uma cara de sono que a deixava tremendamente engraçada.
- Acordou dorminhoca! - apoiei os dois braços no coxão e me curvei para beija-la.
- Que horas são? - sua voz saiu quase imperceptível.
- Hora de eu ir embora! - falei me esquivando.
- Que isso amor! - disse manhosa - Fica aqui comigo!
- Não Candi, eu não posso.
- Por quê?
- Trabalho da faculdade. - menti - Olha, você tem que estudar também, amanhã você tem aula.
- Você sabe que eu já passei em todas as matérias e agora só falam sobre a formatura.
- Ótimo, então escolham o melhor bufê! - me levantei da cama.
- Amor, vem cá! - ela me puxou de volta - Tem certeza que precisa ir? - ela soltou o lençol deixando a mostra seus fartos seios desnudos.
- Eu tenho que ir Candice! - desviei o olhar - Eu vou te buscar na escola amanhã.
- Mas amor...
- Não insiste, eu preciso mesmo ir.
- Tá. - ela bufou.
- Mas eu te amo tá chatinha? - me virei pra ela e mordisquei de leve seu seio esquerdo a fazendo rir - Não se esquece de tomar o ante concepcional, eu coloquei em cima da escrivaninha!
- Aham. - ela sorriu sapeca - Vai mesmo me buscar?
- Eu prometo que sim.
- Vai ser lindo! - ela disse se levantando nua em direção ao banheiro - As meninas vão morrer de inveja de mim!
- É só com isso que se preocupa? - perguntei num tom alto para que ela ouvisse.
- Não, mas é uma ótima sensação, saber que você tem o que todas querem.
Dei risada.
- Candi você é uma figura!
- E você é um gostoso! - ela saiu do banheiro e se sentou no meu colo colocando uma perna de cada lado.
- Vai trocar de roupa! - murmurei baixo, seus seios estavam na minha cara.
- Na verdade eu queria que você ficasse mais um pouco...
- Candi! - ela me olhou - Eu te amo.
- Eu também te amo! - ela sorriu e segurou minha nuca, seus doces lábios pediram passagem e eu fechei os olhos sentindo sua língua invadir minha boca calmamente para que ambos sentíssemos tudo que aquele beijo pudesse nos proporcionar - E pra provar isso, vou deixar você ir.
- Obrigada por ser tão compreensiva! - falei a fazendo rir.
- Mas amanhã você vai dormir aqui em casa entendeu?
- Tá louca? - arregalei os olhos- Candi seu pai não nos deu essa liberdade...
- Meu pai não tá nem ai pra nada, você viu só como ele te idolatra? Até parece que ele gosta mais de você do que de mim.
- Você é mesmo muito exagerada! - exclamei rindo, até por que era tão irônico o que ela tinha dito uma vez que porra, eu estava infiltrado ali para investigar ele, para descobrir seus podres e coloca-lo atrás das grades. Thomas Mackenzie, você está confiando no cara errado. Ponto pra mim.
- Vai dormir aqui né? - ela saiu de cima de mim caminhando até o seu closet.
- Vou ver! - disse me levantando da cama e a seguindo até lá.
- Por favor, Justin! - ela tinha acabado de colocar um sutiã.
- Eu já disse que vou ver! - puxei sua cintura contra meu corpo antes que ela colocasse a calcinha que estava em suas mãos, então beijei seus lábios rapidamente-Agora eu tenho que ir!
- Quando chegar em casa me manda SMS e não olhe e nem converse com aquela vadia que veio do Canadá. - ordenou fazendo careta.
- Me diz como eu não vou conversar com ela se ela está morando na minha casa? - perguntei rindo dos ciúmes exagerados dela.
- Se vira! - resmungou procurando por uma blusa.
- Vou ver o que posso fazer a respeito! - disse e me esquivei para dar um último selinho nela- Qualquer coisa é só me ligar!
Ela assentiu com um meio sorriso e eu sai do quarto. Não tinha ninguém no andar de baixo, nem a Zoe. Peguei meu carro na garagem e fui direto pra casa. Acho que tinha uns cinco minutos que eu tinha saído da casa da Candi quando o celular começou a apitar no meu bolso esquerdo. Peguei-o sem desviar os olhos do volante e tinha chegado um SMS dela.
"Você devia voltar a ser o meu segurança, gostava da exclusividade! Te amo gatinho, já estou com saudades - C”.
Gargalhei assim que terminei de ler aquilo e continuei a dirigir. Essa é a minha Candi. Nisso acabei me lembrando de que não tinha ligado pro Chaz. Eu precisava contar pra ele o mais rápido possível o que estava acontecendo. É um tanto confuso, mas é real, estamos juntos e isso muda muitas coisas. Alguns poucos minutos depois cheguei ao meu apartamento. Emma estava sentada no sofá vestida apenas com uma lingerie lisa de ceda que batia em suas coxas. Ela estava vidrada na TV comendo um balde de pipoca que estava pela metade. Ela sorriu ao notar minha presença e eu apenas devolvi um sorriso sem graça e caminhei até a cozinha. Peguei um copo de Uísque e coloquei algumas pedras de gelo, depois voltei pra sala e me sentei ao seu lado. Estava passando Friends, um seriado de TV americano que eu adoro e que nós costumávamos assistir juntos quando namorávamos. De repente ela me olhou como se já soubesse o que eu estava pensando.
- O terceiro episódio da segunda temporada sempre foi o nosso preferido. - ela sorriu largamente oferecendo pipoca - E sua personagem preferida sempre a foi a Jeniffer Aniston só por que ela largou o noivo no altar.
- Isso é legal tá! - falei rindo e pegando um pouco de pipoca- Você gostava do Ross e dizia que queria ter uma filha como a Emma, a filha que eles tiveram lembra?
- E ainda quero! - disse séria - Sabe, ela é uma gatinha, eu quero apertar ela a cada segundo que tem uma cena dela.
- Ela é uma criança normal, não vi nada demais, está falando isso só por que ela tem o seu nome.
- Que ousadia! - exclamou como se aquilo fosse um absurdo - Seu tapado, não é nada disso, ela é fofa e ponto. - ela fez bico - Você não a acha uma criança adorável?
- Igual vodca e água de coco.
- Idiota! - ela deu um tapa no meu pescoço- Acho que você só vai ser sensível no dia que você tiver seus próprios filhos.
- Mas eu sou sensível! - protestei - Muito sensível, aliás.
- Sensível? - ela pigarreou- Você?
- Aham, já se esqueceu de quantas vezes eu comprei flores pra você?
- Uau, isso que é sensibilidade, você sempre me trazia margaridas e eu ficava espirrando por duas semanas seguidas.
- É mesmo! - gargalhei ao me lembrar daquilo- Só que você nunca reclamou, eu achei que gostava.
- É que era tão fofo que eu tinha vergonha de dizer que tinha alergia, por mais que isso aconteça, elas sempre serão as minhas preferidas.
- Pelo menos eram flores bonitas.
- Você fez o seu melhor Bieber! - ela riu - Aliás, minha mãe plantou algumas delas e elas brotaram acredita?
- Sério? - perguntei surpreso.
- Sim, o jardim está repleto de margaridas.
- E ai você fica espirrando o tempo inteiro?
- Não besta! - ela me deu outro tapa - Eu não fico muito no jardim.
- Estou com saudades da sua mãe, eu gostava do purê de batata que ela fazia.
- Ela ainda me diz que nós temos que nos casar! - falou rindo- Mas olha quanto ao purê eu faço no jantar se você quiser, ela me ensinou direitinho.
- Graças a Deus ganhei uma cozinheira!
- Não se acostuma não, logo eu arrumo um apartamento e você morre de fome.
- Eu pago uma senhora, mas ela está viajando desde semana passada e isso é horrível por que eu não sei fazer nada.
- Mentira, você sabe fazer noodles. - ela riu provavelmente se lembrando de quando eu coloquei molho de limão no noodles e ele ficou preto por que eu coloquei no micro-ondas, cara, vou rir pra sempre disso.
- Não me lembra de uma coisa dessas! - pedi rindo - Olha, eu estava tentando impressionar os seus pais e fiz uma merda.
- Eles gostaram de você, é isso que importa! - ela não conseguia conter o riso.
- E tudo acabou em quatro pessoas comendo pizza.